O cheiro das manhãs em Rabat e o cheiro vindo da cozinha é inspirador e hoje o dia será bem agitado. Enquanto os cozinheiros cuidam dos salgados, doces e um belo bolo de aniversario para Hafiz as barulhentas e agitadas irmãs de Hafiz e de Abdul ajudam Avaliz na decoração da grande sala. Avaliz resolveu levar Hafiz até a sala para perguntar-lhe sobre o que ele preferia para a decoração se rosas vermelhas ou amarelas.
Com muita ternura e carinho Avaliz com duas rosas nas mãos abaixa ficando bem próxima de Hafiz na sua cadeira de rodas.
-Olhe querido como são belas! Qual a sua preferida? Hafiz toca os cabelos de Avaliz, olha em seus olhos e responde:
-São belas e perfumadas como você. Mas eu prefiro lírios nas pilastras e elas somente as pétalas de varias cores dentro do chafariz. As suas pétalas misturadas exalam mais perfumes e ficam livres de seus espinhos. Veja.
Sob o olhar de Avaliz Hafiz Zafar destrói as duas rosas colocando as pétalas nas mãos de Avaliz e depois lhe mostra os agudos espinhos nos caules.
-Esta bem. Hoje você manda. Tudo ai ficar perfeito para a sua noite. Avaliz beija de leve os lábios de Hafiz que fecha os olhos para sentir Avaliz. Ambos não percebem a aproximação de Abdul Zafar que chega sorrateiro girando o seu grande anel no dedo. Finge uma tosse, quase um rosnar de um coiote. Avaliz se levanta e se depara com Abdul Zafar bem próximo deles.
-Irmão Hafiz eu estou vindo da cozinha e lá estão trabalhando em delicias da culinária árabe e brasileira. Creio que foi tudo ideia de sua enfermeira. Abdul fala olhando com os seus olhos de coiote para Avaliz.
-Ora irmão Abdul não trate Avaliz ‘como’ enfermeira. Afinal ela já faz parte da nossa família. Eu não gosto que trate Avaliz só como uma profissional. E eu sei que meu irmão não é um mal educado.
-Desculpe. Foi mal como eu me expressei. Na verdade eu quis elogiar os preparativos e as ideias de Avaliz para o seu aniversario. Abdul beija o rosto do irmão e completa: - Estou com inveja. Essa é a verdade. Peço desculpas também para você Avaliz. Avaliz só dá um leve sorriso e afasta já falando com as outras mulheres vestidas de roupas árabes.
Avaliz observa de longe os dois irmãos conversando e faz comparações entre os dois.
-Como são diferentes. Hafiz Zafar é meigo, frágil é como uma criança carente e desamparada. Abdul Zafar é viril, serio, olhar mal, só posso compará-lo a um coiote selvagem. Um serviçal deixa muitos vasos de lírios próximos às pilastras e Avaliz afasta e percebe que Hafiz Zafar tem razão. Os lírios ficaram lindos ao lado das pilastras e os chafarizes sem palavras para descrever a beleza com as pétalas de rosas sobre a água. Avaliz pede para as irmãs Zafar terminarem a decoração e vai de encontro a Hafiz que agora esta só sem a presença de Abdul Zafar.
-Querido, parece cansado. Vamos! Eu vou levá-lo para o quarto. Você precisa descansar um pouco. Depois vou banhá-lo e prepara-lo para receber os seus convidados. Avaliz pede a ajuda de um serviçal para levar Hafiz para o quarto.
-Esta bem. Hafiz Zafar obedece Avaliz como uma criança.
No quarto Avaliz esta acomodando Hafiz em sua cama. Ele a puxa para si olha no seu rosto e entre beijos e mordidas leves nos lábios murmura.
-Obrigada! É a minha melhor festa de aniversario. Eu amo você. Amo muito.
