GAEL― Máximus o que descobriu, encontrou alguma pista após a análise das câmeras de segurança? Preciso de respostas, não entendo como alguém teve acesso fácil à minha casa sem arrombar uma única porta.― Estamos andando em círculos o tempo todo sabemos que o nosso inimigo é astuto, mas tem que deixar um rastro, uma migalha, qualquer coisa. ― Bato o punho na mesma agitado e fervendo de ódio.Irritado chamo o interfone na mesa da minha secretária ―Izi o Dr. Carlos já mandou o relatório referente ao estado de saúde da Anastácia?―Ainda não, senhor. ― Cobre. Rosno.“Ninguém faz nada direito"―Gael, sei que está irritado, mas sabe que terá sempre uma brecha e inimigos para nos atacar, são as brechas que nos favorece e contrapartida favorece o inimigo também.―Máximus, eu sou o homem que cria as brechas inimigas e não as minhas. Tenho uma reputação que precede e não aceito menos.―Eu quero uma solução definitiva, Maximus. Dê-me uma solução definitiva.― Rastreei quem mais vive dessa famíli
A pedido de Gael, foi reservado um jantar para ele e Anastácia. Essa será a primeira vez que saem juntos para uma noite normal e social.Como ele prometera, fará tudo de forma diferente e isso inclui jantares e eventos sociais.Mandou entregar flores, um vestido atraente, sapatos e uma sexy lingerie.O dia foi agitado como sempre, ele atormentado com a falta de respostas.Sem saber ao certo o que fazer decidiu usar toda a tecnologia que tinha acesso.“O inimigo era estúpido, e ia agir novamente, mas dessa vez ele estará preparado.”Continuou a sua rotina, mas sua mente sempre buscava Anastácia. O seu corpo chamava pelo dela.A noite chegou, 20:00 hs, em ponto uma Anastácia belíssima entrava no restaurante que ele mais gostava. Maximus foi o encarregado de levá-la até Gael.Ela aproximou nervosa e feliz, suas bochechas antes pálidas pelo mal-estar agora estavam coradas como uma menina travessa.Gael de pé a recebeu e com beijo discreto deu-lhe boa noite! Sorrindo Ana retribuiu.― Lind
Já a sós no quarto. Ana ouviu o som da fechadura clicarem, o alto som foi distintivo. Afastando-se da porta, Gael diminuiu o aperto que tinha sobre ela ao mesmo tempo que a colocava no chão, afastou-se e então falou. ― Anastácia.Ele disse o seu nome num tom possessivo, rouco e cheio de emoção.―Tire a sua roupa. Ela hesitou por um segundo,Gael chegou mais perto dela de forma predatória reforçando o pedido.— Tire as suas roupas. Se eu o fizer vou rasgar qualquer coisa que esteja em meu caminho, não estou com sanidade alguma agora.A sua boca abriu e fechou, e imediatamente começou a tirar o vestido que estava, assim como jóias, e o sutiã. Quando ia tirar a maia e a cinta-liga, Gael a impediu.Ele observava-a e num segundo fazia o mesmo de forma enlouquecida, arrancou a camisa tirando botões no processo.Quero você de meia, cinta-liga, salto e nada mais.Ela assistiu.Sem desviar o olhar do dela, apoximou-se novamente a suspendeu pelo quadril e levo-a até a cama.Eu serei rápido ago
AnastáciaSeria de esperar que algum sinal, qualquer que fosse, marcasse o dia em que sua vida sofreria mudanças. Era isso que eu pensava enquanto era preparada para o meu casamento. No dia que fui sequestrada, nada de especial aconteceu.Quando fui reencontrada, também nada aconteceu.E hoje, no dia do nosso casamento, nada nos preparou para o que haveria de acontecer.Eu iria casar por desejo, e Deus, como eu desejava o homem que estará no altar lá embaixo.Já tinha cabelo e maquiagem prontos. Faltava apenas vestir o vestido longo em cetim e uma delicada renda, ele era sem muito enfeite.Na verdade, pensava era em depois do casamento. Em frente ao espelho admirava uma linda lingerie branca rendada e sexy. Então pensei nas mãos dele deslizando por meus longos fios castanho enrolando-os em seus dedos e puxando-me para junto de si.Ouvia-se que no mundo dos mafiosos os casamentos eram acordos de poder, mas não nesse, o único valor que tinha era amor e uma paixão alucinante.Eu não era
