Mundo de ficçãoIniciar sessão
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115. 2 anos depois
PatriciaPenso que nunca conseguirei amar alguém como amei Rodolfo. Infelizmente, não dei o valor devido ao homem maravilhoso que tinha ao meu lado. Hoje, pago pelo meu erro e pelas consequências que ele me trouxe: o desprezo de Rodolfo. Por sorte ou destino, ainda tenho quem me ouve, quem me dá carinho quando preciso, quem está comigo nos bons e maus momentos. Posso dizer que esse episódio com Rodolfo me fez dar mais valor às pessoas que estão ao meu lado.Danilo é um homem bom; nos divertimos juntos, mas não sinto por ele o que senti por Rodolfo. Vejo-o mais como um amigo, mas estamos morando juntos há dois meses. Espero que, aos poucos, esse meu sentimento de amizade por ele se transforme em amor. Desde que fui ameaçada por Adolfo, saí do Brasil. Voltei recentemente e vi Rodolfo de longe, com a esposa e os bebês. Fiquei muito emocionada e feliz por ele, feliz por vê-lo feliz. Ele me amou, eu sei que sim, mas eu joguei tudo fora. Hoje, só posso vê-lo de longe e me lembrar de tudo qu
116.Capitulo
Leticia Minha vida se baseia em minha família, e não me canso de agradecer a Deus por tudo que recebi desde a chegada do meu amor em minha vida. Rodolfo é um homem especial, o homem que nunca sonhei ter, mas que me surpreendeu ao me deixar fascinada pelo seu jeito peculiar de ser. Amo até mesmo o seu lado mandão, e ainda me pergunto como isso é possível, mas é o jeito dele ser, e isso me prende totalmente a ele. Não vou dizer que ele é o homem mais romântico que já vi, mas ele é, sem dúvida, o mais cafajeste, sedutor e amoroso ao mesmo tempo. Ainda me surpreendo com algumas de suas atitudes.Os nossos filhos nasceram um pouco antes do previsto, mas são lindos e fortes, meus grudinhos. Amo demais essas bênçãos que recebi, e agradeço ao Rodolfo por ter me incentivado e me dado esperanças de que tudo daria certo. E deu, mais certo do que pensávamos.Rodolfo diz que não, mas ele é um super pai babão. Nossos bebês já reconhecem sua voz. Ele adora chegar de fininho e ficar observando-os re
117. Capitulo
Já no jantar…RodolfoA festa estava deslumbrante; meus filhos já dormiam profundamente, com exceção da minha pequena Wandinha, que ainda permanecia acordada, seus olhinhos brilhantes fixos em tudo ao redor. Enquanto isso, eu caminhava de um lado para o outro, consumido pela ansiedade enquanto esperava a descida da minha linda esposa. Estava tão nervoso quanto no dia do nosso primeiro casamento. Minha mãe estava ali, acompanhada por Dirceu, e meu irmão Tadeu conversava animadamente com Selena. Vários funcionários da empresa, além de meus sogros e meus cunhados — Murilo, que é sempre tranquilo, e Bruna, com quem agora tenho uma relação muito boa, apesar das brincadeiras sobre nossa convivência passada — também marcavam presença.Mas a noite nos reservava uma surpresa: a chegada inesperada de minha irmã Tati e meu irmão/cunhado, Gustavo. Esperávamos eles para os próximos dias, não hoje. Sua presença repentina, no entanto, foi uma agradável surpresa que completou nossa festa. Meu nervosi
Capitulo Final
LeticiaJá tínhamos experimentado uma grande emoção, mas Rodolfo queria mais. Ele me deixou com as pernas trêmulas. Enquanto eu me acomodava sobre ele com fervor, alcançamos o ápice juntos. Agora, amarrada e nua, sentia a música tocando ao fundo, suave, enquanto as mãos de Rodolfo exploravam meu corpo em uma massagem envolvente. Também sentia o auxílio de um vibrador, que me fazia gemer, meu corpo se arrepiando e contraindo a cada toque.— Abre a boca, amor — ele instruiu, e eu obedeci. Com os olhos vendados, senti um líquido ser derramado em minha boca; era vinho. Ele beijava minha boca com intensidade, devorando, mordendo e sugando, cada segundo mais faminto.— Recupere suas forças, minha diaba gostosa — sussurrou Rodolfo ao meu ouvido, sua voz carregada de desejo.— Eu quero mais, quero o segundo round, amor, quero você... — meu corpo clamava por mais, um arrepio percorrendo minha pele com o passear de suas mãos por cada parte de mim.— Diaba sedenta — ele murmurou, virando-me de mo
