Apesar da iluminação da sala ser fraca, formadas por algumas bolas flutuantes luminosas, não tinha como não notar que estava encarando naquele exato momento era algo para o qual não estava preparado para enfrentar de forma alguma.
Todo o chão, as paredes, o teto e os dois últimos degraus estavam cobertos por pequenas aranhas que moviam-se em perfeita sincronia fazendo padrões hipnóticos em sua trama. Parecia um tapete vivo.
-Não tem como passar por aqui... é o fim! Por mais experiente que um mago seja, enfrentar um animal desse é impossível para um só e apenas iniciante. Seja como for, os magos que aprisionaram meu avô não queriam que ele fosse solto, e isso garante praticamente que isso não aconteça.
A aula da segunda semana de fauna e flora do mestre Yann foi exatamente sobre esse tipo de criatura, lembrou Damien:
Cansado, com fome, e sem a menor força para lançar a mais básica das magias, Damien estava de olhos fechados, não queria ver o que o esperava ainda, precisava descansar nem que fosse por alguns minutos, mas precisava.-Outra vez o mesmo barulho, Jules.--alertou Adam em voz baixa para não acordar as meninas.-Engraçado... não ouvi nada. Tem certeza? Você pode estar apreensivo e...--foi interrompido pelo barulho que incomodava Adam.--parece um rosnado...-Ainda acha que estou imaginando coisas?--indignou-se.--acho melhor...Sem dar tempo dos meninos reagirem, surgiram diversos três lobos enormes de quase um metro e setenta de altura com as quatro patas apoiadas no chão, muito peludos de cor cinza chumbo, caminhavam lentamente saindo da mata.-L-lobos?--Adam se segurou para manter a calma, cutucou as meninas lentamente.-O que foi?!--falou Nathal
Damien desejava antes de mais nada voltar para onde os amigos estavam, assustou-se ao ver que estavam todos esgotados e ainda do lado de fora da pirâmide.-O que houve?--falou Damien, mas levou um baita susto com o choque de um dos lobos na parede de energia que Jules mantinha aos trancos e barrancos.-DAMIEN!--gritaram todos.-São quantas dessas bestas?-Três.--respondeu Jules.-Vocês acham que podem dar conta de pelo menos um?-Você não está pensando em...-Exatamente. Vamos enfrentá-los.--interrompeu Adam.-Como você espera dar conta de dois lupinos?--perguntou Kate.-Confiem em mim. Então, vocês conseguem?-Para enfrentar diretamente acho difícil, Damien, mas acho que conseguiremos aprisionar pelo menos um.--falou Jules.-Sendo assim, acho que dá...--falou Adam sem muita certeza.-Vamos tentar.--foi a
Essas notas finais serão colocadas em uma primeira revisão no início no capítulo INTRODUÇÃO no futuro.Título original: Damien Forst e o Livro-ÔnixLivro 11ª EdiçãoCopyright do texto © 2021 Alex Mello.Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes sem autorização por escrito do autor.Foto da capa encontrada em unsplash.comDados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)-------------------------M527d Mello, Alex, 1977 – Damien Forst e o Livro-ônix / Alex Mello. – 1. ed.
Vejo novamente essa luz que tanto me instiga a seguir por essa trilha de pedras roladas. É um lugar tão calmo. Vegetação rasteira, pássaros de diversas cores e com uma variedade de cantos infinitos. O que será que tem do outro lado dessa colina? Sinto que devo ir até lá.Por que tenho tanta ansiedade em chegar lá?Continuo caminhando e seguindo lentamente essa luz.Cheguei ao topo do monte mais próximo. Que visão maravilhosa! Um vale entre colinas com um enorme lago no meio. Nesse lago tem três pequenas ilhas e uma espécie de construção em cada uma delas, pontes as interligam. Apesar do vento suave, dá para perceber que a água do lago permanece plácida.Caminho até a beira do lago, a luz se afasta na direção da água, internamente percebo que devo aguardar. De repente ta
Estava começando a anoitecer em Londres, as luzes dos prédios e das ruas aos poucos iam se acendendo enquanto, em um clube estava um jovem de pouco mais de quinze anos, um pouco mais baixo para o padrão de sua idade, cabelos negros e compridos na altura do ombro e olhos verde esmeralda, lendo um livro particularmente longo. Ao seu lado estava uma mulher mais velha, belíssima, com longos cabelos castanhos e olhos bem vivos, vestia ainda sua roupa de ginástica e lia uma revista sobre decoração.Apesar de estar no auge da adolescência, ele não sofria dos seus efeitos indesejados, o que despertava inveja na maioria das moças e rapazes de sua idade, inclusive de sua irmã mais velha, que estava no momento em sua aula de natação. Ela vivia reclamando sobre a injustiça de sua condição. “Isso é muito injusto! Não dá para você
Quase uma hora depois, uma vez que Elizabeth havia demorado uma eternidade tomando banho e Adriana aproveitou o momento que foi chamá-la para se trocar também, pois ainda vestia sua roupa de ginástica. Depois de um longo tempo onde ambas estavam se arrumando, se maquiando, estavam finalmente no restaurante iniciando a comemoração.Richard e mais dois amigos, no ano em que Damien nasceu, abriram uma agência de propaganda com um conceito inovador e arrojado, vários experts na área diziam que a empresa não duraria um ano. Contradizendo todas as predições, a agência não só foi um sucesso, conquistando diversos prêmios importantes nos seus primeiros anos, como expandindo seus negócios em outros países.Desde o início, a intenção de Richard era bem clara, conquistar sua estabilidade financeira e conseguir viver da
“Nenhum grupo terrorista conhecido assumiu a autoria do atentado a diplomata Anastasia Krivorsky ontem à noite em Bloomsbury Square, quando ela se dirigia para Victoria House, para assistir à uma apresentação musical de amigos da família. Sra. Krivorsky e sua comitiva saíram ilesos do ataque graças à blindagem de seu veículo oficial, os dois policiais locais que escoltavam o veículo levaram sofreram vários disparos morrendo no local, e dois de seus seguranças, ao saírem da viatura da diplomata para dar apoio aos policiais, levaram alguns tiros de raspão apenas...” O noticiário da manhã seguia na sala, enquanto Damien estava sentado na varanda do apartamento olhando para o nada, seu pai preparava algo para o café-da-manhã, auxiliado por sua mãe, Virginia. Elizabeth era amparada pelo avô e por sua amiga em seu quarto.&
Na manhã seguinte, Damien retomou seu lugar na varanda, desta vez acompanhado pela irmã. Ambos olhavam para a praça, e perceberam que o mendigo que Damien tinha ajudado estava sentado no mesmo lugar lendo o livro que ele havia emprestado.-Liz.-Diz, pirralho.--sempre chamava Damien de pirralho.-Nossos pais esconderam alguma coisa de nós durante todo esse tempo.-E o que era? Como sabe?--lançou-lhe um olhar curioso.-Escutei a conversa do papai com nossos avós. Eu não queria, mas acabei ficando do outro lado da porta escutando tudo...-O que você ouviu?-Nada concreto, mas algumas coisas me deixaram sem dormir... falaram sobre Deuses, visões... algo sobre não sermos humanos comuns.-Acha que devíamos perguntar?-Não acredito que vai adiantar, e além do mais, acho que ficariam chateados se soubessem que