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Nossos olhos se encontraram por um instante e então, quando ele parecia dizer algo, alguém bateu na porta e a voz de Cybele soou do lado de fora.

—Augusto, deixei a mesa pronta. Preciso dar uma saída e mais tarde volto para conversarmos. - Disse ela se retirando.

Aquilo foi o limite para mim. Por que ela era tão intima dele e eu me sentia desconfortável.

—Obrigada Augusto, mas não quero estar aqui quando ela voltar. Isso é realmente muito desnecessário. Eu sei que errei com você em muitos aspectos, mas se está feliz, não quero atrapalhar. Me des...- Antes que eu terminasse de falar, ele levou a mão até a minha nuca e me puxou para um beijo.

Foi simples e rápido. Eu o empurrei e limpei minha boca o encarando com desprezo.

—Pare com isso. Não está vendo como estou me sentindo?

—Como está se sentindo, Luiza? - Perguntou ele com o timbre de voz grave. —Me fala! Como se sente em relação a mim?

—Eu não quero ser vista como um monstro. Não é porque eu não aproveitei a oportunidade ao
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