Prólogo
A noite trazia uma brisa suave, repleta de promessas de dias melhores, enquanto observava a mulher de beleza radiante caminhando em minha direção. Sentia-me empolgado, embora ela carregasse um semblante perturbado e perdido. Ansioso, decidi me aproximar, segurando sua mão, trazendo-a para mim. — Você está deslumbrante, meu amor — disse ao admirar Patrícia, minha noiva. Ela usava o vestido rosa-claro que lhe presenteei, estava impecável, porém parecia surpresa com minha atitude de reservar um restaurante apenas para nós dois, uma noite exclusiva nossa. — Oi, amor, que lindo! — Ela sorriu, mas percebi um vazio por trás dele, sua falta de emoção começava a me decepcionar, mas naquele momento decidi ignorar. Aproximei meu rosto do seu pescoço, sentindo seu cheiro, um perfume que tanto apreciava em sua pele. — Sente-se, amor. Está noite é nossa — falei, deixando um suave beijo no dorso de sua mão. Ela me olhou confusa, seus olhos revelando uma inquietação que me angustiava. — Precis
1. Capitulo
Rodolfo BarrosDuas semanas depoisApós o fim do meu noivado com Patrícia, minha vida mudou drasticamente. Afoguei minhas mágoas no álcool, frequentei lugares com acompanhantes de luxo, mas nada parecia apagar o que ela me fez passar. Contudo, o alívio veio com o seu total desaparecimento; ela não deu mais notícias e desejo que continue assim, distante, para todo o sempre.Após conversar com Selena, uma grande amiga, tomei a decisão de encontrar uma mulher e propor-lhe um contrato pré-nupcial. Desejo ardentemente que Patrícia perceba que consegui seguir adiante, que estou bem e acompanhado. Desde o fim do meu noivado, fui alvo de diversas calúnias: pintaram-me como um homem grosseiro, rude e frio. Rotularam-me, injustamente, como alguém insuportável e insinuaram infidelidades que jamais cometeria, pois a traição não se alinha aos meus princípios.No dia seguinte ao término doloroso com minha ex-noiva, minha equipe de comunicação emitiu uma nota conjunta em meu nome e no dela. Enviei i
2. Capitulo
Leticia BittencourtA vida tem se mostrado desafiadora, como se todos os caminhos estivessem emaranhados em obstáculos. Há uma semana, desembarquei em São Paulo, encontrando refúgio temporário no acolhimento da minha amiga Luci. Ela, gentilmente, alocou um pequeno espaço na sala da sua kit net, consciente das limitações do seu próprio quarto minúsculo. A urgência de encontrar um emprego permeia meus pensamentos, pois, do contrário, enfrentarei dificuldades ainda mais acentuadas. Minha mãe expressa sua contrariedade pelo modo abrupto como vim, sem um planejamento prévio. No entanto, minha decisão fundamenta-se na percepção de que São Paulo oferece mais oportunidades profissionais, alimentando o meu sonho de chamar essa cidade de lar. Originária de uma família humilde, mas não miserável, tivemos uma vida normal até a enfermidade de meu pai. Com minha mãe sendo dona de casa, perdemos a principal fonte de renda, e eu e minha irmã nos tornamos responsáveis pelo sustento.Uberlândia, nossa
3. Capitulo
Rodolfo BarrosAo romper da manhã, retornei à minha residência após uma dessas noites intensas com uma acompanhante. Assim que cheguei, dirigi-me diretamente ao banho, consciente da necessidade de me aprontar para o trabalho. No entanto, tenho enfrentado noites de sono perturbado, cortesia desses encontros noturnos frequentes, o que tem agravado meu humor.Apesar disso, a solidão na minha casa não é algo que eu aprecie. Tenho uma preferência por compartilhar a cama e, para manter a harmonia deste refúgio sagrado e pacífico, reservo essas "ocasiões especiais" para um apartamento. Em dias em que não me sinto inclinado a ir até o apartamento, opto por um hotel. Não qualquer hotel, já que a exposição na mídia seria fácil. O estabelecimento que frequento é propriedade do meu amigo Tadeu, garantindo-me o máximo de privacidade possível.É importante ressaltar que não mantenho relacionamentos sérios com ninguém. Essas noitadas ficam confinadas aos limites do hotel; do lado de fora da porta, m