Majú...— Maria Júlia, você aceita se casar comigo? Sou pega de surpresa por Sandro, estamos na casa de seus pais em um almoço de família. Seus pais, sua irmã e dona Jurema estão com um sorriso largo esperando minha resposta, eu estou em choque, como assim ele está me pedindo em casamento se estamos juntos só a seis meses? E eu só aceitei esse namoro por que ele grudou em mim de uma forma que era impossível recusar. Fazem seis meses que que resolvi dar uma chance para ele e desde então ele quer por quê quer que eu vá morar com ele. Lógico que minha resposta é não, primeiro por que eu só aceitei esse namoro por muita insistência dele e segundo por que morar juntos é praticamente um casamento e não quero me casar com ninguém, muito menos com Sandro que mesmo me tratando super bem e tratando meu filho como filho dele, eu não me sinto confortável ao seu lado, sei lá, cada vez que ele abre a boca uma sensação ruim me toma, não sei explicar. — Nossa
Sandro...Encontrar Majú naquele supermercado foi como se o destino quisesse nos unir de verdade, eu sabia que aquele era o momento certo de me aproximar dela, e eu ia achar uma forma de grudar nela sem dar a chance dela se afastar.Tudo estava dando certo entre a gente, até o bendito pedido de casamento. De lá pra cá Majú tem se afastado, não me deixa toca-la e nossas discussões andam mais frequentes.Hoje ela veio com a bomba, ela e aquele verme se casaram e porra, aquilo me pegou de jeito.- O que podemos fazer? Pergunto ao meu advogado depois de contar pra ele tudo.Contei tudo mesmo, falei do Leon, disse que Lyon é um bandido perigoso... Contei exatamente tudo.- Vai ser complicado Sandro, mesmo ele sendo um bandido o irmão dele pode pedir Dna e isso vai provar o grau de parentesco deles... A melhor forma de resolver isso é ela pessoalmente tentar convencê-lo a assinar os documentos.- Isso está fora de cogitação, e
Majú...Quase tive um infarto, saber que ele está solto novamente mexeu comigo e acho que Sandro percebeu por que imediatamente eu fui ao banheiro, eu precisava respirar para me acalmar. Se Sandro percebeu ou não eu não sei, já que ele não disse nada, só disse que tinha que resolver um assunto de trabalho e foi embora. Eu só conseguia pensar em: “Será que ele vem atrás de mim?” uma parte de mim queria que ele viesse, isso demonstraria que ele me ama e ama o filho dele, mas outra parte de mim queria que ele não viesse, Lyon nunca vai mudar e criar meu filho naquele meio não era o que eu queria. [...] Hoje era dia da consulta pediátrica de Leon, Sandro sempre me acompanha mais hoje ele precisou viajar então vou ter que ir sozinha, ele deixou o carro dele comigo, então vai dar para eu comprar algumas coisas do aniversário de Leon depois da consulta. A pediatra do Leon fica no hospital onde eu o tive, assim que entro no local es
Continua...Como não consegui ir ainda no centro comprar as coisas que faltam da festa do Leon, aproveitei a visita de Renata para deixar meu pequeno com ela enquanto resolvo isso. Renata é um amor de menina, ela é irmã do Sandro, uma adolescente de 15 anos, mais super estudiosa e responsável. Entro no carro e sigo rumo ao centro, assim que chego na saída do meu bairro, aonde vou pegar a estrada que dá caminho para a cidade, onde tem o centro comercial, um carro da polícia pede para eu encostar. Sem entender o por que dessa abordagem, eu encosto no acostamento e espero o policial se aproximar. — Boa tarde senhorita. Um dos policiais me cumprimenta. — Boa tarde. Respondo já pegando minha habilitação de dentro da bolsa, mas antes que eu o entregue ele diz: — A senhorita é a nora do prefeito neh? Bufo ao ouvir isso. — Sim, aqui tá meus documentos. Tento entregar. — Não precisa não, só que a senhora
