Não batemos a meta 😢, mas vou presentear vocês que comentaram ♥️, obrigado por estarem aqui comigo.❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️— Vocês já podem sair! Os policiais já foram. Diz Ramon. — Como estão as coisas lá em cima? Pergunta Kadu apertando a mão de Ramon. — Mais ou menos... A cara dele não era nada boa. Eu ficava observando a conversa dos dois e tentava decifrar o que havia acontecido, seus gestos, sua feição, tudo era observado milimetricamente por mim. Eu não conseguia entender o motivo de Kadu não ir direto ao ponto. — Cadê ele? Interrompo a conversa dos dois fazendo a pergunta mais importante. — Ele está lá no postinho... Nem deixo ele terminar de falar, subo aquelas escadas correndo. — Majú... Majú... Ouço Ramon me gritando, mas não lhe dou ouvido. Assim que ponho os pés pra fora da casa de Lyon sinto o olhar das pessoas sobre mim, sem me dá ao trabalho de imaginar qualquer coisa, peço um dos vapor de Lyon pra me levar até o postinho. Desesperada já
Lyon..Peço um dos meus para levar Majú pra minha casa, Fael me encara e eu logo perguntando: — Como esses filhos da puta chegaram tão rápido? — Eles estavam disfarçados na festa, tem vários fantasiados de super heróis. — Tá explicado! Eles já estavam nos monitorando, puta que pariu! Estávamos saindo do camarote quando escuto alguém me gritar, na inocência olho pra trás... Na minha cabeça eu achava que era o moleque que levou Majú, mas não era. Assim que olho para a pessoa ouço um tiro, meu corpo é jogado pra trás com o impacto, Fael começa a atirar em direção a eles. — Levanta porra! Lyon... Lyon... Fael gritava desesperado enquanto atirava, eu estava sem ar, em estado de choque, passava a mão no peito para vê se havia sangramento e havia, mas provavelmente não era nada grave, já que ainda estou vivo. Depois de alguns segundo tentando me recuperar da falta de ar, puxo meu cordão que tem seu pingente completamente destruído, dou uma leve risada e me levanto. Eu estava mais det
— Eu não acredito que você me deixou aqui sozinha! Hellen grita sentada na cama do hospital. — Eu fui descansar Hellen, você estava dormindo e só acordaria hoje, não ia adiantar eu ficar aqui. — Enquanto eu estava aqui sofrendo e vivendo o luto da morte do nosso filho, você estava “descansando” nos braços daquela... — Chega Hellen!!! Eu não vou mais admitir você falar dessa maneira dela! — Então é verdade! Quando me contaram eu duvidei... Você dormiu com ela. Hellen chorava e arrancava o acesso do braço. — Você vai se machucar Hellen, para com isso. Eu tentava acalmar ela. — Só me diz uma coisa Lyon... vocês voltaram? Ela me encara já em pé. — Ela é a mulher que eu amo Hellen, sempre amei. — Então foi tudo premeditado, a sua aproximação lá na prisão? — Pra que isso agora Hellen... — Só me responde Lyon! Foi tudo premeditado, eu nunca tive chance? Eu não respondi, mas balancei a cabeça afirmativamente, fazendo ela surtar por completo. — Vai pro inferno seu babaca! Eu perd
Eu não sei quanto tempo fiquei ali naquela posição fetal, mas lembro vagamente de vê Lyon, consigo dizer “meu filho” , lembrando a ele que eu estava grávida e depois não vejo mais nada. Já no hospital recebo a notícia que não havia mais bebê, meu pequeno tinha ido de encontro como PAI e eu estava desmantelada. Eu não ia ter mais meu porto segura, minha companhia, eu voltava a ser sozinha nesse mundo e tudo por culpa daquela vagabunda, eu estava com muito ódio dela, desde que ela voltou minha vida tem sido um inferno, ela tinha tudo, um filho, o homem que eu amo e até meus amigos ela tinha. Desde que ela voltou, minha relação com Kadu e Lorena esfriou. Eles se afastaram de mim e nem tocaram mais sobre o batizado do Bernardo, eu sei que eles se arrependeram de ter me convidado para ser madrinha dele, tudo por causa dela. Ela ainda teve a audácia de vir no meu quarto... Que vontade de me levantar e acabar com ela! Agora a facada final foi ouvir da boca dele o quanto ele ama aquela pu
