GaelCom o quinto copo cheio em mão, eu virei de uma vez só, inclinando a cabeça para trás, desejava que o álcool pelo menos uma vez entorpecesse-me. Como não era a primeira dose da noite, e com certeza não seria a última. Esperava atingir o meu propósito. Hoje não vou para casa, resolvi pernoitar em outra propriedade que tenho na cidade, um flat que usava para aliviar quando tinha alguma transa interessante, caso não fosse eu resolvia em qualquer lugar mesmo.Não são pouco os anos que estou a frente dessa organização, sou filho de um conselheiro, fui soldado e bem treinado para ser o melhor nesse mundo.Crescer dentro do que hoje é considerado um dos maiores cartéis do país, o caráter dequalquer homem do meu meio seria forjado aqui. Tenho como missão o controle absoluto.Maximus, que se encontrava sentado na minha frente tenta convencer-me a ir para casa, ou ir para minha casa de campo.Como não disse nada. Se manteve com a expressão fechada sinalizava a preocupação com o meu estad
Fazia 48 horas, desde que Gael viu Anastácia pela última vez. Após o atentado, ele achou melhor deixa-la em repouso. Estava agitado, agressivo e seria uma companhia péssima.Ao entrar em casa flash de dois dias atrás o perturbaram novamente. Seu sangue ferveu com a lembrança fazendo-o fechar as mãos em punho, queria poder matar o infeliz novamente.Já era muito tarde, e como previsto todos já dormiam. O silêncio o relaxou, mesmo irritado como estava antes deveria ter voltado para onde pertencia, para o corpo quente da Ana.Apressou-se para as escadas, depois de conferir as crianças caminho para o quarto. Surpreendeu-se que Ana não estava dormindo ou na cama, mas um barulho de água no banheiro chamou sua atenção. Ela estava ainda mergulhada na banheira morna quando Gael apareceu já nu.Seus olhos se iluminaram de desejo e saudade. Seu grande corpo era uma visão maravilhosa, e ostentava uma ereção majestosa. Gael tirava o fôlego dela.Gael sorriu para ela, percebendo sua face corada e s
Ana descansava a sua cabeça no seu tórax. Gael a abraçava bem apertado contra o seu corpo em retribuição. O som do coração dele batia alto na sua orelha.Ana ergueu-se após recuperar o fôlego retirou os seus braços, separando os seus corpos, para sair da banheira.Ele seguiu-a para fora da banheira também, usando uma toalha começou seca-la. As marcas em seu corpo o atormentava. Ela atirando um olhar para ele por cima do ombro, viu a sua raiva evidente e franzi-o a testa para ele o olhando em silêncio.―Eu estou bem, Gael. Eu não sinto nada e não estou a enlouquecer com o que aconteceu.A sua mão subiram para agarrar o seu rosto na sua palma grande.―Eu possuo você. Você pertence-me e não é como todos os outros. E a menos que eu morra farei o que for preciso para manter você bem, segura e feliz.Procurando os seus olhos, ela sorriu.―Bom. Obrigada!Ela enrolou contra o seu corpo grande, ele pegou-a no colo e seguiu para a cama. Sua ereção já dura esfregou o seu sexo nu. Ela enlaçou no s
AnastáciaUma semana depois...Tem sido constante as visitas de Melina e Thalita aqui em casa, nossa aproximação tem sido boa. Assim como eu, Thalita tem se adaptado nesse mundo que formos inserida.Ela era filha de um criminoso Russo, mas nunca teve contato ou conhecimento do mesmo. Morava no Brasil assim como eu, foi por isso que fui sequestrada no lugar dela por engano. Ela trabalhava no prédio que faria a entrevista de emprego.Thalita morava sozinha no Rio de Janeiro e sua mãe e mais dois irmãos no interior.Devido o poder e território que seu pai tinha, seus inimigos e amigos queriam possuí-la para controlar a posição e riqueza que Sr. Luís possuía.Sobre a condições de abrigo e segurança, mesmo obrigada, aceitou casar-se com Deviam para fugir dos possíveis pretendentes da máfia Russa, mas no final acabou sendo casamento real, uma paixão surgiu entre os dois.Conversei com as meninas por horas, assim como mimei um garotinho esperto, o Luan que corria muito e incentivava o Thiag