Em questão de segundos lembro do que Michele disse sobre Sandro ser perigoso, é difícil de acreditar, mas Sandro é o tal do Mata rindo e agora eu consigo entender o por que de eu ter sempre a sensação de conhecê-lo. Lógico! Apesar de nunca ter visto o tal do mata rindo, eu ouvia a voz dele o tempo todo, por isso essa sensação ruim quando estou ao seu lado, mesmo ele sendo um amor comigo e com Leon. — Você está bem Majú? Ela me pergunta vendo o quanto eu estou pálida. — Estou sim, acho que minha pressão baixou por conta do estresse. Ela levanta e vai correndo na cozinha pegar um copo de água pra mim. — Quer que eu chame o dr Cury aqui? Ela pergunta. — NÃO! Respondo em um tom um pouco mais alto, fazendo ela se assustar. — Desculpa Renata, não preciso de médico, já vai passar. Aliás, não conte para o Sandro sobre esse episódio por favor, você sabe que ele é exagerado e não estou afim de ir ao hospital. Depois de algumas h
Lyon... - Rebola vai, gostosa! Sussurro em seu ouvido enquanto estoco forte nela de quatro pra mim.Ela tem suas duas mãos apoiada na beirada da cama, um de seus joelhos também está apoiado na cama enquanto a outra perna apoia seu peso no chão. Ela está inclinada, deixando sua bunda completamente exposta pra mim, estou segurando seus cabelos e soco cada vez com mais força. Ela me obedece e rebola gostoso, me fazendo delirar.Enquanto ela geme meu telefone toca, são uma da madruga e não faço ideia de quem esteja me ligando uma hora dessa. Resolvo ignorar e continuo fazendo o meu trabalho, ouvir ela gemer é gostoso demais, mas o caralho do telefone não para de tocar.- Quer atender? Ela pergunta ofegante e gemendo enquanto meto nela.- Não! Esquece o telefone, se concentra aqui. Digo beijando suas costas. O telefone em fim para de toca e eu agradeço internamente, saio de dentro dela e sento na beirada da cama, posiciono ela de co
Hoje é o chá de bebê da Lorena, enfim saberemos o sexo do bebê, Kadu está todo empolgado. Como não posso sair do morro, ele resolveu fazer o chá aqui em casa. Está tudo pronto, a casa está toda decorada de azul e rosa, Lorena está linda com aquele barrigão, Hellen está ajudando a organizar os últimos detalhes. Em dizer em Hellen, ela e Lorena tem ficado mais próximas, com a fuga de Majú, Lorena se sentiu muito sozinha e quando Hellen entrou pra família aos poucos elas foram se aproximando. No começo Lorena não queria contato com Hellen, sempre que Kadu vinha pro morro Lorena ficava na casa dela e não colocava os pés aqui, Hellen me questionava sempre, por qual motivo a esposa do meu irmão não aparecia aqui em casa? Eu sempre fugia do assunto, ela ficava desconfiada, mas eu conseguia me esquivar. Um dia Lorena passou mal e começou a perder um pouco de sangue, Kadu estava aqui em casa, Hellen ao saber foi correndo para a casa da Lorena com Kadu e auxiliou
Majú... Acordo com o choro de Leon, hora de cuidar do meu pequeno e ir embora dessa casa, já estou decidida, vou embora dessa cidade, custe o que custar, não quero mais saber de Sandro, pra mim ele morreu. Pego meu pequeno no colo e vou até o banheiro com ele, dou uma leve olhada no espelho e travo o nó que se forma em minha garganta, meu rosto está horrível, roxo e inchado. É inevitável não pensar no Lyon, com todos os seus defeitos ele jamais faria isso comigo, e olha que já brigamos feio, lembro do dia que ele me agarrou pelo pescoço, mas logo depois me mandou embora para não acontecer algo pior. Dou um banho no meu pequeno e depois dele todo arrumado dou peito a ele. Assim que termina de mamar ele volta a dormir, esse é o momento que tenho para tomar meu banho e me arrumar para meter o pé daqui. Entro no banheiro com minhas roupas e uma toalha, com cuidado para não molhar o curativo faço minha higiene matinal. Saio do b