Capítulo 350
Eu pensei assim, e o beijo dele me fez aceitar tudo de forma mais fácil.

Segurei o rosto dele com as mãos e correspondi ao beijo.

Antes, eu sempre me perguntava se o amor repentino de Bruno era real. Seria que ele me amava tanto quanto parecia? E quanto amor eu deveria devolver a ele?

Afinal, se eu me entregasse demais, quem acabaria machucada seria eu. Se fosse pouco, eu também não encontraria felicidade nesse relacionamento.

Mas, e se ele só quisesse me usar para se curar?

Bruno não estava bem fisicamente. Depois de um tempo, ele ficou um pouco ofegante e começou a esfregar seu corpo no meu.

— Está sentindo alguma coisa?

Segurei firmemente seus ombros, sem nenhum constrangimento, e acenei com a cabeça.

— Mas você não pode agora.

Bruno soltou uma risada fria, segurou minha cabeça e me beijou novamente. Quando o beijo se aprofundou, ele me perguntou de novo:

— Tem certeza?

Ele se virou, ficando por cima de mim.

— Querida, me provoca, diz que me ama.

Virei de costas
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