(+18)Aquelas palavras fizeram o meu corpo congelar. O olhar de Augusto era intenso e queimava a minha alma. Ele estava sendo sincero e como sempre, parecia saber o que eu realmente estava pensando. Ele colocou seu peso sobre mim e segurou minha cintura pressionando nossas intimidades, enquanto me beijava com lasciva. O beijo era quente e nós nos movíamos tentando aliviar aquela tensão que havia em nós. Ele se esfregava em mim enquanto nos beijávamos, mas sem me invadir; apenas me provocando. A necessidade de tê-lo em mim só aumentava. Era mais forte do que eu. Passei minhas mãos nas costas dele o arranhando enquanto nossos olhares se cruzavam. Os lábios dele estavam entreabertos e sua respiração pesada. Os fios de cabelo úmidos colavam em sua testa, dando uma visão ainda mais atraente. —Luiza... - Chamou ele me fazendo sentir seu membro tocar minha coxa, como se me alertasse entre linhas que estava prestes a entrar em mim. Senti Augusto descer os beijos até os meus seios, aboc
Assim que acordei, notei que eu estava sozinha na cama. Me levantei e fui para o banheiro tomar um banho, me vestindo para sair do quarto em seguida. Assim que desci as escadas, ouvi risos no andar debaixo e ao me aproximar, Cybele e Augusto compartilhavam um vinho. Os olhos da mulher encontraram os meus e então ela sorriu, me deixando sem graça. De repente, Augusto se virou para me olhar e se levantou da cadeira, virando-se para mim. —Luiza, eu... - Ele ameaçou falar, com seu timbre de voz suave, mas eu o interrompi. —Cybele, peço desculpas por interromper vocês. Eu já estava indo procurar um hotel para passar a noite e... De repente fui interrompida. —Luiza! - Chamou Augusto com a voz firme, me olhando seriamente. —O que é? - Perguntei irritada, me sentindo culpada. Eu levei os olhos até ele o vendo franzir o senho. De repente, uma mulher saiu da cozinha e veio até nós, secando as mãos no avental branco. —Ah, essa deve ser a felizarda senhora Eisner! - Disse ela se aproxi
Com um movimento rápido, Augusto me beijou, mas eu não o retribui. Virei para o lado vendo as meninas nos olharem espantadas e então, um sorriso genuíno formou nos lábios de Cybele. E naquele momento, uma sensação estranha me tomou. Ela não sabia de nada. Talvez só o lado da história que ele contou. Ou quem sabe o que acabara de escutar, a fez torcer por nossa conciliação. A questão era que, havia mais sobre nós. Eu então o olhei nos olhos o vendo tentar me decifrar e subi a escada apressada. Assim que passei pela porta, respirei fundo o vendo vir atrás de mim. —Luiza! - Chamou ele, batendo a porta atrás de nós. —O que foi isso? Eu me virei para o olhar, vendo-o se espantar ao ver uma lágrima descer dos meus olhos. —Eu não vou ficar aqui! - Falei indo até o closet para pegar a minha mala e assim que passei pela porta, Augusto a tomou da minha mão. —Luiza, pare com isso! - Disse ele me segurando com um braço, jogando a mala para o lado. Ele então, olhou nos meus olhos e segurou
Assim que falei, ele acariciou meu rosto e me olhou nos olhos. Seu olhar foi tão profundo que me consumia por dentro. —Eu não quero esperar. O tempo não é capaz de nada a não ser abrir feridas. - Disse ele respirando fundo. — Olha para mim, bem nos meus olhos e me diz que não quer ser minha. Se disser que não, eu continuarei sendo o pai de Ane, mas eu nunca mais irei te incomodar. Assim que Augusto falou aquilo, respirei fundo e o dei um selar, deixando nosso beijo sem muito contato. —Eu quiz dizer para irmos devagar. Vamos deixar as coisas fluírem, sem pressão. —Luiza, eu preciso cuidar da empresa. Eu quero levantar ela e me estabelecer. - Disse ele respirando fundo e apoiando as mãos no lado do seu corpo, em cima da cama. Eu então o abracei, nos derrubando sobre ela. —Vamos fazer assim, vamos aproveitar essa noite, fazer o nosso trabalho aqui e quando voltarmos, decidimos o que vamos fazer. —Luiza, não é sobre lugar. É sobre nós. Você perguntou o que somos e eu quero que de
Depois de uma noite intensa em todos os sentidos, acabamos adormecendo. Eu estava tão cansada, que por pouco não perco o alarme do meu celular. Estiquei minha mão para desligar, ouvindo Augusto resmungar com um suspiro forte, me abraçando e me puxando para si. —Ei, precisamos levantar! - Falei com humor o sentindo afundar a cabeça no meu pescoço. —Hm, não quero. Podemos ficar mais um pouco assim? - Perguntou ele com a voz sonolenta. —Não, não podemos! - Falei soltando um riso, me virando para o olhar. —Você veio aqui para um propósito. Precisa recuperar tudo o que lutou para conquistar. —O que você sabe sobre isso? - Ele perguntou abrindo os olhos. —Quem te contou? —Isso não importa. Você sempre quis ser bem sucedido e largou tudo por nós. Essa é sua chance de recuperar e eu não vou deixar você desistir. - Falei me levantando. E então, Augusto se sentou na cama e soltou um riso. —Pelo visto a minha amante já partiu! - Disse ele se levantando. Eu o estendi a toalha e sorri.