- Você merece. Agora descanse um pouco. Eu volto para ajudá-lo a se vestir. Avaliz foi para a cozinha auxiliar os cozinheiros sobre como iria ficar a grande mesa no centro do salão. E também como deveriam servir os convidados.
Ao entrar no seu quarto Avaliz se deparou com dois pacotes em sua cama. Procurou bilhetes e não acreditava naquele belo e longo vestido vermelho com parte das costas e mangas trabalhadas com rendas. O vestido estava acompanhado de um belíssimo par de sandálias. Era obvio que era para ser usados naquela noite na festa de aniversario de Hafiz. Mas qual dos irmãos estava a presentear? Avaliz sentou se na cama e se lembrou dos dois irmãos conversando no salão. Hafiz lhe daria algo mais angelical. Tudo estava muito parecido com Abdul. Avaliz olhou novamente o vestido e decidiu que não importava qual dos dois irmãos havia lhe presenteado. Iria usar, sim.
Foi até o quarto de Hafiz e o ajudou a banhar e a se vestir. Ele estava muito magro, mas mesmo assim ficou lindo com a sua roupa árabe. Ele preferiu assim.
-Hum... Você esta lindo! Avaliz fala beijando o rosto de Hafiz Zafar e completa: -Os convidados já estão para chegar. Vou pedir para um serviçal que venha lhe buscar e logo desço. Preciso me vestir.
-Esta bem. Fica bem linda para Hafiz. Avaliz joga lhe beijos e bate a porta. Avaliz vestiu o longo vestido vermelho e calçou as sandálias. Tudo era de muito bom gosto. Ela sentiu se sensual sem ficar vulgar. Resolveu deixar os cabelos soltos sobre a renda das costas do vestido. Avaliz se maquiou e foi para o salão.
Assim que entrou no salão os olhares a seguiram enquanto se dirigia até Hafiz Zafar que a olhava deslumbrado.
-Nossa! Você é muito bonita. Hafiz Zafar fala olhando para Avaliz que toca seu rosto e fala: - Obrigada! Vamos! Vou leva-lo para conversar com os seus primos. Ela leva Hafiz até um grupo de parentes. Cumprimenta todos, beija o rosto de Hafiz e se afasta pedindo ao serviçal que os sirva.
Avaliz esta indo em direção ao doutor Faisal e outros convidados e também especialistas em insuficiência cardíaca.
Enquanto o grupo conversa sobre as dificuldades para uma pessoa ser transplantada Abdul com suas vestes árabes de cor gelo e o seu lenço árabe vermelho na cabeça se dirige rumo a eles. Avaliz não se sentiu confortável ao ver como o coiote a olhava. Abdul Zafar com o seu hábito de girar o seu anel de um lado para o outro parou bem ao lado de Avaliz e começou a participar do assunto. Ele se vira pega um copo com enfeites de folhas de hortelã o qual leva bem devagar a boca. Abdul Zafar coloca uma das mãos para trás e como o grupo se posicionava próximo de uma pilastra decorada com vasos de lírios o coiote se aproveitou para constranger a sua vitima. Abdul se aproveitou do interesse de Avaliz pela a explicação do doutor Faisal sobre novos estudos em relação a transplantes de coração colocou sua mão nas nádegas de Avaliz onde apalpava de um lado deslizava sua mão para o outro lado e apalpava dando leves apertões. Avaliz muito constrangida olhava para ele com ódio. Aquele homem era astucioso. Com uma das mãos levava o copo a boca e participando do assunto ninguém jamais imaginaria que sua outra mão apertava as nádegas de Avaliz. Até que doutor Faisal percebeu algo de estranho na face de Avaliz e no meio de suas explicações questionou:
-A senhorita Avaliz esta bem?
-Sim... Com licença. Eu vou ver se Hafiz esta bem. Fiquem todos bem à vontade. Logo vamos cantar os parabéns. Avaliz se posicionou ao lado de Hafiz Zafar e do velho árabe Hassan Zafar e dos sobrinhos do velho árabe que não tiravam os olhos da bela Avaliz.
