Capítulo 394
Ficar na família Henriques me deixava sufocada.

Saí de casa para visitar os meus pais. Já fazia um tempo que não conversava com eles como gostaria.

No cemitério, o sol estava escondido atrás das nuvens, o céu escuro e sombrio, sem nenhuma sensação de que a primavera estivesse prestes a chegar.

Mesmo vestindo um casaco grosso, o frio cortante não me deixava.

— O pai de Bruno faleceu, e ele também se tornou uma criança sem ninguém. Normalmente, os casais deveriam se apoiar mutuamente, especialmente porque nossas vidas são tão parecidas. Mas não tenho ninguém atrás de mim para me apoiar, não posso mais confiar nele, ele não é mais a pessoa em quem eu posso confiar. Pai, mãe, qual foi a maior mentira que vocês contaram um ao outro?

Eu tinha tantas mágoas sem lugar para desabafar, e deixei as lágrimas rolarem pelo meu rosto enquanto o vento gelado me fazia arder a pele.

O homem que cuidava do cemitério me conhecia e, vendo minha tristeza, tentou me consolar:

— Meus sentimentos
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