CAPÍTULO 36

Arthur

O trabalho hoje ficou em segundo plano, enquanto eu espero que me avisem que Catarina chegou. Ando de um lado para o outro e todos já desistiram de mim e do meu humor insuportável.

César está assumindo todos os meus compromissos do dia para me dar suporte. Helena segue como um cão de guarda observando se meu pai, Catarina ou qualquer pessoa que possa estragar minha vida, chega.

Maria Emília já me entregou tanto café e água, que daqui a pouco me afogo.

– Onde você está, meu amor? – Pergunto para o silêncio.

Eu demorei. Eu arrastei o tempo da forma que pude, com medo de afastá-la e agora tenho pressa. Pressa para que ela não tenha ao menos a chance de ouvir tudo de mim mesmo.

Pressa para que ela possa me ouvir, antes de tudo se perder.

Eu queria poder voltar no tempo e refazer as linhas tortas da nossa história. Começaria não tendo saído daquele quarto há dois anos, sem saber seu nome.

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