— Você está cometendo um erro em vir aqui. Eu não posso ajudar em nada, nem tenho conhecimento algum do trabalho de vocês. — Tentou argumentar. O homem deu um passo pra frente. Suas mãos se fecharam ao seu lado.Ana deu mais passos para trás, pensando nas vias de fuga e medo gelou suas veias quando lembrou do seu filho indefeso no berço.Olhos escuros se estreitaram perigosamente.— Sei o que está pensando, só fará isso mais doloroso. — toda dúvida que Ana tinha se confirmou, esse homem ia fazer mal a ela. — Sim. — Engoliu em seco. - Por favor, não me machuque eu não sei nada, não tenho como ajudá-lo. Peço desculpas.. Eu não sabia que você estava vindo para visitar o Gael. — Ela não parava de falar tentando acalmar o homem ou sensibiliza-lo de alguma forma. Ele ficou ali, em silêncio, e continuou a olhar para ela.Ana deu mais passos em direção ao escritório de Gael queria manter o homem no andar de baixo, entrou no comodo e rapidamente fechou a porta. Ela suavementeamaldiçoou
Ele grunhiu de raiva, sua mão garrou sua roupa, rasgando-a e deixando Ana seminua . Dor fez Ana gritar quando os dedos dele se cravaram nos músculos de sua coxa. Ela virou para chutá-lo novamente. Ela bateu seu pé no rosto dele.O cara caiu para trás, soltando-a e cambaleando para trás. Sangue escorria deseu nariz onde ela o tinha atingido, mas o olhar furioso em seus olhos lhe assegurou que ela tinha acabado de assinar sua própria sentença de morte.Ela tentou levantar de novo para colocar mais distância entre eles até que chegou na porta de saída.— Acabou para você. — rugiu o homem. Ele levantou uma perna, chutando a porta e fechando-a, ele estava sobre ela novamente. — Eu não vou te matar, vou te quebrar tanto, vou lhe ensinar o preço do ser rebelde. Não quero desapontar seu marido, vou fazer um bom trabalho com seu corpo. Puro terror a atravessou. Ela tentou evitar as mãos dele quando ele se inclinou e se lançou sobre ela, mas ele agarrou o seu cabelo. Outro grito se rasgou
Sorrindo Gael subia para a cobertura.Animado pelo momento com o enteado, as portas do elevador se abriram. Seuolhar varreu a grande sala de estar, procurando por ela quando entrou.Gael indicou que o menino subisse e só saísse do quarto quando a mãe o buscasse e assim a crianças fez.Como de costume seguiu para o escritório, travou quando ouviu vozes agressiva e um choro abafado.Tirou sua arma do coldre e destravou silenciosamente.Abrindo suavemente a sala. Gael congelou na porta aberta à visão de um homem desconhecido, que tinha as calças abaixadas revelando sua bunda nua diante da sua mulher, e quando seus olhares se encontraram, ele viu sangue escorrendo de seu nariz pelo rosto. Um grito abafado fez seu coração quase parar antes da raiva engolfá-lo. Ele se moveu antes mesmo que ele entendesse o que fazia.O homem se virou mais e naquele instante Gael viu o que o corpo do homem escondia.Uma Anastácia suada e curvada sobre o sofá, as mãos dela amarradas atrás das costas, e marc
HORAS DEPOISApós dar os primeiros cuidados a Ana, esquadrinha cada centímetro dela, tive certeza que não foi abusada ou muito machucada. A minha mulher lutou bravamente. Mesmo com contusões e um corte na têmpora estava fisicamente bem, mas era seu emocional que estava preocupado. Passaria alguns dias agradando-a para fazê-la esquecer a tarde de hoje.Liguei para Melina e pedi que passasse essa noite na nossa casa. A presença dela e do meu sobrinho Luan fará bem a Ana. Ela tinha paixão pelo meu bebê, Luan mesmo não sendo meu filho biológico eu tinha-o como um filho de coração e Ana também. As crianças tinham esse dom de colorir o que era feio e sem graça.Deixei todos em casa na proteção do meu irmão Deviam. Ele iniciou uma investigação para mim, quero saber quem é como foi facilitado a entrada do inimigo na minha casa.**********Entrando no armazém, os meus olhos focaram sobre o único anseio das últimas horas.Tinha um freezer no meio do depósito com o infeliz dentro, tinha gelo até