Avaliz olhou com ódio para Abdul Zafar que lhe mostrou o copo de bebida e sorriu como se nada tivesse acontecido.
-Essa princesa aqui é minha Avaliz. Hafiz Zafar fala e completa: -É a responsável por essa maravilhosa recepção. Como ela é brasileira resolveu misturar os cardápios árabe e brasileiro.
-E esta tudo uma delicia. Elogia um árabe grandalhão com as mãos cheias de salgados e doces colocando ambos na boca ao mesmo tempo.
Outro árabe completa: -Só não vale passar mal. Vai devagar primo. Entre risadas Hafiz Zafar fala.
-Não vou emprestar os cuidados de minha bela Avaliz. Hoje ela esqueceu tudo que aprendeu sobre enfermagem.
-Senhor Hassan poderia convidar todos para cantar os parabéns enquanto levo Hafiz para ficar próximo do bolo.
Avaliz fala e logo é atendida pelo o velho árabe que se junta as suas esposas e filhos e anuncia que vão cantar os parabéns e em seguida terá a beleza das dançarinas árabes.
Após os parabéns Avaliz percebeu que conseguiu fazer Hafiz feliz com a sua festa de aniversario. Ele e os outros homens batiam palmas olhando as mulheres dançando músicas árabes.
Avaliz se afastou um pouco e foi para a sacada ficar um pouco a sós. Estava lembrando-se de sua tia no Brasil. Avaliz estava perdida nas recordações de sua infância, aniversários, final de ano, presentes e mesa posta... ela não percebeu o aproximar vagaroso do coiote.
Abdul Zafar falou ao ouvido de Avaliz despertando-a. Assustada tentou se afastar do coiote que a impediu não saindo de sua frente.
-Esta muito sensual. O presente é de meu irmão Hafiz, mas a escolha e gosto são meus. Ele pediu-me que comprasse. Modéstia a parte eu tenho muito bom gosto. Abdul Zafar está tão próximo de Avaliz que ela sente seu hálito de chá de hortelã. Ela tenta passar e é impedida pelas as grandes mãos daquele homem e com os seus olhos de coiote a reprime deixando-a sem movimentos.
-Por favor... Por... Abdul Zafar a pega pelos ombros e a beija com brutalidade. Um beijo difícil de ser interpretado. Beijo de ódio? Amor? Paixão? Ciúmes? Ou apenas disputa entre irmãos?
Avaliz esta a empurra-lo enquanto uma de suas mãos, ou melhor, patas esta abaixo de sua cintura e a outra grudada em seus seios.
Avaliz não encontra outra saída a não ser agredir. Ao perceber que Abdul Zafar estava muito excitado ela finge ceder aos seus beijos e gruda uma de suas mãos em seus testículos. Apertando cada vez mais enquanto Abdul Zafar se rende agachando de dor. Avaliz consegue escapar de sua armadilha.
Avaliz olha para Abdul Zafar encolhido com as mãos entre as pernas e gemendo de dor anda rápido olha para trás e fala: - Não toque em mim. Não coloque suas patas nojentas em mim!
A festa já esta no fim. Avaliz percebe que Hafiz esta com sono, então propõem de leva-lo para o quarto.
-Querido já é tarde. Vamos?! É hora de recolher.
-Verdade. Só não gosto de despedidas. Vamos sem ninguém notar. Hafiz Zafar pede enquanto Avaliz empurra sua cadeira de rodas.
Avaliz ajuda Hafiz a vestir seu pijama e o coloca em sua cama. Assim que ela se vira ele pega a sua mão.
-Eu mereço outro presente. O ultimo e mais importante de todos. Dorme comigo hoje...
-Meu bem todos os dias você me convence a dormir com você em sua cama... Avaliz não termina de falar e Hafiz a puxa...
