CAPÍTULO 38

Arthur

O semblante de Catarina não combina com a feroz determinação que a faz sorrir todos os dias. Ela tenta disfarçar, mas seu semblante e a palidez que parece não querer abandoná-la a denunciam.

Queria tê-la levado ao hospital e garantido que estava tudo bem, mas sua teimosia e raiva não permitiram. Acho que em meses eu nunca a vi doente. Às vezes pulava uma refeição em razão da correria, mas isso nunca teve um efeito relevante, principalmente porque ela compensava na seguinte.

Mas agora não estamos em uma situação normal e o seu corpo não responde de uma forma normal. Insisto em adiarmos a conversa com meu pai, mas desisto, quando ameaça se levantar para abrir a porta. Prefiro que esteja segura em sua poltrona confortável.

Meu pai entra, olhos observadores e um sorriso perspicaz em seu rosto, que me indica um mau sinal. A conversa que tivemos antes de Catarina chegar, sobre ela ter usado artimanhas, me deixa apreens

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