GaelCom o quinto copo cheio em mão, eu virei de uma vez só, inclinando a cabeça para trás, desejava que o álcool pelo menos uma vez entorpecesse-me. Como não era a primeira dose da noite, e com certeza não seria a última. Esperava atingir o meu propósito. Hoje não vou para casa, resolvi pernoitar em outra propriedade que tenho na cidade, um flat que usava para aliviar quando tinha alguma transa interessante, caso não fosse eu resolvia em qualquer lugar mesmo.Não são pouco os anos que estou a frente dessa organização, sou filho de um conselheiro, fui soldado e bem treinado para ser o melhor nesse mundo.Crescer dentro do que hoje é considerado um dos maiores cartéis do país, o caráter dequalquer homem do meu meio seria forjado aqui. Tenho como missão o controle absoluto.Maximus, que se encontrava sentado na minha frente tenta convencer-me a ir para casa, ou ir para minha casa de campo.Como não disse nada. Se manteve com a expressão fechada sinalizava a preocupação com o meu estad
Fazia 48 horas, desde que Gael viu Anastácia pela última vez. Após o atentado, ele achou melhor deixa-la em repouso. Estava agitado, agressivo e seria uma companhia péssima.Ao entrar em casa flash de dois dias atrás o perturbaram novamente. Seu sangue ferveu com a lembrança fazendo-o fechar as mãos em punho, queria poder matar o infeliz novamente.Já era muito tarde, e como previsto todos já dormiam. O silêncio o relaxou, mesmo irritado como estava antes deveria ter voltado para onde pertencia, para o corpo quente da Ana.Apressou-se para as escadas, depois de conferir as crianças caminho para o quarto. Surpreendeu-se que Ana não estava dormindo ou na cama, mas um barulho de água no banheiro chamou sua atenção. Ela estava ainda mergulhada na banheira morna quando Gael apareceu já nu.Seus olhos se iluminaram de desejo e saudade. Seu grande corpo era uma visão maravilhosa, e ostentava uma ereção majestosa. Gael tirava o fôlego dela.Gael sorriu para ela, percebendo sua face corada e s
Ana descansava a sua cabeça no seu tórax. Gael a abraçava bem apertado contra o seu corpo em retribuição. O som do coração dele batia alto na sua orelha.Ana ergueu-se após recuperar o fôlego retirou os seus braços, separando os seus corpos, para sair da banheira.Ele seguiu-a para fora da banheira também, usando uma toalha começou seca-la. As marcas em seu corpo o atormentava. Ela atirando um olhar para ele por cima do ombro, viu a sua raiva evidente e franzi-o a testa para ele o olhando em silêncio.―Eu estou bem, Gael. Eu não sinto nada e não estou a enlouquecer com o que aconteceu.A sua mão subiram para agarrar o seu rosto na sua palma grande.―Eu possuo você. Você pertence-me e não é como todos os outros. E a menos que eu morra farei o que for preciso para manter você bem, segura e feliz.Procurando os seus olhos, ela sorriu.―Bom. Obrigada!Ela enrolou contra o seu corpo grande, ele pegou-a no colo e seguiu para a cama. Sua ereção já dura esfregou o seu sexo nu. Ela enlaçou no s
AnastáciaUma semana depois...Tem sido constante as visitas de Melina e Thalita aqui em casa, nossa aproximação tem sido boa. Assim como eu, Thalita tem se adaptado nesse mundo que formos inserida.Ela era filha de um criminoso Russo, mas nunca teve contato ou conhecimento do mesmo. Morava no Brasil assim como eu, foi por isso que fui sequestrada no lugar dela por engano. Ela trabalhava no prédio que faria a entrevista de emprego.Thalita morava sozinha no Rio de Janeiro e sua mãe e mais dois irmãos no interior.Devido o poder e território que seu pai tinha, seus inimigos e amigos queriam possuí-la para controlar a posição e riqueza que Sr. Luís possuía.Sobre a condições de abrigo e segurança, mesmo obrigada, aceitou casar-se com Deviam para fugir dos possíveis pretendentes da máfia Russa, mas no final acabou sendo casamento real, uma paixão surgiu entre os dois.Conversei com as meninas por horas, assim como mimei um garotinho esperto, o Luan que corria muito e incentivava o Thiag