— Você pode...Puta que pariu. — Wayne geme colocando as mãos sobre os olhos. — Você pode ir embora? — Eu, uh, poderia. — Ele olha para Wayne com diversão. — Mas o motorista de Ambrose está esperando a Heather. — Então seja lá oque estavam fazendo, terão que deixar para uma próxima vez. Wayne lhe deu um olhar duro, cruzou os braços e ergueu o nariz.— Ela não precisa ir agora se não quiser. — Wayne me olha, com carinho, com suas mãos no bolso e da um sorriso, com os lábios selados. Oh, eu queria ficar. Juro que queria. Mas quando o reconhecimento de toda essa situação finalmente bateu em mim, eu não pude deixar de sentir um pesar. Não era certo, eu não deveria estar com Wayne. Céus, eu gozei com os lábios de Wayne. O homem, que em seis meses, iria assassinar o meu marido. Rapidamente, me senti frustrada sobre meu ato anterior, e o pior de tudo, é que eu havia gostado. — Eu, hm, realmente preciso ir Wayne. Seus olhos brilham com satisfação, quando ele viu que eu não o havia c
Muitas coisas passaram pela minha cabeça enquanto eu ia com os policiais até o hospital mais próximo. Mas, nenhum desses pensamentos, se aproximou de ser tristeza. Os oficiais, resolveram tudo, então eu só precisei chegar a área do CTI, no hospital. — Você pode ir vê-lo se quiser. — Um oficial me olhou com pesar. — Eu avisei a enfermeira chefe. Ela permitiu acesso. O médico que está cuidando dele, vai te acompanhar. Olhei para o lado, para a enfermeira que me olhou com profunda tristeza. Enquanto caminhava ao meu lado. — Só posso liberar sua entrada até aqui. Um outro médico vem ao meu encontro: — Donna Johnson? Eu confirmo. — Sou o Doutor Robert, sou especialista em intubação e danos cerebrais. Acho que gostaria de ver o seu marido? Em modo automático, forço os meus pés a caminharem com ele, até uma área restrita com pacientes entubados. Ele mostrou um paciente, do outro lado do vidro. Sebastian, Havia um tubo em sua boca e um em seu nariz, muitos fios da medic
Eu encaro por baixo dos meus cílios, Steven, ele prepara um chá para nós, apesar de eu suspeitar que ele faz no intuito de acalmar a tempestade dentro de mim. — Beba um pouco, vai ajudar. Com minhas mãos trêmulas, pego a xícara assoprando um pouco. A xícara preferida de Sebastian, e ele, nunca mais estaria aqui para segurá-la. — Era a preferida dele. — Minha voz sai amarga. — Eu, eu sinto muito Donna. — Steven, me olha com ternura. Como se ele entendesse o meu sofrimento. Embora, isso que sinto não seja sofrimento. Meu coração dói, mas não dá maneira que as pessoas esperam. É só deleite com a situação. Eu parecia estar em uma espécie de realidade paralela. Eu estava atônita. A frase do médico, ainda ecoava na minha cabeça. Esse tipo de coisa não aconteciam com pessoas como eu. — Você tem alguém, alguém da sua família para quem queira ligar? — Questiona. — E-eu não tenho. — Largo o chá na mesa e encaro os seus olhos azuis, preocupados comigo. — Eu perdi meus pais aind
Um mês depois Sentei na mesa da cozinha, avaliando as contas para o próximo mês deixadas por Sebastian. Graças a alguns dos seus vícios, como cigarro e bebidas, nós não tínhamos uma poupança para ser usada em emergências. Alguns dos seus amigos policiais, se ofereceram para me ajudar com as despesas, desde que Sebastian ainda estava em coma, e eu não receberia uma pensão até que ele estivesse oficialmente morto. No entanto eu não podia, maior que isso, eu não queria. Não queria nada de qualquer amigo dele. Eu havia me inscrito há alguns dias em algumas vagas de emprego locais. Mas não era fácil quando se não havia nem terminado o ensino superior e muito menos se especializado em nada. Eu não era mais tão jovem, com vinte e sete anos, era quase impossível que eu conseguisse trabalhar em alguma boutique, já que os lojistas preferiam as jovens. O posto de gasolina era considerado perigoso e a farmácia não aceitava alguém sem a formação necessária...me deixando quase sem opções. Olhei
