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Milla

No dia seguinte...

— Hum! — Solto um gemido prazeroso e me estico inteira em cima do colchão, abrindo um sorriso largo e preguiçoso logo em seguida. No entanto, abro uma brecha de olho e encaro o dia ensolarado lá fora.

Merda, eu dormi o final da tarde e uma noite inteira?

Sento-me com um rompante no colchão e olho outra vez para o relógio em cima da mesinha do abajur.

— Que merda, já passam das nove horas! — xingo baixinho, porém, irritada e saio da cama puxando o edredom para cobrir a minha nudez e quando penso em ir para o banheiro, a porta do quarto se abre e Pedro passa por ela arrumado e pronto para sair. O encaro irritadiça. — Por que não me chamou?

— Relaxa, Milla, hoje é o último dia da exposição, não tem muito o que fazer por lá além do balanço de vendas, assinar alguns papéis e algumas burocracias. Por que não aproveita e descansa um pouco mais? — Ele pisca um olho para mim, abrindo um sorriso de lado que me diz claramente: eu te fodi e você está sem forças.

Fi
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