Capítulo 177
Sob o crepúsculo, o jovem de corpo alto e esguio me abraçava, curvado, tremendo mais do que eu.

O garoto, normalmente tão arrogante, agora estava em silêncio, emitindo apenas alguns murmúrios, como se quisesse me confortar, mas sem saber como começar.

Mas ele não sabia que aquele abraço valia mais do que qualquer palavra de consolo.

Eu pensava que teria que enfrentar sozinha o julgamento da sociedade. Imaginava que teria que aguentar firme até que os internautas se esquecessem de tudo.

Rui não disse nada, mas, naquele momento, eu sabia que não estava mais sozinha.

Aquele abraço era o calor que eu jamais tinha recebido do meu marido.

Ele havia acendido uma pequena lâmpada na escuridão para mim. Não era uma luz brilhante, mas era o suficiente para iluminar meu caminho de volta para casa.

— Pronto. — Levantei a mão e dei um leve tapinha no ombro dele. — Estou bem.

Rui endireitou as costas, e uma leve vermelhidão apareceu em suas bochechas.

— Claro que você está bem! Com essa sua forç
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