Entrei no banheiro e a primeira coisa que fiz, foi ir até o lavabo jogar uma água no rosto. Era difícil para mim, montar um personagem que não existia. Sorrir e fingir simpatia para David era uma das missões mais impossíveis. Não quando eu quero pegar o talher sobre a mesa e enfiar na garganta dele. Respirei fundo tentando afastar os pensamentos, mas confesso que, era impossível não me lembrar dos gritos de dor de Isabela, enquanto David estava com os seus amigos embriagados nos forçando a atos indesejados. —Eu o odeio! - Falei baixo como um resmungo para mim mesma, batendo o punho fechado sobre o granito da pia. Depois de todo esse tempo, Isabela estava bem, recomeçando a sua vida. Eu a acompanhava de longe pela internet. Era uma atitude um tanto que egoísta eu não querer falar com ela, mas era por medo de que algo na vida dela desandasse. Ela fugiu. Assim que o irmão saiu da cadeia ela fugiu para tentar sobreviver. E agora, ele parecia estar nos caçando, uma por uma. Eu já e
Assim que Augusto falou aquilo, o clima pareceu bem pesado e os olhares foram sobre ele. — O que disse, senhor Eisner? —Ainda bem que ela não está com alguém como você. - Repetiu Augusto o olhando diretamente. —Que tipo de animal, pede a mulher para se submeter a isso? Arriscar a própria vida por alguém assim não vale a pena. —Senhor Eisner, está passando dos limites. O senhor não me conhece para dizer algo assim. - Disse David o encarando de volta, porém um sorriso surgiu em seus lábios. —Espero que seja apenas brincadeira. —Eu também espero que seja brincadeira o que acabou de nos contar. - Disse Augusto estendendo o dedo para uma garçonete. —Por favo, me traz uma salada mista! —Sim senhor! - Disse a mulher, se retirando. —Lu, me desculpa, eu não sabia! - Disse Cybele com um olhar de arrependimento. Eu então, sorri e segurei as mãos dela. —Não tem problema, não tinha como você adivinhar isso. - Falei simples, bebericando o suco. Não pude deixar de olhar para David com antipa
Eu senti meu corpo estremecer com aquelas palavras. O calor do abraço de Augusto era reconfortante, mas suas intenções me assustavam. Eu sabia que ele era capaz de tudo para me proteger, mas eu não queria que ele se sujasse por um verme como David. Respirei fundo me afastando para o olhar e então, vi os olhos de Augusto carregados de ódio. Eu nunca havia o visto daquela forma antes. Ele soltou meu braço se afastando, mas eu o segurei o impedindo. —Augusto, chega! - Falei o vendo me olhar, mostrando confusão e então, ele pressionou o maxilar, mantendo nosso contato. Em seguida, ele olhou para David desacordado no chão e ali pude sentir suas mãos tremerem, não de medo, mas de raiva contida. — Só de pensar que ele pode tentar de atacar, Luiza, eu sinto raiva disso. — A voz dele era grave, carregada de preocupação. — Ele não será capaz. Augusto, mantenha a calma. - Falei segurando a mão dele apertando-a. — Eu já passei por isso uma vez. Eu consegui me reerguer. Não vou mais me esc