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9. Resquícios de Maleficência Findada

Muscari andava de um lado ao outro na frente da porta do quarto, enrolando os dedos no tecido do avental puído. Ninguém tivera coragem de entrar no quarto para ver o que tinha acontecido, para ver se o Ancião ainda estava lá. Leonid saíra cedo para recolher mais lenha e Oxalis não havia acordado ainda; todos a deixavam dormir o quanto quisesse, vez ou outra, por conta do sofrimento a respeito de Anemony. 

Cansada de nutrir ansiedade, Muscari fechou a mão esquelética na maçaneta redonda e abriu a porta, apenas uma fresta, deparando-se com uma fatia do quarto vazio e ainda escuro, iluminado precariamente pela luz baça da manhã. A parte da cama que Muscari conseguia ver estava revirada, respingos de sangue e fluídos – que Muscari não sabia do que se tratavam – manchavam os lençóis. 

Abriu a porta mais ainda e se deteve: uma delas ainda estava lá dentro, no canto ao da janela, virada para a parede. Muscari paralisou, presa entre trancar a porta e nunca mais abrir a

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