-Você me entendeu... Tire toda a sua roupa e deita aqui... Hafiz levanta o deu cobre leito e completa: - Por favor... Não me negue o meu melhor presente.
-Você não pode... Avaliz não termina.
-Posso... Posso ser feliz... Posso fazer amor com você... Vem eu não vou sentir mal. Eu prometo... Hafiz Zafar implora.
-Esta bem. Vou desligar as luzes e me despir. Avaliz retira toda a sua roupa e deita junto de Hafiz Zafar que a cobre com carinho e começa a beijá-la devagar e não demorou estavam fazendo amor com movimentos lentos e cuidadosos como dois adolescentes.
-Obrigada pelo o vestido.
- Abdul colocou junto o meu cartão? Hafiz sussurra nos ouvidos de Avaliz.
Estavam se beijando em meio aos sussurros e gemidos e não perceberam a porta do quarto se abrindo e os olhos maus de um coiote que os espiavam.
O amanhecer em Rabat não deixou de brilhar e exalar perfume de vida e esperança, mas a noite para Avaliz havia sido difícil. Hafiz havia sentido-se mal a noite toda e ela havia se esforçado para agir somente como enfermeira mas o seu coração agia sem razão e técnica uma vez que nele Hafiz Zafar não representava apenas um paciente. Avaliz tentava evitar que tudo se misturasse, tentou ser somente uma profissional da saúde, mas infelizmente o seu coração não entendeu sobre pesos e medidas. Para maiores complicações ainda tinha os olhos selvagens de Abdul Zafar que vez ou outra a perseguia no grande palacete da família Zafar. Isso incomodava, Avaliz sentia ser espiada sempre, chegando a olhar para os lados, pois, era hábito do coiote vigiá-la com os seus olhos de fera misteriosa. Às vezes se pegava arrependida de ter aceitado a proposta de Abdul Zafar de sair de seu paí
Avaliz esta trocando os medicamentos de Hafiz e a pensar que esta cada vez mais difícil permanecer junto do coiote que a insulta a todo o momento, suportar o olhar de censura do velho árabe Hassan Zafar e enfrentar com otimismo a frágil saúde de Hafiz. “Por mais que isso vai me doer e eu sei que vou me culpar por todo o resto de minha vida, mas o melhor que eu faço é voltar para o Brasil.”. -Uma flor por seus pensamentos. Hafiz entra em sua cadeira de rodas conduzido por Abdul e seus olhos de coiote. -Obrigada! É uma bela flor. Avaliz pega a flor sem muito entusiasmo. -Esta tudo bem com você? Hafiz pergunta preocupado. -Sim... Esta. Avaliz responde sendo ‘devorada’ viva por Abdul que esta com os seus olhos de coiote a
O sol do amanhecer em Rabat naquela manhã parecia diferente. O sol atrevido e radiante entrava pelas janelas do grande palacete dos Zafar. Desde que cheguei a Rabat o amanhecer de Marrocos desperta o dia com o sol mais alaranjado e radiante do que nos outros lugares do mundo, o cheiro, o canto dos pássaros e até as plantas saúdam esse amanhecer especial que se repete a cada final das noites onde a lua e as estrelas brilham tanto que parece sorrirem para o mundo. Eu não sei, mas curiosamente a cada dia que se aproxima da cirurgia de transplante do coração de Hafiz as manhãs de Rabat estão cinza, o sol não está tão alaranjado e tão pouco radiante. Eu tento deixar a enfermeira técnica agir, mas a ‘Avaliz mulher’ não deixa e me pego olhando para ele como se fosse a ultima vez. Coincidência ou não, mas até o jardim perdeu o seu colorido. Até o balançar das flores pelo o vento me lembra um adeus. Sempre clamo a Deus por Hafiz. E vejo a sua família clamar a Alláh por ele, tenho visto Abdul Zafar na sacada orando com os braços para o alto e em linguagem árabe.Capítulo 9 MANHÃS CINZAS
O amanhecer em Rabat perdeu o brilho. O canto alegre dos pássaros no jardim após a partida de Hafiz fere os ouvidos revelando profunda tristeza. As noites frias em Rabat se tornaram mais frias e mais negras e sem pressa de chegar ao fim para dar lugar ao dia. “Evito sair do meu quarto. Tudo no grande palácio da família Zafar lembra Hafiz, o cheiro de seu sabonete e de sua colônia... Vejo o seu rosto e o seu meigo sorriso todos os milésimos de segundos do dia. E se não bastasse a sua essência me perturbar durante o dia acordo a noite falando com Hafiz. É tudo tão real... Ouvir a sua voz gritando por mim na sacada... Surreal. Mas sem pensar, na esperança de vê-lo novamente saí correndo apenas de camisola e minha alma respondia ao seu chamado”. -Hafiz?! Estou indo! Avaliz responde subindo as escadas que levam a grande sacada.
