CARMEM NARRANDO — Oi amor e aí como foi o encontro com o seu pai? fala logo que estou ansiosa para saber. - E estava mesmo, não tinha nada que ter dormido tanto. — Oi meu amor, te liguei, mas você não atendeu. Já é tão tarde ai. — Pois é, eu cheguei bem cansada fui tomar banho e em seguida coloquei o celular para carregar acabei apagando, como você sabe estava acabada de sono. Acordei agora e resolvi te ligar, ainda bem que nesse caso o fuso daí permite. — Mesmo que o fuso tivesse 15 horas ou 24 horas, não importava, para você eu estarei sempre, qualquer dia ou hora e local. Não importa. — Você sabe que para mim também né? não importa nada disso. Mas amor, me conta, como foi lá, sinto você leve, isso quer dizer que esse reencontro veio enfim para te trazer paz? - Queria logo que ele me respondesse. já estava meio tensa. — Amor, foi mais revelador do que eu imaginava, ele falou tudo sobre o porquê dos nomes falsos, falou tudo que naquele momento foi possivel
AKIN NARRANDO — Mas o que é isso aqui? que é você que está tão perto da minha noiva? e a senhora quem é? o que vocês estão fazendo aqui. — Antes de qualquer coisa, fale baixo que você está em uma UTI, segundo até onde se sabe foi você que provocou isso com a sua irresponsabilidade de beber e dirigir, portanto garoto não me irrita que eu não estou boa. — Quem a senhora é? e pensa que está falando com quem. - Dessa vez o idiota que é o noivo dela fala mais baixo. Eu preferi não falar nada, para não quebrar ele mais do que já estava, ele estava em uma cadeira de rodas, em uma de suas pernas tinha um aparelho de Ilizarov, que era um fixador externo em aço inoxidável. A fratura foi feia pelo jeito. — Eu não tenho que te dar satisfação, mas ela é minha filha, mas alguma pergunta? — Ah, a mãe fujona, sei e esse ai? quem é que estava ta… - Ela não deixa ele continuar. — Some daqui antes que eu peço ao Pietro para te tirar. — Quem tem que sumir daqui é a senhora qu
ALEX NARRANDO Acabei de falar com ela, e a saudade só aperta, mas estarei nos seus braços amanhã. Tenho tenho que ir a hospital, depois entregar uns projetos, e ir para o aeroporto. Acho que o meu pai já deve estar um pouco melhor. Estou torcendo por isso. E como é boa essa sensação de estar bem com ele. Liguei para Noemi e contei desse reencontro, ela também ficou muito feliz com tudo que eu e meu pai falamos. Fizemos uma chamada de vídeo para que eu pudesse ver o Ian, ele estava cada dia mais lindo meu Deus. Incentivei ela a vir ver o Peyton, mas ela falou que ainda não era o momento, e no momento oportuno ela vai sim. Então, não vou invadir o seu espaço. Sigo até o hospital, o meu tempo estava corrido devido à viagem. Mas antes resolvi outros assuntos pendentes até chegar lá. Eu já deixei tudo organizado em termos de segurança para ele, e o Sugg vai ficar de sobreaviso, devo estar voltando na quarta ou quinta. Quando chego no quarto dele e ele estava com um óti
CARMEM NARRANDO Sai de casa para pegar o Alex um pouco mais cedo, não queria que nada saísse errado. Ao chegar no aeroporto o meu coração já estava daquele jeito, claro que eu tinha visto Alex em outros momentos, mas hoje, hoje era o momento do reencontro como homem e mulher que de fato se amam e que nunca mais querem ficar longe um do outro. Isso eu não permitiria mais, eu lutarei por nós dois todos os dias da minha vida. Deixei o quarto bem lindo, quero que tudo saia perfeito, já liguei para a Dona Joana, que toma conta lá da casa para colocar daqui a pouco um vinho especial que comprei, ela deixou lá. Ela disse que tudo ja estava certo. Eu peguei umas dicas com as meninas e a Emma mandou bem numa coisa e hoje fui e comprei. O meu celular com as nossas músicas já programadas e levei a minha Alexia, vai ficar tudo perfeito e depois o jantar aí Deus, como estou ansiosa para que tudo dê certo e sim Alejandro Palomo você nunca mais sairá da minha vida, nunca mais, sorri.
