Capítulo 28
Eu imaginava que Rui, ao ver meu estado lamentável, ficaria feliz e até aplaudiria ou faria algum comentário sarcástico. Afinal, isso era o que ele fazia de melhor nos últimos vinte anos. Quem diria que ele ainda se importava um pouco comigo?

Mas eu não precisava disso agora. Eu só queria um momento de paz sozinha.

— Não precisa. — Recusei.

Passei por ele, mas ele me impediu, segurando meu pulso. Hoje fui alvo de tanta gente que meu humor estava péssimo. Quando falei com Rui, não consegui controlar o tom de voz:

— Rui, se você quer alguém para brincar, escolha um momento melhor. Agora não estou com paciência para ser seu brinquedo!

Rui ficou com o olhar sombrio, seus olhos expressando algo que eu não conseguia entender. Ele falou com seriedade:

— Eu nunca te vi como um brinquedo.

Sem me dar chance de recusar, ele levantou a mão e afastou meu cabelo da lateral do rosto. Quando se aproximou, pude sentir o aroma fresco do perfume dele. Minha reação imediata foi tentar me afastar, mas ele
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