PedroEla volta a morder o lábio, parece querer reprimir mais um gemido, porém, me obedece.— Boa menina! Agora vem a melhor parte — aviso saindo da cama.— O que? — Ela parece apavorada agora. — Ainda tem mais?— Eu quero te proporcionar o melhor, Pretinha — rebato e guardo o chicote no seu suporte. Na sequência vou até um frigobar que fica atrás da cruz de santo André e pego uma bandeja de gelo. Ponho algumas pedrinhas em um pequeno pote de porcelana e volto para casa em seguida. — Me diga, Milla, como se sentiu com o meu chicote?— Santo Deus! — Ela sussurra um tanto exasperada. Parece perdida em sensações.— Você gostou, não é? — Novamente ela meneia a cabeça em resposta.— Você quer que eu pare? — A ameaço.— Não, por favor! — Sorrio vitorioso.— Então diga! — ordeno mais uma vez.— Eu gostei! Eu gostei muito! — Volto a beijá-la, enfiando a minha língua na sua boca e no ato, esfrego a minha pélvis na sua intimidade. — Hum! — Engulo o seu gemido e me afasto um pouco.— Isso, Preti
Milla... Abra, Milla! Abra! ... Não se atreva, Ludmila! Abra as pernas!... Você quer que eu pare? ... Então diga! Não dá pra descrever como estou me sentindo agora. Às vezes penso que estou sonhando, que sou uma personagem dos livros de romances que li ao longo do tempo. Mas, às vezes a minha ficha cai literalmente no chão fazendo um barulho infernal e me fazendo encarar essa realidade de frente.Pedro Rios é além de um pervertido, um puto e um dominador.... Eu só vou falar mais uma vez, ok? Nós vamos tomar o café da manhã juntos, vamos falar sobre o quarto de jogos e dessa vez falaremos sobre um possível contrato de acordos entre você e eu. Ou seja, dominador e submissa. Deu para entender agora?O pior de tudo isso é que o poder dele é atraente como as chamas de um fogo ardente e eu me sinto a pobre mariposa que está sendo atraída pelo seu calor e que vai até ele mesmo sabendo que o final desse caminho é a própria morte. Ok, eu sei que parece um exagero. Penso e desligo o ch
Milla— Tenha uma boa leitura, Milla! — Pedro diz fechando a porta atrás de mim e com um suspiro alto, observo as estantes e mais estantes com uma quantidade imensurável de livros expostos em suas prateleiras e para a minha surpresa, a trilogia de E. L. James está depositada em cima de uma mesa grande de madeira maciça.Bufo alto. Será que ele realmente leu o livro? Sério, custa acreditar. Me pego rindo quando uma imagem daquele homem imponente de terno surge na minha frente com esse livro aberto na sua frente.— Você não existe, Pedro Rios — sibilo e me acomodo em uma das cadeiras, largando o contrato no tampo redondo da mesa e me concentro na minha atual leitura.Os minutos se avançam enquanto mergulho atenta na primeira página que diz muito sobre o comportamento de uma submissa e os detalhes de como funcionária essa tal delação dominador/submissa. Penso que eu não conseguiria fazer isso. Eu jamais baixaria a minha guarda dessa maneira. Na última folha Pedro deixou algumas opções qu
PedroNa manhã seguinte...Passo a mão pelo colchão a sua procura, mas não a sinto lá. Então abro os meus olhos e vejo que ela realmente não está aqui comigo. Frustrado me viro na cama e encaro o teto espelhado do quarto, sorrindo em seguida. Lembro-me do quanto ela foi fabulosa naquela cruz. A sua doce visão completamente nua e exposta para mim. Inteiramente vulnerável e sem qualquer chance de se mexer. A cena da garota sexy, lindamente ofegante. Os seus olhos pesados, a sua boca entre aberta por onde o ar passava com uma certa dificuldade. Ah, e seu tom suplicante, implorando pelo meu prazer. Aquilo me jogou no fogo do inferno e me incendiou violentamente, e por muito pouco me roubou o meu controle. Ver a maneira com o chicote de couro marcava a sua pele morena, como ela estremecia cada vez que ele batia e quando as suas forças quiseram abandoná-la eu estava lá por ela. A soltei e a segurei nos meus braços, lhe dando o que tanto almejava em seguida e o orgasmo praticamente nos parti