Estava me arrumando para ir trabalhar, hoje eu pegaria no turno da tarde, isso significa que só sairia do hospital amanhã de manhã. Eu pegaria as 18 horas e sairia as 6 da manhã, meu coração estava apertadinho, uma sensação ruim tomava conta de mim, talvez por que essa seria a primeira vez que meu plantão seria a noite, eu não gostava de dormir longe de Leon. Eu sei que ele já dormiu várias vezes com o pai sem mim, mais esse processo dele dormir em seu quarto sozinho era desgastante pra ele também, sem contar que Lyon não estaria em casa, então seria só ele e dona Maria. Me despeço dele o enchendo de beijos, sinto seu cheirinho e digo apertando ele. — Mamãe te amo... Olho pra dona Maria e digo: — Qualquer coisa me liga! — Pode deixar Majú... Ahhh... Tinha me esquecido, Lyon estava em uma viagem, alguma coisa sobre a comunidade, mais ele não me conta detalhes e nem eu faço questão de saber. A previsão é dele chegar amanhã de manhã. Chego no hospital por volta das 17:50, troco de r
Estaciono meu carro na entrada da favela e já consigo ver dois carros da polícia estacionados ali. Respiro fundo tentando controlar meu nervosismo e tento passar por eles como se eu fosse uma moradora. — Você está maluca? Sou impedida de passar por alguém que me segura pela cintura. Eu sabia quem era, aquela voz era muito bem conhecida por mim, Caíque estava ali. — Eu vou subir esse morro e nem você ou Lyon vai me impedir! Digo firme olhando em seus olhos. — Não, não vai! Nem que pra isso eu tenha que mandar te prender. Ele é mais firme que eu. — Ela vai matar meu filho Caíque... Choro. — Ela perdeu um bebê recentemente, ela me odeia e me culpa por isso. — Vamos acha-la... Fica calma! — Não! Eu não vou ficar calma, é o meu filho que está nas mão daquela louca... Você tem filhos Caíque? Pergunto brava já sabendo a resposta. — Você sabe que não! Ele responde com um olhar de bravo também. — Então você não sabe o desespero que está dentro de mim! — Você tem razão, eu realmente
Eu não tinha escolha, meu filho realmente precisava de mim. Ainda com a arma em punho olho nos olhos de Hellen. — Eu vou te caçar e vou te encontrar, se prepare! Saio daquela casa dando de cara com meus homens rendidos por vários homens, provavelmente polícias a paisana. — Vamos embora! Digo encarando os homens de caíque, que sem questionar nos deixa sair do local. Eu sei que estão se questionando sobre o fato de eu sair daquela comunidade sem ser preso, simples... Aquela missão não era policial e sim pessoal! Caíque estava a paisana, a maioria dos seus homens também, isso significa que a operação não foi planejada por uma equipe tática da polícia, ele não tinha como me prender. Como iria se explicar para seus superiores? Consigo voltar para a mata sem problema algum, apesar de ainda ouvir tiros. Com certeza Caíque conhecia o dono desse morro, eles subiram muito rápido. Já com meu pequeno nos braços, saio daquela comunidade, ligo pra Majú. — Lyon... Lyon... Ela diz afoita. —
Lyon...Não tem sensação melhor do que estar em casa com meu pequeno em meus braços, a salvo... Assim que chego no complexo fogos são disparados, meus vapores comemoram e logo aparecem Kadu, Lorena e Marina, todo riem e se abraçam em comemoração, era um puxa Leon pra cá, puxa Leon pra lá e ele? Bom, Leon estava dormindo como se nada estivesse acontecido e assim ele continuou. — Cadê Majú? Me questiona Kadu. — Falei com ela no caminho de volta pra cá, parece que o tal Caíque prendeu ela em uma viatura, para ela não subir o alemão. Eles riem. — Mas acredito que logo ele irá solta-la, qualquer b.o ela liga. Digo. Todos estavam indo embora, sabia que eu precisava dar um banho no Leon e precisava de um banho também. — Qualquer problema me liga! Me abraça Kadu se despedindo. Já era madrugada quando meu rádio apita, eu estava no sofá esperando Majú chegar e o rádio tocar naquele horário só poderia ser os meninos avisando que ela havia chegado. — Diz aí! — Chefe, a patroa chegou, mas