A porta abriu explosivamente, o homem caminhava rápido, firme e pesadamente, demonstrando claramente seu estado de espírito. Estava extremamente chateado.
-Vou perguntar apenas uma vez, Malthor. Sua incompetência está começando a me insultar.--o gigante de uniforme preto, cabelos brancos como a neve e olhos de um azul tão claros que se não fosse pelo contorno da íris poderiam facilmente pensar que não a tinha, levantou-se em prontidão quase militar.--Já encontrou o paradeiro do jovem Forst?
-Não, mestre.--falou baixo, denunciando sua vergonha por estar desapontando seu superior.
-Eu não consigo entender? Será que eu terei que tomar a frente nisso?
“Acho que deveria, afinal estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance.”--pensou.
-Não é o suficiente!--gritou. Ele tinha habilidade de ler os pensame
A magnitude da pirâmide oprimia os jovens corações dos cinco amigos. Caminharam juntos em volta da construção, tratava-se de um tetraedro perfeito, com paredes perfeitamente lisas, sem emendas, não eram placas ou pedras que formavam a construção, era como se a contrução tivesse sido lapidada em um gigantesco cristal de diamante bruto.-Isso é impossível!--falou Jules.--Como pode existir um diamante grande o suficiente para ser lapidado desta maneira?-Não acho mais nada impossível...--Adam respondeu quase sem voz.E era tão límpido que era possível enxergar o que existia do outro lado. Fizeram o teste, ficando Jules e Adam em um dos lados, Kate e Nathy no outro e Damien no terceiro lado. Todos se enxergavam através das paredes. Juntaram-se a Damien e foi então que ele percebeu algo que não tinham atent
Damien caminhou lentamente até a escada, tentou enxergar o que estava no andar inferior, mas não conseguia enxergar nada.-Bem... se tenho que descer para ver o que me aguarda.--e então pôs-se a descer as escadas vagarosamente e tateando o degrau seguinte, tomando cuidado para não pisar em falso, pois estava tudo completamente escuro.Quando pisou no último degrau olhou para cima e a abertura começou a se fechar. Sentiu medo. Correu para tentar passar, mas ao chegou tarde demais, a passagem se fechou completamente. Ele ainda esmurrou a “porta”, mas de nada adiantou.Sua boca estava seca, suas mãos estava suadas e geladas, sentia tremores por todo corpo, o coração pulsava na garganta. Não era possível enxergar um palmo à frente do nariz.-Seoga oy ejna. (pronuncia-se: seóga ôi éjna - tradu&ccedi
Apesar da iluminação da sala ser fraca, formadas por algumas bolas flutuantes luminosas, não tinha como não notar que estava encarando naquele exato momento era algo para o qual não estava preparado para enfrentar de forma alguma.Todo o chão, as paredes, o teto e os dois últimos degraus estavam cobertos por pequenas aranhas que moviam-se em perfeita sincronia fazendo padrões hipnóticos em sua trama. Parecia um tapete vivo.-Não tem como passar por aqui... é o fim! Por mais experiente que um mago seja, enfrentar um animal desse é impossível para um só e apenas iniciante. Seja como for, os magos que aprisionaram meu avô não queriam que ele fosse solto, e isso garante praticamente que isso não aconteça.A aula da segunda semana de fauna e flora do mestre Yann foi exatamente sobre esse tipo de criatura, lembrou Damien:
Cansado, com fome, e sem a menor força para lançar a mais básica das magias, Damien estava de olhos fechados, não queria ver o que o esperava ainda, precisava descansar nem que fosse por alguns minutos, mas precisava.-Outra vez o mesmo barulho, Jules.--alertou Adam em voz baixa para não acordar as meninas.-Engraçado... não ouvi nada. Tem certeza? Você pode estar apreensivo e...--foi interrompido pelo barulho que incomodava Adam.--parece um rosnado...-Ainda acha que estou imaginando coisas?--indignou-se.--acho melhor...Sem dar tempo dos meninos reagirem, surgiram diversos três lobos enormes de quase um metro e setenta de altura com as quatro patas apoiadas no chão, muito peludos de cor cinza chumbo, caminhavam lentamente saindo da mata.-L-lobos?--Adam se segurou para manter a calma, cutucou as meninas lentamente.-O que foi?!--falou Nathal
Damien desejava antes de mais nada voltar para onde os amigos estavam, assustou-se ao ver que estavam todos esgotados e ainda do lado de fora da pirâmide.-O que houve?--falou Damien, mas levou um baita susto com o choque de um dos lobos na parede de energia que Jules mantinha aos trancos e barrancos.-DAMIEN!--gritaram todos.-São quantas dessas bestas?-Três.--respondeu Jules.-Vocês acham que podem dar conta de pelo menos um?-Você não está pensando em...-Exatamente. Vamos enfrentá-los.--interrompeu Adam.-Como você espera dar conta de dois lupinos?--perguntou Kate.-Confiem em mim. Então, vocês conseguem?-Para enfrentar diretamente acho difícil, Damien, mas acho que conseguiremos aprisionar pelo menos um.--falou Jules.-Sendo assim, acho que dá...--falou Adam sem muita certeza.-Vamos tentar.--foi a
Essas notas finais serão colocadas em uma primeira revisão no início no capítulo INTRODUÇÃO no futuro.Título original: Damien Forst e o Livro-ÔnixLivro 11ª EdiçãoCopyright do texto © 2021 Alex Mello.Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes sem autorização por escrito do autor.Foto da capa encontrada em unsplash.comDados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)-------------------------M527d Mello, Alex, 1977 – Damien Forst e o Livro-ônix / Alex Mello. – 1. ed.
Vejo novamente essa luz que tanto me instiga a seguir por essa trilha de pedras roladas. É um lugar tão calmo. Vegetação rasteira, pássaros de diversas cores e com uma variedade de cantos infinitos. O que será que tem do outro lado dessa colina? Sinto que devo ir até lá.Por que tenho tanta ansiedade em chegar lá?Continuo caminhando e seguindo lentamente essa luz.Cheguei ao topo do monte mais próximo. Que visão maravilhosa! Um vale entre colinas com um enorme lago no meio. Nesse lago tem três pequenas ilhas e uma espécie de construção em cada uma delas, pontes as interligam. Apesar do vento suave, dá para perceber que a água do lago permanece plácida.Caminho até a beira do lago, a luz se afasta na direção da água, internamente percebo que devo aguardar. De repente ta
Estava começando a anoitecer em Londres, as luzes dos prédios e das ruas aos poucos iam se acendendo enquanto, em um clube estava um jovem de pouco mais de quinze anos, um pouco mais baixo para o padrão de sua idade, cabelos negros e compridos na altura do ombro e olhos verde esmeralda, lendo um livro particularmente longo. Ao seu lado estava uma mulher mais velha, belíssima, com longos cabelos castanhos e olhos bem vivos, vestia ainda sua roupa de ginástica e lia uma revista sobre decoração.Apesar de estar no auge da adolescência, ele não sofria dos seus efeitos indesejados, o que despertava inveja na maioria das moças e rapazes de sua idade, inclusive de sua irmã mais velha, que estava no momento em sua aula de natação. Ela vivia reclamando sobre a injustiça de sua condição. “Isso é muito injusto! Não dá para você