Pedro— Tudo bem, mas eu te levo para casa então — aviso quando dou alguns passos para sair da cozinha.— Ah... é melhor não. — Ela fala me fazendo parar. — Nós combinamos, se lembra? — Uno as sobrancelhas.— Mas isso foi na Grécia, Milla. Agora as circunstâncias são outras. — A observo soltar uma respiração alta pela boca.— Não, não é. Essa regra permanece, Pedro. — Confuso apenas arqueio as sobrancelhas. — Milla! Milla! — ralho baixinho, meneando a cabeça, mas não tenho muito o que fazer— Ok! — digo vencido lhe mostrando o caminho e a levo até a porta. Contudo, antes que ela se vá realmente a puxo para s meus braços, beijo calidamente a sua boca e quando ela se afasta, me pego dizendo: — Vou sentir a sua falta, Pretinha!Que porra é essa?! Meu cérebro grita estagnado e consequentemente o meu coração dá uma freada brusca roubando o meu ar.— Eu também vou. — Ela diz me despertando e sério, também estou surpreso com o que acabara de dizer. — Pronto, já chamei um táxi.Para que tan
Pedro— Eu ainda não entendi nada. Por que Valentina ligou justamente pra você? — Cecília me pergunta me encurralando.A verdade é que nunca sentir tanto medo na minha vida. Eu sempre tive o controle de toda a situação ao meu redor. Isso sempre me manteve seguro, forte e atento. Portanto, eu nunca precisei olhar para trás, nem mesmo baixar a minha guarda para qualquer situação seja ela qual fosse e medo era uma palavra que até então eu desconhecia. Mas o fato de não saber onde ela está e quem é o maldito que está com ela, isso sim, está me destruindo por dentro. — E por que essa garota tem o seu número? — Puxo a respiração fechando os meus olhos com impaciência. A droga toda é que eu sinto que estou ruindo gradualmente e que por esse motivo posso desabar. Eu preciso recuperar o meu controle e pensar melhor em como vou resolver essa droga toda. — Pedro, você está bem? — Não. Tenho vontade responder. Porque estou sem chão, vulnerável e preciso ficar sozinho por alguns instantes para re
Pedro Do lado de fora da casa olho para o canteiro de flores da minha mãe e para a minha surpresa vejo Lucian abraçado a Valentina no banco de concreto. Ela parece transtornada e não é para menos. Penso com um suspiro alto. Ela está sozinha nessa cidade e vivendo uma situação extrema. Não deve estar sendo fácil pra ela agora. Contudo, o que me chama a atenção nessa cena é a atenção redobrada do meu irmão caçula com a menina. Ele afaga carinhosamente a lateral do seu braço, enquanto ela chora baixinho com a cabeça encostada no seu peito. E vez ou outra beija calidamente os seus cabelos.— O que você está fazendo, Lucian? — rosno baixinho quando penso que um segundo atrás ele parecia transtornado com a separação, se afundando no seu próprio drama de vida e agora... tornou-se o bom samaritano da pobre garota indefesa? — Espero que não a machuque ou se verá comigo — ralho entre dentes e entro no meu carro em seguida.💞 Coração Pervertido 💞... Ok, eu preciso ir para casa, Pedro. Precis
Pedro— E então? — pergunto minutos depois andando de um lado para o outro do amplo escritório.— Só mais um pouco. — Lucian pede sem tirar os seus olhos do aparelho, enquanto mexe em algo e eu bufo contrariado.— Por que precisa demorar tanto? — retruco mal-humorado.— Só mais um pouco, Pedro. Tenha paciência. — Ele retruca e eu respiro fundo. Contudo, o som de um bip me faz parar meus passos exasperados e eu me aproximo deles.— O que foi isso? — Em resposta o meu irmão abre um sorriso largo.— Encontrei. — Meu coração dispara e imediatamente vou para a porta, pedindo para o meu pai e Matheus entrarem.— O que acontece agora? — Valentina pergunta um tanto ansiosa.— Querida, venha conosco e deixe-os trabalhar. — Cecília diz envolvendo os seus ombros tirando-a de dentro do cômodo e logo nos reunimos para saber qual será o nosso próximo passo.— Parece uma pequena fazendo no meio do nada. — Lucina comenta mexendo no seu computador.— Não é difícil de chegar, filho. — Danilo fala com u