PedroAlguns dias depois...Não foi a coisa mais fácil do mundo convencê-la de ficarmos juntos. Milla é bem persistente com os seus ideais. Príncipes encarados, coitada! Se ela soubesse que isso não existe... Opa!Freio os meus pensamentos assim que a vejo na ampla e movimentada recepção da Wash Car e imediatamente verifico o relógio no meu pulso, constatando que ainda é muito cedo para o seu horário. Depois volto o meu olhar para ela e para o meu desagrado agora ela não está sozinha. O tal funcionário está do seu lado. Essa visão me faz puxar a respiração apenas para reprimir uma raiva distorcida. E para piorar, o infeliz tira a mão que estava escondida atrás do corpo e lhe estende uma... margarida?É sério isso? Porra, com tantas flores nesse mundo o imbecil lhe oferece uma margarida? Sabe o que é pior ainda? Ela gostou, pois assim que a recebeu lhe abriu um sorriso tão grande que parece lhe partir o rosto ao meio e na sequência os dois se abraçam.Mas que cachorra!— Vai subir? —
— O que é isso? Por acaso está treinando para algum evento de basquete? — bufo audivelmente jogando outra bola de papel no cesto de lixo.— Estou entediado.— Entendi. Eu vim para avisar que a equipe de TI já terminou com a atualização do sistema. Você já pode brincar de presidente da Wash.— O que vai fazer agora? — Meu irmão caçula mexe os ombros com desdém.— Tenho uma reunião com a minha equipe sobre algumas novidades em programação. — Franzo a testa para essa informação, a final, eu não entendo muita coisa sobre o assunto.— Eles não podem fazer isso sozinhos? — Lucian sorri.— A Wash anda sem os seus comendo? — Arqueio as sobrancelhas.— Entendi.— Bom, eu vou indo. Boa sorte para você e o seu tédio!— Obrigado! — ralho acertando outra bola de papel. Contudo, a porta mal se fecha e ela volta a abrir.— Boa tarde, Senhor Rios, me chamo Michele e eu serei sua nova secretária. — Uma loira muito alta avisa soltando uma voz deliciosamente rouca.Cara, eu devia soltar um foguetão com
Milla— Oi!— Ian, oi!— Como foi o seu dia? — Sorrio para essa indagação.— Corrido como sempre.— Espero que te traga um alívio. — Ele diz me estendendo uma linda flor. Meu sorriso se amplia.— Ela é linda, Ian! Obrigada!— Vai sair agora?— Pois é.— Eu te acompanhar se você quiser.— Hum, eu adoraria.— Soube da sua viagem para a Grécia. Como foi?— Eu fui a trabalho, mas tive umas horinhas de passeio e eu amei aquele lugar!... Vamos dar mais alguns passos na direção do paraíso, Senhorita Ferber. ... Sempre que venho a Grécia gosto de vir aqui e fico olhando para essa imagem por horas. Suas palavras preenchem os meus pensamentos quando me lembro dos lugares onde me levou e eu solto uma respiração sutil.... É realmente muito lindo, Pedro! — Eu imagino. — Ian me desperta e quando percebo ele está perto demais de mim. Tão perto que é possível sentir a sua respiração quente batendo contra o meu rosto.— Ah, o meu ônibus chegou! — digo me afastando imediatamente. — Obrigada por me
Milla— Você não teria coragem! — rebato entre dentes, o desafiando, mas gelo imediatamente, quando ele dá o primeiro toque na merda campainha. — Pedro seu desgraçado não ouse tocar nesse botão outra vez! — grunho impaciente e salto para fora da cama. Com passos largos e trêmulos vou imediatamente para a porta e a abro. A visão do homem bagunçado me aparece sorrindo.Resfolego.Sexy demais e atraente demais! Oh meu pai do céu isso é uma tentação! Ah, aquele maldito sorriso safado! Essa gravata pendurada no seu pescoço e os três primeiros botões da sua camisa abertos. Respiro fundo tentando não perder o meu controle. E esses cabelos? Eles estão uma bagunça só.— Oi, Pretinha! — Ele sibila e eu franzo a testa.— Você... você estava bebendo? — inquiro bem irritada agora.— Estava, mas não se preocupe, eu não estou bêbado. Eu só estava acompanhando o meu irmão que resolveu desabafar as suas mágoas comigo — diz e apoia as suas mãos na porta, em cada lado da minha cabeça. Depois ele inclina
