Ao sair do hotel, meu celular vibrou em meu bolso. Era Stephen, nós não nos víamos há bons seis anos. Isso não afetou nada em nossa amizade, éramos melhores amigos, quase irmãos, bom, eu era mais irmão dele do que aquele filho da puta do Sebastian. Fomos ao colegial juntos, e servimos na mesma guarnição. O destino no entanto tem um jeito peculiar de mudar os caminhos, enquanto Stephen se tornou um tenente honroso e muito bem visado dentro das forças armadas, eu era conhecido como fantasma. Ótimo com as armas e facas, sumia feito vento e fazia as coisas por meios um pouco questionáveis. Faziam dois dias que ele havia retornado a cidade. Depois de outros desencontros, marcamos em um bar há alguns metros de distância. — Irmão! — Stephen está sentado na mesa de canto. A postura relaxada enquanto toma água. — Agora é um Marica? — Direciono o olhar brincalhão para água.— Você sabe que eu não bebo. — Ele sorri. E levanta para nos cumprimentarmos. Stephen é um homem que até minha masc
A noite, está tensa, depois de limpar a cozinha, Donna parece totalmente diferente. Ela está me evitando mais do que a primeira vez que eu estive aqui. Talvez seja só medo de que Alguém tenha nós escutado. O time rival de Sebastian estava perdendo, e os homens estavam agitados. Enquanto um dela, foi atender um telefonema, outro estava fumando um cigarro no sofáO ar ao meu redor se comprime e eu viro.— Vem, senta aqui um pouco. — Ele puxou Donna, em direção ao seu colo na poltrona. Seus braços possessivos estavam em volta da cintura fina dela e ele afastou seus cabelos, beijando seu pescoço de maneira voluptuosa. Percebi enquanto ele subiu alguns centímetros da sua mão, pelas suas coxas. E o corpo de Donna tencionou. Suas mãos, que agarraram os cabelos dela sem muita gentileza. — Se-sebastian...— Ela sussurra baixo. — Sebastian, t-t-temos, uh, visitas. Ele ignora seu apelo. E sua mão, sobe alguns centímetros mais, em direção a sua calcinha. Os amigos de Sebastian pareciam
— Então é para você que meu irmão vai fazer um serviço. — ele faz uma arminha com a mão, faz um barulho de tiro com a boca e depois assopra. Oferecendo-lhe nada mais do que um olhar rebelde, Ambrose reclama: — Deus! Connor, você poderia levar isso a sério? As bochechas de Connor ficam vermelhas, e de alguma maneira, ele me lembra o seu irmão. Com seu cabelo loiro e olhos claros. — Desculpa amor. O clima aqui estava meio tenso, queria descontrair. — Você sabe que o seu irmão, bem...— Ele vira a minha bebida. — Sabe que ele vai...— Tudo bem! Corto Ambrose. — Não precisamos falar disso. Eu só preciso esquecer isso por um dia. — Já sei! — Ele bate palmas empolgado. — Você precisa ter um orgasmo, bom, longo e repetitivo. Isto é. — Seus lábios se levantam em um sorriso de escárnio. — Não necessariamente com a mesma pessoa. Você é bonita e jovem. Tem que pôr essa boceta para trabalhar.— Você só pode estar de brincadeira. — Comento nervosa, minha bochecha ganhando um tom carmesi
— Tem certeza que quer ficar aqui senhora? O taxista me olha, sua fisionomia estranha enquanto dou o dinheiro a ele. — Sim, eu tenho. — Tentei firmar a minha voz um pouco bêbada. O céu troveja, e algumas gotas grossas de chuva, começam a cair. Desço do táxi, em frente a boate de Wayne, tem algumas pessoas na frente, se escondendo na marquise esperando táxi, oque faz com que eu não me sinta tão sozinha. — Já está fechando. — Um segurança na porta fala. — Não vou consumir nada. Só preciso usar o banheiro. — Minto. Ele me olha com desconfiança, mas aceita o dinheiro só pra eu usar o banheiro. — Se não sair em cinco minutos vou entrar e te tirar de lá. Eu engulo seco, meus olhos percorrem o ambiente quase vazio, com luzes coloridas que só pioraram a minha tonteira.Não vejo Wayne.— Hey. — O barman daquele dia me cutucou. — Nosso horário de funcionamento já acabou. — Eu sei. — Ergo meu queixo para parecer um pouco mais afrontosa. — Garota, — Ele ri um pouco. — Não s