GaelOlho para o céu, que começa agora a ficar cheio de nuvens, e sinto aquela estranha sensação apertar o meu peito. Olho em volta contraindo o maxilar.Estou esperando a minha mulher sair pela porta a minha frente a qualquer momento, mas quem vem na minha direção com uma carranca é Devian. O conheço bem demais para saber que alguma merda aconteceu.Antecipo a aproximação dele, e em silêncio caminhamos para o escritório. Lá dentro ele solta de uma vez a última coisa que esperava ouvir.— Gael, envenenaram a Anastácia. — Ouço a sua voz falando algo mais, porém, só vejo ele batendo a boca. Ele parecia falar de muito longe. Eu sentia-me fora do meu corpo agora. — Ela está morta? — Pergunto com um caroço na garganta, temendo uma resposta que irá destruír o meu mundo. — Quase, temos esperanças que ela sobreviva. — Ele fala temendo a minha reação e continua. — A Melina estava com ela na hora que ela começou a passar mal, percebeu os sintomas o que facilitou. Ela administrou logo o an
AnastáciaClaridade.. Consciência.. compreensão.Eu estava apenas sonhando que estava em mais uma das muitas brigas com o pai do meu primeiro filho.Ainda com as minhas pálpebras fechadas eu podia sentir o brilho que os meus olhos e sentidos percebiam pela janela do meu olhar, pela janela da vida.Respiro fundo algumas vezes e ainda sem abrir os olhos me pego a conhecer as sensações que me cercam. A brisa leve que agita sutilmente alguns fios do meu cabelo, o som de pássaros no lado de fora da janela, o cheiro de café recém feito mais o cheiro amadeirado familiar.Em seguida Flash do que passei me vem a tona. Eu estava linda em meu vestido branco para dizer diante de Deus, amigos e parentes "SIM" , para o homem de minha vida. Porém, não foi possível. Mais algumas respirações e sinto lágrimas brotarem incontrolável de meus olhos.Abro os meus olhos calmamente e pisco algumas vezes testando a claridade do ambiente. Estava com a cabeça levemente levantada, o que permite-me ver todo o amb
Gael“O que você faria se tivesse uma oportunidade de se vingar?”, essa foi a primeira pergunta que fiz para mulher na minha frente.Marta, que é a minha mãe. Nunca se preocupou com ninguém além dela mesma. Quando eu tive idade suficiente para compreender isso, parei de tentar uma aproximação. Sabia que era um laço inútil, que ela usaria para manipular eu contra o meu pai. Alguém que ela não escondia ressentimento e raiva.Sempre a via como uma vítima da sua própria ambição e vício, mas no nosso meio quem não era ambicioso? O problema dela sempre foi luxo e poder. Quem pagasse mais a tinha facilmente, sua condição de vida foi por escolha e não necessidade. Essa mulher queria tanto o dinheiro que começou vendendo seu corpo como um pedaço de carne.Após mais uma investigação bem cuidadosa, descubrimos que por anos ela e a irmã vem tramando contra mim e meu pai.Hoje faz sentido todas as pontas soltas. Verdade que o nosso maior inimigo vem de onde menos esperamos. Nunca imaginaria que
AnastáciaO som de porta se abrindo desperto-me do meu sono leve, já era bem tarde dava para sentir, enquanto o vento soprava no meu ouvido sutilmente, fez-me arrepiar inteira.Como num aviso antes mesmo que entre no quarto o sinto, deveria estar perto, mas eu já sabia que ele tinha chegado. Era sempre assim, esse frio que percorria minha espinha.Esse apertar no meu coração, como se eu nunca fosse ser capaz de acostumar-me com a ideia de que esse era o seu mundo.Normalmente as esposas esperavam o seu marido voltar do escritório, porém eu, esperava o meu marido voltar de trocas de tiros. E ele não era o mocinho.Tinha uma guerra lá fora e ele era o monstro que as criava e dominava. Gael era com certeza o mais implacáve de todos elesl. Sua posição no cartel como líder garantia isso. Em minha defesa, eu tinha um Gael que ostentava testosterona e não crueldade.Tínhamos toda uma vida pela frente, mas ela teria dias infernais. Um dia ele poderia nem voltar mais para casa. Isso é banal, ma