PedroEstá explicado a minha aversão a casamentos. Olhar para o meu irmão completamente destruído, arrasado e bêbado naquele bar, depois de horas de desabafos em lágrimas. Não foi nada fácil. Definitivamente, a mulher é um ser que deve ser mantido a uma certa distância do coração e sobre vigilância total. E é pensado assim, que eu desperto para vida. Droga, eu passei o dia inteiro prisioneiro dos meus próprios pensamentos e mal consegui fazer o meu trabalho direito. E tudo isso porque cheguei a cogitar que Ludmila Ferber seria algo para um tempo indeterminado.Que merda!Um lance. É isso o que nós somos e nada além disso. Eu tentei me convencer, mas agora estamos no meu quarto de jogos e ela está bem ali na minha frente, olhando cada item com curiosidade. Tocando-os, analisando-os com se cada um deles fossem coisas de outro mundo. Na real? Isso está me deixando completamente receoso, mas a pergunta é, por quê? Merda, ela só tem que saber quem eu sou aqui nesse lance e aceitar como tud
PedroEla volta a morder o lábio, parece querer reprimir mais um gemido, porém, me obedece.— Boa menina! Agora vem a melhor parte — aviso saindo da cama.— O que? — Ela parece apavorada agora. — Ainda tem mais?— Eu quero te proporcionar o melhor, Pretinha — rebato e guardo o chicote no seu suporte. Na sequência vou até um frigobar que fica atrás da cruz de santo André e pego uma bandeja de gelo. Ponho algumas pedrinhas em um pequeno pote de porcelana e volto para casa em seguida. — Me diga, Milla, como se sentiu com o meu chicote?— Santo Deus! — Ela sussurra um tanto exasperada. Parece perdida em sensações.— Você gostou, não é? — Novamente ela meneia a cabeça em resposta.— Você quer que eu pare? — A ameaço.— Não, por favor! — Sorrio vitorioso.— Então diga! — ordeno mais uma vez.— Eu gostei! Eu gostei muito! — Volto a beijá-la, enfiando a minha língua na sua boca e no ato, esfrego a minha pélvis na sua intimidade. — Hum! — Engulo o seu gemido e me afasto um pouco.— Isso, Preti
Milla... Abra, Milla! Abra! ... Não se atreva, Ludmila! Abra as pernas!... Você quer que eu pare? ... Então diga! Não dá pra descrever como estou me sentindo agora. Às vezes penso que estou sonhando, que sou uma personagem dos livros de romances que li ao longo do tempo. Mas, às vezes a minha ficha cai literalmente no chão fazendo um barulho infernal e me fazendo encarar essa realidade de frente.Pedro Rios é além de um pervertido, um puto e um dominador.... Eu só vou falar mais uma vez, ok? Nós vamos tomar o café da manhã juntos, vamos falar sobre o quarto de jogos e dessa vez falaremos sobre um possível contrato de acordos entre você e eu. Ou seja, dominador e submissa. Deu para entender agora?O pior de tudo isso é que o poder dele é atraente como as chamas de um fogo ardente e eu me sinto a pobre mariposa que está sendo atraída pelo seu calor e que vai até ele mesmo sabendo que o final desse caminho é a própria morte. Ok, eu sei que parece um exagero. Penso e desligo o ch
Milla— Tenha uma boa leitura, Milla! — Pedro diz fechando a porta atrás de mim e com um suspiro alto, observo as estantes e mais estantes com uma quantidade imensurável de livros expostos em suas prateleiras e para a minha surpresa, a trilogia de E. L. James está depositada em cima de uma mesa grande de madeira maciça.Bufo alto. Será que ele realmente leu o livro? Sério, custa acreditar. Me pego rindo quando uma imagem daquele homem imponente de terno surge na minha frente com esse livro aberto na sua frente.— Você não existe, Pedro Rios — sibilo e me acomodo em uma das cadeiras, largando o contrato no tampo redondo da mesa e me concentro na minha atual leitura.Os minutos se avançam enquanto mergulho atenta na primeira página que diz muito sobre o comportamento de uma submissa e os detalhes de como funcionária essa tal delação dominador/submissa. Penso que eu não conseguiria fazer isso. Eu jamais baixaria a minha guarda dessa maneira. Na última folha Pedro deixou algumas opções qu