GAEL― Máximus o que descobriu, encontrou alguma pista após a análise das câmeras de segurança? Preciso de respostas, não entendo como alguém teve acesso fácil à minha casa sem arrombar uma única porta.― Estamos andando em círculos o tempo todo sabemos que o nosso inimigo é astuto, mas tem que deixar um rastro, uma migalha, qualquer coisa. ― Bato o punho na mesma agitado e fervendo de ódio.Irritado chamo o interfone na mesa da minha secretária ―Izi o Dr. Carlos já mandou o relatório referente ao estado de saúde da Anastácia?―Ainda não, senhor. ― Cobre. Rosno.“Ninguém faz nada direito"―Gael, sei que está irritado, mas sabe que terá sempre uma brecha e inimigos para nos atacar, são as brechas que nos favorece e contrapartida favorece o inimigo também.―Máximus, eu sou o homem que cria as brechas inimigas e não as minhas. Tenho uma reputação que precede e não aceito menos.―Eu quero uma solução definitiva, Maximus. Dê-me uma solução definitiva.― Rastreei quem mais vive dessa famíli
A pedido de Gael, foi reservado um jantar para ele e Anastácia. Essa será a primeira vez que saem juntos para uma noite normal e social.Como ele prometera, fará tudo de forma diferente e isso inclui jantares e eventos sociais.Mandou entregar flores, um vestido atraente, sapatos e uma sexy lingerie.O dia foi agitado como sempre, ele atormentado com a falta de respostas.Sem saber ao certo o que fazer decidiu usar toda a tecnologia que tinha acesso.“O inimigo era estúpido, e ia agir novamente, mas dessa vez ele estará preparado.”Continuou a sua rotina, mas sua mente sempre buscava Anastácia. O seu corpo chamava pelo dela.A noite chegou, 20:00 hs, em ponto uma Anastácia belíssima entrava no restaurante que ele mais gostava. Maximus foi o encarregado de levá-la até Gael.Ela aproximou nervosa e feliz, suas bochechas antes pálidas pelo mal-estar agora estavam coradas como uma menina travessa.Gael de pé a recebeu e com beijo discreto deu-lhe boa noite! Sorrindo Ana retribuiu.― Lind
Já a sós no quarto. Ana ouviu o som da fechadura clicarem, o alto som foi distintivo. Afastando-se da porta, Gael diminuiu o aperto que tinha sobre ela ao mesmo tempo que a colocava no chão, afastou-se e então falou. ― Anastácia.Ele disse o seu nome num tom possessivo, rouco e cheio de emoção.―Tire a sua roupa. Ela hesitou por um segundo,Gael chegou mais perto dela de forma predatória reforçando o pedido.— Tire as suas roupas. Se eu o fizer vou rasgar qualquer coisa que esteja em meu caminho, não estou com sanidade alguma agora.A sua boca abriu e fechou, e imediatamente começou a tirar o vestido que estava, assim como jóias, e o sutiã. Quando ia tirar a maia e a cinta-liga, Gael a impediu.Ele observava-a e num segundo fazia o mesmo de forma enlouquecida, arrancou a camisa tirando botões no processo.Quero você de meia, cinta-liga, salto e nada mais.Ela assistiu.Sem desviar o olhar do dela, apoximou-se novamente a suspendeu pelo quadril e levo-a até a cama.Eu serei rápido ago
AnastáciaSeria de esperar que algum sinal, qualquer que fosse, marcasse o dia em que sua vida sofreria mudanças. Era isso que eu pensava enquanto era preparada para o meu casamento. No dia que fui sequestrada, nada de especial aconteceu.Quando fui reencontrada, também nada aconteceu.E hoje, no dia do nosso casamento, nada nos preparou para o que haveria de acontecer.Eu iria casar por desejo, e Deus, como eu desejava o homem que estará no altar lá embaixo.Já tinha cabelo e maquiagem prontos. Faltava apenas vestir o vestido longo em cetim e uma delicada renda, ele era sem muito enfeite.Na verdade, pensava era em depois do casamento. Em frente ao espelho admirava uma linda lingerie branca rendada e sexy. Então pensei nas mãos dele deslizando por meus longos fios castanho enrolando-os em seus dedos e puxando-me para junto de si.Ouvia-se que no mundo dos mafiosos os casamentos eram acordos de poder, mas não nesse, o único valor que tinha era amor e uma paixão alucinante.Eu não era