Capítulo 88
Achei que ele tinha razão, porque era exatamente assim que eu me sentia agora.

Ele estava parado na minha frente, e a pressão que eu sentia era sufocante.

Estendi a mão para ele. Ele ergueu as sobrancelhas e curvou os lábios em um sorriso zombeteiro.

— Sra. Henriques, o que está fazendo?

O semblante sombrio que ele exibia agora era incompatível com o homem que, na noite anterior, sob a luz do poste, havia falado comigo com tanta gentileza, pedindo que eu o levasse para casa.

Desajeitada, recolhi a mão e me levantei.

Se ele olhasse para baixo, veria o quanto minha unha do polegar, que estava crescendo de novo, estava horrível.

Tivemos tantos momentos juntos, tão íntimos, mas ele jamais notou esses detalhes.

Respirei fundo, tentando controlar os pensamentos negativos, e perguntei:

— Bruno, posso ver o seu celular?

Ele ficou claramente surpreso com a pergunta, seu rosto frio e severo exalando um leve desprezo.

— Ana, se tem algo a dizer, diga logo.

Assenti.

— A Gisele disse que
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