História 3/ Capítulo 17.

CARMEM NARRANDO

Mas o que porra ta dando nessa emergência hoje? Quantas crianças doentes, pela misericórdia do senhor. São 6h da manhã e eu não parei um minuto. Agora que vou descansar um pouco, estou realmente quebrada.Que madruga pesada.

Sigo para a sala dos médicos, tomo um banho, troco de roupa e deito, nem celular quero olhar, vou só deixar o meu celular perto, posso ser chamada para emergência.

Sinto alguém batendo na minha bunda.

— Acorda criatura que aqui né hotel não? Onde já se viu? São 9h quase.

— Ou sua filha da pu.ta, acha que fui dormir que horas em? po.rra, Karol, estava num sono tão bom, sonhando com meu gostosão. - Começo a rir.

— Mas olha, a ordinária já com sonhos eróticos. A coisa já está nesse nível? Que bom né? - Olho para ela e começo a rir.

— Eu estava sonhando mesmo, e foi tão bom, ele é tão doce e intenso.Mas não era erótico não.

— Hummmm, sério que te faz lembrar alguém? Você falava para mim que o falecido era exatamente assim.

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