Wayne parece divertido quando fala: — Você está muito nervoso para quem não está interessado. — Ele se joga no sofá na minha frente. Bufo, passando a mão pelo rosto. — Você pode parar de encher a porra do saco. Wayne ignora o meu comentário, levantando e indo até a geladeira. — Nenhuma cerveja. — Ele revira os olhos. — Beba água. — Empurro o manual para ele. Estamos na metade da estante, quando Donna vem em nossa direção. E estou temporariamente atordoado por tanta beleza. Ela usa um vestido preto com pequenas girassóis desenhados, e suas alças são de amarrar. O vestido não é curto, bate pouco acima do joelho e apesar de Donna ser magra, ele marca seu corpo em todos os lugares corretos. Automaticamente, minha boca enche de água, Donna talvez não saiba, mas ela é linda, ela é linda de morrer. Seus cabelos estão soltos, e ouso dizer que ela usa até um pouco de maquiagem. Ele só parecia...bem. É nesse momento, em que eu deveria olhar em seus olhos, desde que ela tem seus olhos pre
É um desgostoNada além de um desgostoAmá-lo até os seus braços se quebraremEntão ele a decepciona – Bonnie Tyler Eu encarei a parede de mármore na minha frente, enquanto tomava um banho gelado, tão gelado que faziam meus dentes trincarem. Então, eu penso em mim, na Heather de dois anos atrás. Com a minha fé cega em meu marido.Eu colocaria a mão no fogo por Frank. Eu faria qualquer coisa por Frank. Mas então, ele me traiu, me passou para trás, sem pensar duas vezes. Da forma mais cruel e desonesta que um homem pode fazer com uma mulher. Frank me fez tomar atitudes que eu jamais imaginaria. Me fez mergulhar em um mar de ira. Me tornou uma mulher que eu jamais imaginaria. Ele me fez contratar um assassino:Wayne Não deveríamos ter ficado tão próximos, mas olhe só para mim, eu era uma tempestade de calamidades. Guardando tanta coisa em mim, que sentia que eu era uma bomba, prestes a explodir. A forma que Wayne me olhava, me deixava com as pernas bambasA maneira que
— Não está acontecendo nada. — Digo entre dentes. — Ela deveria cuidar mais da sua própria vida, agora que tem um bebê a caminho. Também não tenho tempo para sua vida fútil. — Woll, alguém parece irritada. — Ele soltou um suspiro, derrubando seu queixo para baixo e olhando para mim como se eu estivesse dito a pior das ofensas a Stacy. — Se isso é sobre nós não termos tido um bebê ainda...— Ele une as sobrancelhas em confusão. Só pode ser brincadeira. — É isso que acha? — Pisco atordoada. — Que estou com ciúmes porque ainda não temos um bebê? — Eu não vejo outra explicação para isso querida. Vocês sempre foram amigas, e agora ela precisa se queixar para mim, porque sente a sua falta. Eu abri e fechei a boca, odiando a diversão que peguei em seu tom. Ele estava rindo de mim.— Olha, — Ele concluiu. — Ela disse que você a está ignorando. Era para ser uma surpresa, mas ela deseja que nós dois sejamos os padrinhos da criança. Nesse momento, eu me imaginei subindo na mesa, e ac
Eu lentamente me endireitei, ajustando a minha postura. — Você é uma das mulheres mais poderosas do país. E sinceramente, eu não passei no seu apartamento acidentalmente. Seu olhar vagou lentamente pelo meu corpo. — Você pode passar por uma mudança no visual e ir para uma festa conosco hoje a noite. — Wayne te mandou? — fico subitamente nervosa com a possibilidade. — Ele mandou te convidar, ele achou que você não havia aceitado o convite dele. Mas uma mudança no visual, eu quem estou propondo. — Eu realmente queria ir. Mas tenho um jantar no salão imperial da cidade. Algo sobre um leilão. — Reviro os olhos. — Bom, nesse caso, oque acha de marcarmos outro dia? Encolhendo os ombros, sorrio gentil. — Eu aceito. — Pisco para ele. — Porém, não outro dia. Gostaria de fazer isso hoje. Connor, bate as mãos, empolgado. — Oh Deus! Eu não acredito nisso. — Ele se levanta. — Eu conheço umas lojas maravilhosas, na verdade, o único problema é hm, dinheiro. Não acho que as lo