Lyon... Hoje o dia vai ser foda, tenho que de alguma formar me aproximar de Renan, ele é extremamente importante pra mim e ainda tenho que convencer a Hellen de deixar a sala dela destrancada, tem o fato de pezão está me pressionando e se algo der errado, com certeza serei um cara morto. — Orelha, chega aí. Conhece um moleque chamado sapo? — Claro, é o moleque da 72(cela). Qual foi da parado com ele? — Preciso dele fora daqui com a gente. — Porra Lyon... Já são seis em fuga, com ele vai ser sete! É muita gente. — Tem que dá certo cara! Ele precisa sair com a gente, a vida da minha mulher e do meu filho depende dele. — Como assim Lyon? Cara, sua vida é muito complicada. — Eu sei... Não tenho tempo de explicar, só faça amizade com ele e o coloque no nosso grupo na lavanderia hoje a noite! Depois da minha conversa com orelha sou encaminhado para a enfermaria, ela está lá, examinando um preso que pelo jeito teve um dos dedos da mão cortado. — Me aguarde na sala de curativos! Ela
Estou sentado em minha cama dando uma última olhada nos mapas que estão nos livros, queria ter certeza que estava tudo calculado perfeitamente quando orelha entra na cela e já vai logo me contando. — Tudo certo Lyon... Já incluí sapo no nosso grupo da lavanderia essa madrugada. — Ele sabe o que vai acontecer? Pergunto curioso. — Preferi não contar, não sabemos muita coisa dele, não ia correr o risco dele abrir o bico e estragar tudo, na hora ele vai ficar sabendo. — Tá certo, melhor assim. [...] 2:10 da madruga, estamos na lavanderia e tem um guarda parado na porta da mesma nos observando, puta que pariu só faltava essa. Parece que eles tem faro pra treta, nunca fica guarda aqui dentro da lavanderia, justamente hoje ele cismou de observar tudo. — O que vamos fazer? Sussurra pezão disfarçadamente enquanto coloca os uniformes nas máquinas. — Não sei, tô pensando... Porra! Eu estava muito tenso e os caras ali também estavam, o único calma era sapo que não sabia de nada. Vejo pez
Coloco meu corpo pra fora do buraco e me penduro no fio, com calma vou atravessando o espaço até o muro, assim que chego no muro faço sinal para o próximo vir, que no caso era pezão, claro! Um a um os caras vão atravessando e quando chega a vez de passa fome o cara simplesmente surta, ele é bem branco parece um alemão e gordinho... Mas nesse momento ele se encontra completamente vermelho, suando igual um porco de tanto nervo. Enquanto tentávamos convencer ele a vir as sirenes tocam... Eles descobriram nossa fuga, tinhas pouco tempo para sair dali e o moleque não saí do lugar. — Bora caralho! Grita pezão pra ele. — Pezão? Chamo a sua atenção e ele já sabia o que eu ia dizer. — Não podemos deixa-lo aqui! Ele me responde sem ao menos eu dizer o que queria. — Então o conversa logo, temos exatamente 5 minutos para sairmos daqui. Digo olhando no relógio. — Bora passa fome, coragem porra!! Ele grita mais uma vez. Com muita insistente passa fome se pendura no fio e depois de conseguir
Majú...— Maria Júlia, você aceita se casar comigo? Sou pega de surpresa por Sandro, estamos na casa de seus pais em um almoço de família. Seus pais, sua irmã e dona Jurema estão com um sorriso largo esperando minha resposta, eu estou em choque, como assim ele está me pedindo em casamento se estamos juntos só a seis meses? E eu só aceitei esse namoro por que ele grudou em mim de uma forma que era impossível recusar. Fazem seis meses que que resolvi dar uma chance para ele e desde então ele quer por quê quer que eu vá morar com ele. Lógico que minha resposta é não, primeiro por que eu só aceitei esse namoro por muita insistência dele e segundo por que morar juntos é praticamente um casamento e não quero me casar com ninguém, muito menos com Sandro que mesmo me tratando super bem e tratando meu filho como filho dele, eu não me sinto confortável ao seu lado, sei lá, cada vez que ele abre a boca uma sensação ruim me toma, não sei explicar. — Nossa
