Capítulo 109
Virei a cabeça e olhei para ele com um olhar inocente, despreocupada, perguntando:

— Por que mencioná-lo?

Então fiz uma expressão como se tivesse compreendido de repente:

— Da próxima vez, sou eu que vou te proteger?

Estendi a mão e belisquei a ponta do nariz de Bruno, imitando o jeito que ele costumava fazer comigo.

Bruno, no entanto, não era tão paciente.

Ele agarrou minha mão de repente, levando-a até seus lábios, e mordeu levemente, deixando uma marca redonda e precisa nas costas da minha mão.

Bruno riu:

— Nem conseguiu desviar disso, e ainda quer me proteger!

Eu ri, mexendo o pulso.

A marca de dentes, apesar de pequena e regular, parecia queimar como se tivesse sido tocada por ácido sulfúrico.

Embora ele não tivesse mordido com força, a impressão ficou profundamente marcada na minha pele, fazendo meus músculos repuxarem, e meu braço inteiro começou a tremer.

Em minha mente, sabia que isso parecia um gesto de um casal apaixonado, mas no fundo, eu tinha plena consciênc
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