Doutor Faisal me liberou para passar no jardim, tomar sol e respirar ar puro, mas tudo com muito cuidado. A minha barriga, ou melhor, a ‘nossa’ barriga já está grande. Às vezes me pego pensando em Hafiz.Sinto saudade. Mas me sinto feliz em ter um filho dele. Ainda não sei como vou explicar ao meu filho, ou se ele irá entender pois Abdul será o pai. Eu me acostumei com ele andando nu no meu quarto, insistindo em ficar dentro do banheiro junto comigo enquanto uso o vaso sanitário ou me banhando. E agora que o bebê se movimenta ele passa horas com a mão na minha barriga sentindo os movimentos do bebê. Senti vergonha quando Abdul perguntou ao doutor Faisal se nós poderíamos fazer amor. Se não iria prejudicar o bebê. Às vezes Abdul é só um homem meigo e carinhoso. Doutor Faisal é quase da família e como profissional respondeu que sim, mas sem exageros. E depois é impossível resistir aos olhos do coiote aos
CARMEM APARECIDA GOMESIpameri-Goiás-BrasilFormada em Pedagogia, Bacharel em Direito, Especialista em Ensino superior e Mestre.Obras publicadas e comercializadas no Brasil e Exterior: A menina e o tesouro, A preguiça do cumpade Zé Cochoxi, O colecionador de tatuagens, Os sonhos mágicos de Eloan, O seu Coisa obra publicada especialmente para a participação no FLIC-GO/2016, *Amo eternamente uma única vez um belo romance erótico e Entre o sacro e o profano, primeiro livro poético solo em lançamento. Participações em Obras Antológicas no Brasil e Exterior: Cultive o pólen da vida II e III, Felizes pelo jardim II, Além da terra, além do céu 2017/2018, Tempo de Magia 2017, Luz de Natal 2018, Eu jardineiro, Belas artes, Momento poético, Elas e as letras, Antologia mulheres pela a paz 2018 e edições de Antologias Fênix-Logos, Revista Eisfluênc
Dizem que em Rabat-Marrocos o sol é mais belo e a lua brilha mais e que as paixões são eternas. Bem, isso até pode ser verídico, mas o que ocorre com os irmãos Zafar é tão serio que há algum tempo os filhos e o pai só estão preocupados em correr contra o algoz tempo e consegui um coração saudável para Hafiz Zafar. Um belo rapaz de apenas vinte e nove anos de idade com insuficiência cardíaca grave. -Então doutor, como está meu filho? O velho árabe pergunta ao medico da família Faisal Hanza. -Sabe que eu já me considero da família? Você Hassan é como se fosse meu irmão. Sinto-me no direito de sentir assim, pois, há anos eu cuido de seus filhos. De seus filhos e de suas três esposas. Cuidei também da falecida Aita mãe de Abdul e Hafiz. Desse modo eu vou ser sincero o bastante para que busque providências urgentes. Eu pedi que Abdul também se fizesse presente para saber o quanto gravemente doente está o seu irmão Ha