Milla— Você não teria coragem! — rebato entre dentes, o desafiando, mas gelo imediatamente, quando ele dá o primeiro toque na merda campainha. — Pedro seu desgraçado não ouse tocar nesse botão outra vez! — grunho impaciente e salto para fora da cama. Com passos largos e trêmulos vou imediatamente para a porta e a abro. A visão do homem bagunçado me aparece sorrindo.Resfolego.Sexy demais e atraente demais! Oh meu pai do céu isso é uma tentação! Ah, aquele maldito sorriso safado! Essa gravata pendurada no seu pescoço e os três primeiros botões da sua camisa abertos. Respiro fundo tentando não perder o meu controle. E esses cabelos? Eles estão uma bagunça só.— Oi, Pretinha! — Ele sibila e eu franzo a testa.— Você... você estava bebendo? — inquiro bem irritada agora.— Estava, mas não se preocupe, eu não estou bêbado. Eu só estava acompanhando o meu irmão que resolveu desabafar as suas mágoas comigo — diz e apoia as suas mãos na porta, em cada lado da minha cabeça. Depois ele inclina
PedroEstá explicado a minha aversão a casamentos. Olhar para o meu irmão completamente destruído, arrasado e bêbado naquele bar, depois de horas de desabafos em lágrimas. Não foi nada fácil. Definitivamente, a mulher é um ser que deve ser mantido a uma certa distância do coração e sobre vigilância total. E é pensado assim, que eu desperto para vida. Droga, eu passei o dia inteiro prisioneiro dos meus próprios pensamentos e mal consegui fazer o meu trabalho direito. E tudo isso porque cheguei a cogitar que Ludmila Ferber seria algo para um tempo indeterminado.Que merda!Um lance. É isso o que nós somos e nada além disso. Eu tentei me convencer, mas agora estamos no meu quarto de jogos e ela está bem ali na minha frente, olhando cada item com curiosidade. Tocando-os, analisando-os com se cada um deles fossem coisas de outro mundo. Na real? Isso está me deixando completamente receoso, mas a pergunta é, por quê? Merda, ela só tem que saber quem eu sou aqui nesse lance e aceitar como tud
PedroEla volta a morder o lábio, parece querer reprimir mais um gemido, porém, me obedece.— Boa menina! Agora vem a melhor parte — aviso saindo da cama.— O que? — Ela parece apavorada agora. — Ainda tem mais?— Eu quero te proporcionar o melhor, Pretinha — rebato e guardo o chicote no seu suporte. Na sequência vou até um frigobar que fica atrás da cruz de santo André e pego uma bandeja de gelo. Ponho algumas pedrinhas em um pequeno pote de porcelana e volto para casa em seguida. — Me diga, Milla, como se sentiu com o meu chicote?— Santo Deus! — Ela sussurra um tanto exasperada. Parece perdida em sensações.— Você gostou, não é? — Novamente ela meneia a cabeça em resposta.— Você quer que eu pare? — A ameaço.— Não, por favor! — Sorrio vitorioso.— Então diga! — ordeno mais uma vez.— Eu gostei! Eu gostei muito! — Volto a beijá-la, enfiando a minha língua na sua boca e no ato, esfrego a minha pélvis na sua intimidade. — Hum! — Engulo o seu gemido e me afasto um pouco.— Isso, Preti
Milla... Abra, Milla! Abra! ... Não se atreva, Ludmila! Abra as pernas!... Você quer que eu pare? ... Então diga! Não dá pra descrever como estou me sentindo agora. Às vezes penso que estou sonhando, que sou uma personagem dos livros de romances que li ao longo do tempo. Mas, às vezes a minha ficha cai literalmente no chão fazendo um barulho infernal e me fazendo encarar essa realidade de frente.Pedro Rios é além de um pervertido, um puto e um dominador.... Eu só vou falar mais uma vez, ok? Nós vamos tomar o café da manhã juntos, vamos falar sobre o quarto de jogos e dessa vez falaremos sobre um possível contrato de acordos entre você e eu. Ou seja, dominador e submissa. Deu para entender agora?O pior de tudo isso é que o poder dele é atraente como as chamas de um fogo ardente e eu me sinto a pobre mariposa que está sendo atraída pelo seu calor e que vai até ele mesmo sabendo que o final desse caminho é a própria morte. Ok, eu sei que parece um exagero. Penso e desligo o ch
