Capítulo 18
Rui vestia um terno preto bem ajustado e, ao puxar a cadeira, se sentou ereto na minha frente. Era evidente que ele tinha uma boa relação com Juan, pois os dois conversaram de forma amigável por um bom tempo.

Quando finalmente terminaram, Rui pareceu notar minha presença pela primeira vez. Ele cruzou os braços, com uma expressão cheia de zombaria no rosto:

— Não é a Ana? O que você está fazendo aqui?

A última vez que vi Rui foi em janeiro, quando ele foi um convidado na Antiga Mansão da família Henriques. A família Henriques e a família Sampaio sempre foram próximas, assim como a nossa família Oliveira e a família Sampaio.

Nós crescemos juntos, e os mais velhos até tentaram nos juntar quando éramos crianças. Rui e eu éramos verdadeiros amigos de infância.

No entanto, nosso relacionamento nunca teve aquele tipo de afeição inocente da infância. Era mais uma mistura de amor e ódio distorcida pela inveja.

Ou talvez nunca tivesse havido amor, apenas um constante desprezo mútuo. Nós éramo
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