Sandro...Encontrar Majú naquele supermercado foi como se o destino quisesse nos unir de verdade, eu sabia que aquele era o momento certo de me aproximar dela, e eu ia achar uma forma de grudar nela sem dar a chance dela se afastar.Tudo estava dando certo entre a gente, até o bendito pedido de casamento. De lá pra cá Majú tem se afastado, não me deixa toca-la e nossas discussões andam mais frequentes.Hoje ela veio com a bomba, ela e aquele verme se casaram e porra, aquilo me pegou de jeito.- O que podemos fazer? Pergunto ao meu advogado depois de contar pra ele tudo.Contei tudo mesmo, falei do Leon, disse que Lyon é um bandido perigoso... Contei exatamente tudo.- Vai ser complicado Sandro, mesmo ele sendo um bandido o irmão dele pode pedir Dna e isso vai provar o grau de parentesco deles... A melhor forma de resolver isso é ela pessoalmente tentar convencê-lo a assinar os documentos.- Isso está fora de cogitação, e
Majú...Quase tive um infarto, saber que ele está solto novamente mexeu comigo e acho que Sandro percebeu por que imediatamente eu fui ao banheiro, eu precisava respirar para me acalmar. Se Sandro percebeu ou não eu não sei, já que ele não disse nada, só disse que tinha que resolver um assunto de trabalho e foi embora. Eu só conseguia pensar em: “Será que ele vem atrás de mim?” uma parte de mim queria que ele viesse, isso demonstraria que ele me ama e ama o filho dele, mas outra parte de mim queria que ele não viesse, Lyon nunca vai mudar e criar meu filho naquele meio não era o que eu queria. [...] Hoje era dia da consulta pediátrica de Leon, Sandro sempre me acompanha mais hoje ele precisou viajar então vou ter que ir sozinha, ele deixou o carro dele comigo, então vai dar para eu comprar algumas coisas do aniversário de Leon depois da consulta. A pediatra do Leon fica no hospital onde eu o tive, assim que entro no local es
Continua...Como não consegui ir ainda no centro comprar as coisas que faltam da festa do Leon, aproveitei a visita de Renata para deixar meu pequeno com ela enquanto resolvo isso. Renata é um amor de menina, ela é irmã do Sandro, uma adolescente de 15 anos, mais super estudiosa e responsável. Entro no carro e sigo rumo ao centro, assim que chego na saída do meu bairro, aonde vou pegar a estrada que dá caminho para a cidade, onde tem o centro comercial, um carro da polícia pede para eu encostar. Sem entender o por que dessa abordagem, eu encosto no acostamento e espero o policial se aproximar. — Boa tarde senhorita. Um dos policiais me cumprimenta. — Boa tarde. Respondo já pegando minha habilitação de dentro da bolsa, mas antes que eu o entregue ele diz: — A senhorita é a nora do prefeito neh? Bufo ao ouvir isso. — Sim, aqui tá meus documentos. Tento entregar. — Não precisa não, só que a senhora
Em questão de segundos lembro do que Michele disse sobre Sandro ser perigoso, é difícil de acreditar, mas Sandro é o tal do Mata rindo e agora eu consigo entender o por que de eu ter sempre a sensação de conhecê-lo. Lógico! Apesar de nunca ter visto o tal do mata rindo, eu ouvia a voz dele o tempo todo, por isso essa sensação ruim quando estou ao seu lado, mesmo ele sendo um amor comigo e com Leon. — Você está bem Majú? Ela me pergunta vendo o quanto eu estou pálida. — Estou sim, acho que minha pressão baixou por conta do estresse. Ela levanta e vai correndo na cozinha pegar um copo de água pra mim. — Quer que eu chame o dr Cury aqui? Ela pergunta. — NÃO! Respondo em um tom um pouco mais alto, fazendo ela se assustar. — Desculpa Renata, não preciso de médico, já vai passar. Aliás, não conte para o Sandro sobre esse episódio por favor, você sabe que ele é exagerado e não estou afim de ir ao hospital. Depois de algumas h