CAPÍTULO 41

Arthur

Faz duzentas e quarenta horas que estou no inferno. Duzentas e quarenta horas desde que Catarina saiu da Ferraço acompanhada de César e eu não mais a vi. E esses dias foram pesados.

Claro que sou consciente de que ela carregou um peso muito maior ao sentir que sua vida foi usada para um fim.

Seus olhos cobertos em decepção e mágoa estão tatuados em minha mente. Eles me encaravam acusadores por não cumprir qualquer uma das minhas promessas.

A primeira, de respeitá-la como profissional. A segunda de aceitar que sua caminhada ao meu lado seria livre e a terceira e mais importante: amá-la por si mesma e não pautado no que ela poderia me oferecer.

As palavras de Antônio há dois meses, se concretizaram para ela. Eu a tive tentando encaixá-la na caixinha que eu precisava. Fui injusto e seu silêncio por tanto tempo me

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