Eu engulo seco, e encaro Wayne sem graça. — Não me dei conta do horário. — A minha voz é baixa e ainda tingida de vergonha. — Você está corando? — Ele apertou os lábios, tentando esconder um sorriso. Deixei escapar um suspiro forte, tentando por atrás da orelha uma mexa de cabelo inexistente. — Você poderia simplesmente... — Eu cerrei a mandíbula. — Poderia oque? — Ele atravessa para o meu lado. — Vamos...complete. Eu forço um biquinho, e cruzo os braços sobre o peito olhando para ele de forma desafiadora. — Vamos, — Ele dá um sorriso de escárnio. — Ou sempre deixa os outros falarem por você? — Eu não deixo...eu não... — Baixei a cabeça, fechando os olhos e tentando me acalmar.— Sim, — Ele colocou um dedo debaixo do meu queixo, inclinando a minha cabeça para cima enquanto sua voz suavizava.. — Você deixa. — Você não sabe oque está falando. — Levando do banco, e bufo. Meus olhos quentes de raiva.Ele fechou o espaço entre nós, mas eu me recusei a ir um centímetro para trás. Wa
Fico subitamente nervosa, quando ele da um passo em minha direção, me obrigando a deixar meu suco e recuar até o balcão. — Primeiro, — Meu batimento cardíaco troveja nos meus ouvidos. Principalmente, porque não satisfeito com a nossa proximidade, ele me prende contra o balcão da cozinha com braços poderosos de cada lado meu.— Não me chame de Senhor Wayne. Wayne basta. Eu engoli seco, concordado. Impossivelmente, ele se inclina mais para perto, com sua mão que vai até a minha nuca, nossos rostos próximos, eu encaro os seus olhos azuis, incapaz de me mexer. Ele leva seus lábios até a minha orelha, e sussurra: — Segundo, eu gosto da minha roupa em você. Meu coração bate contra a minha caixa torácica dolorosamente, e eu tenho que abafar um gemido quando ele puxa o meu coque, soltando o meu cabelo, que vai em ondas suaves pelas minhas costas.— Seus cabelos são lindos Heather. — Ele desvia o olhar para mim, e eu não sei muito bem oque fazer com essa afirmação. Mas mordo meus lá
— Você pode...Puta que pariu. — Wayne geme colocando as mãos sobre os olhos. — Você pode ir embora? — Eu, uh, poderia. — Ele olha para Wayne com diversão. — Mas o motorista de Ambrose está esperando a Heather. — Então seja lá oque estavam fazendo, terão que deixar para uma próxima vez. Wayne lhe deu um olhar duro, cruzou os braços e ergueu o nariz.— Ela não precisa ir agora se não quiser. — Wayne me olha, com carinho, com suas mãos no bolso e da um sorriso, com os lábios selados. Oh, eu queria ficar. Juro que queria. Mas quando o reconhecimento de toda essa situação finalmente bateu em mim, eu não pude deixar de sentir um pesar. Não era certo, eu não deveria estar com Wayne. Céus, eu gozei com os lábios de Wayne. O homem, que em seis meses, iria assassinar o meu marido. Rapidamente, me senti frustrada sobre meu ato anterior, e o pior de tudo, é que eu havia gostado. — Eu, hm, realmente preciso ir Wayne. Seus olhos brilham com satisfação, quando ele viu que eu não o havia c
Muitas coisas passaram pela minha cabeça enquanto eu ia com os policiais até o hospital mais próximo. Mas, nenhum desses pensamentos, se aproximou de ser tristeza. Os oficiais, resolveram tudo, então eu só precisei chegar a área do CTI, no hospital. — Você pode ir vê-lo se quiser. — Um oficial me olhou com pesar. — Eu avisei a enfermeira chefe. Ela permitiu acesso. O médico que está cuidando dele, vai te acompanhar. Olhei para o lado, para a enfermeira que me olhou com profunda tristeza. Enquanto caminhava ao meu lado. — Só posso liberar sua entrada até aqui. Um outro médico vem ao meu encontro: — Donna Johnson? Eu confirmo. — Sou o Doutor Robert, sou especialista em intubação e danos cerebrais. Acho que gostaria de ver o seu marido? Em modo automático, forço os meus pés a caminharem com ele, até uma área restrita com pacientes entubados. Ele mostrou um paciente, do outro lado do vidro. Sebastian, Havia um tubo em sua boca e um em seu nariz, muitos fios da medic