CARMEM NARRANDO O caminho inteiro ele foi me atentando o juízo, mas resisti, não sei como. Chegamos enfim na casa de praia. — Amei o lugar, traz grandes recordações para nós né? - Já tínhamos vindo aqui uma vez e foi incrível. — Traz sim amor, foi caso pensando. - Nos dois rimos. Saímos do carro e fui tirar uma bolsa da mala e ele pegou a sua mala e a minha bolsa, sempre muito cavalheiro. Entramos, ele fecha a porta, e quando eu ia seguindo ele me puxa pelo braço e joga as malas no chão e pega a minha bolsa e joga no sofá. Sou puxada fortemente para colar em seu corpo e o choque de nossas boca inflama cada pedaço dos nossos corpos eu sinto ele subindo as suas mãos e tirando o meu vestido, que era meu solto. Eu estava com uma lingerie preta que contrastava com a minha pele branca, ele amava essa cor e era bem transparente. — Eu nunca esqueci nem um cm desse corpo. - Ele tocava com o dedo indicador da minha nuca até o meu colo, chegando devagar nos seios. — E e
ANNA NARRANDO. Você já foi forçado a fazer algo que não queria? Eu fui. Meu nome é Anna Contini, filha de Angelo Contini, o chefe da máfia. Acabo de completar 18 anos e, para minha surpresa, estou prestes a me casar com um homem onze anos mais velho que eu. Sim, onze anos. E claro, contra a minha vontade. Meu pai insiste que este casamento é necessário, uma forma de unir os clãs Contini e Mallardo e alcançar a tão esperada paz. Mas, sinceramente, isso não me convence.Tudo mudou na minha vida quando minha mãe morreu. Antes disso, eu era feliz, ou pelo menos achava que era. Minha mãe era a única capaz de controlar meu pai, fazer com que ele refletisse melhor sobre suas decisões. Desde que ela se foi, sinto que ele está perdido, tentando desesperadamente manter o controle, não apenas da máfia, mas de mim também. Agora, estou sendo usada como moeda de troca para uma aliança que nunca desejei.Na verdade, nem conheço meu noivo. Nunca vi uma foto, não sei absolutamente nada sobre ele, exc
ANNA NARRANDO.Depois de um tempo observando o mar, finalmente o navio atracou na ilha. Respirei fundo e caminhei lentamente ao lado da Tânia. Entramos no grande salão, e logo pude sentir os olhares sobre mim. Senti borboletas no estômago, prestes a ter um colapso nervoso.Avistei meu pai sentado em uma das mesas de jogos. Tânia foi falar com minha avó, e eu caminhei devagar até a mesa onde ele estava. Chegando perto, reconheci Eduardo Mallardo, a quem havia visto pessoalmente apenas uma vez e em algumas fotos na pasta do escritório do meu pai. Junto a ele estavam mais três homens, todos mais velhos, exceto dois que pareciam um pouco mais jovens. Um deles, até que era bem apresentável, tinha porte de atleta, olhos claros, cabelo bem penteado, parecia até um fantoche.Ao me aproximar da mesa, notei algumas mulheres por ali. Sabia bem o que estavam fazendo. Elas são usadas para distrair os jogadores e fazê-los perder. Uma das maneiras da máfia ganhar dinheiro, chamada exploração de jogo
VIKTOR NARRANDO. Eu não sou um homem muito cativante. Sou tranquilo e não gosto de me meter nos problemas dos outros, especialmente nos do meu irmão, Nathan. Esses últimos dias têm sido cansativos. Meu pai descobriu que está com câncer em fase terminal e precisa que eu me case urgentemente para assumir a direção da máfia Mallardo. Mas há um detalhe: ele fez um pacto com os Contini. Em troca de assumir a liderança, devo me casar com a filha deles, uma virgem, por um contrato de um ano. Não estou feliz com isso, mas farei o que for necessário para garantir meu lugar. Curiosamente, meu irmão não quis disputar a cadeira comigo, sabe que a preferência é sempre do filho mais velho. Contudo, o que mais me incomoda é ter que me casar com uma garota de apenas 18 anos. Hoje pela manhã, pedi à minha secretária que comprasse um vestido para presentear a moça. Como hoje é o dia da troca das alianças, ela precisava estar com algo que eu escolhesse. O dia passou depressa. Quando cheguei ao cass