Milla— Tenha uma boa leitura, Milla! — Pedro diz fechando a porta atrás de mim e com um suspiro alto, observo as estantes e mais estantes com uma quantidade imensurável de livros expostos em suas prateleiras e para a minha surpresa, a trilogia de E. L. James está depositada em cima de uma mesa grande de madeira maciça.Bufo alto. Será que ele realmente leu o livro? Sério, custa acreditar. Me pego rindo quando uma imagem daquele homem imponente de terno surge na minha frente com esse livro aberto na sua frente.— Você não existe, Pedro Rios — sibilo e me acomodo em uma das cadeiras, largando o contrato no tampo redondo da mesa e me concentro na minha atual leitura.Os minutos se avançam enquanto mergulho atenta na primeira página que diz muito sobre o comportamento de uma submissa e os detalhes de como funcionária essa tal delação dominador/submissa. Penso que eu não conseguiria fazer isso. Eu jamais baixaria a minha guarda dessa maneira. Na última folha Pedro deixou algumas opções qu
PedroNa manhã seguinte...Passo a mão pelo colchão a sua procura, mas não a sinto lá. Então abro os meus olhos e vejo que ela realmente não está aqui comigo. Frustrado me viro na cama e encaro o teto espelhado do quarto, sorrindo em seguida. Lembro-me do quanto ela foi fabulosa naquela cruz. A sua doce visão completamente nua e exposta para mim. Inteiramente vulnerável e sem qualquer chance de se mexer. A cena da garota sexy, lindamente ofegante. Os seus olhos pesados, a sua boca entre aberta por onde o ar passava com uma certa dificuldade. Ah, e seu tom suplicante, implorando pelo meu prazer. Aquilo me jogou no fogo do inferno e me incendiou violentamente, e por muito pouco me roubou o meu controle. Ver a maneira com o chicote de couro marcava a sua pele morena, como ela estremecia cada vez que ele batia e quando as suas forças quiseram abandoná-la eu estava lá por ela. A soltei e a segurei nos meus braços, lhe dando o que tanto almejava em seguida e o orgasmo praticamente nos parti
Pedro— Tudo bem, mas eu te levo para casa então — aviso quando dou alguns passos para sair da cozinha.— Ah... é melhor não. — Ela fala me fazendo parar. — Nós combinamos, se lembra? — Uno as sobrancelhas.— Mas isso foi na Grécia, Milla. Agora as circunstâncias são outras. — A observo soltar uma respiração alta pela boca.— Não, não é. Essa regra permanece, Pedro. — Confuso apenas arqueio as sobrancelhas. — Milla! Milla! — ralho baixinho, meneando a cabeça, mas não tenho muito o que fazer— Ok! — digo vencido lhe mostrando o caminho e a levo até a porta. Contudo, antes que ela se vá realmente a puxo para s meus braços, beijo calidamente a sua boca e quando ela se afasta, me pego dizendo: — Vou sentir a sua falta, Pretinha!Que porra é essa?! Meu cérebro grita estagnado e consequentemente o meu coração dá uma freada brusca roubando o meu ar.— Eu também vou. — Ela diz me despertando e sério, também estou surpreso com o que acabara de dizer. — Pronto, já chamei um táxi.Para que tan
Pedro— Eu ainda não entendi nada. Por que Valentina ligou justamente pra você? — Cecília me pergunta me encurralando.A verdade é que nunca sentir tanto medo na minha vida. Eu sempre tive o controle de toda a situação ao meu redor. Isso sempre me manteve seguro, forte e atento. Portanto, eu nunca precisei olhar para trás, nem mesmo baixar a minha guarda para qualquer situação seja ela qual fosse e medo era uma palavra que até então eu desconhecia. Mas o fato de não saber onde ela está e quem é o maldito que está com ela, isso sim, está me destruindo por dentro. — E por que essa garota tem o seu número? — Puxo a respiração fechando os meus olhos com impaciência. A droga toda é que eu sinto que estou ruindo gradualmente e que por esse motivo posso desabar. Eu preciso recuperar o meu controle e pensar melhor em como vou resolver essa droga toda. — Pedro, você está bem? — Não. Tenho vontade responder. Porque estou sem chão, vulnerável e preciso ficar sozinho por alguns instantes para re