Continua...
Como não consegui ir ainda no centro comprar as coisas que faltam da festa do Leon, aproveitei a visita de Renata para deixar meu pequeno com ela enquanto resolvo isso.Renata é um amor de menina, ela é irmã do Sandro, uma adolescente de 15 anos, mais super estudiosa e responsável.Entro no carro e sigo rumo ao centro, assim que chego na saída do meu bairro, aonde vou pegar a estrada que dá caminho para a cidade, onde tem o centro comercial, um carro da polícia pede para eu encostar.Sem entender o por que dessa abordagem, eu encosto no acostamento e espero o policial se aproximar.— Boa tarde senhorita. Um dos policiais me cumprimenta.— Boa tarde. Respondo já pegando minha habilitação de dentro da bolsa, mas antes que eu o entregue ele diz:— A senhorita é a nora do prefeito neh? Bufo ao ouvir isso.— Sim, aqui tá meus documentos. Tento entregar.— Não precisa não, só que a senhoraEm questão de segundos lembro do que Michele disse sobre Sandro ser perigoso, é difícil de acreditar, mas Sandro é o tal do Mata rindo e agora eu consigo entender o por que de eu ter sempre a sensação de conhecê-lo. Lógico! Apesar de nunca ter visto o tal do mata rindo, eu ouvia a voz dele o tempo todo, por isso essa sensação ruim quando estou ao seu lado, mesmo ele sendo um amor comigo e com Leon. — Você está bem Majú? Ela me pergunta vendo o quanto eu estou pálida. — Estou sim, acho que minha pressão baixou por conta do estresse. Ela levanta e vai correndo na cozinha pegar um copo de água pra mim. — Quer que eu chame o dr Cury aqui? Ela pergunta. — NÃO! Respondo em um tom um pouco mais alto, fazendo ela se assustar. — Desculpa Renata, não preciso de médico, já vai passar. Aliás, não conte para o Sandro sobre esse episódio por favor, você sabe que ele é exagerado e não estou afim de ir ao hospital. Depois de algumas h
Lyon... - Rebola vai, gostosa! Sussurro em seu ouvido enquanto estoco forte nela de quatro pra mim.Ela tem suas duas mãos apoiada na beirada da cama, um de seus joelhos também está apoiado na cama enquanto a outra perna apoia seu peso no chão. Ela está inclinada, deixando sua bunda completamente exposta pra mim, estou segurando seus cabelos e soco cada vez com mais força. Ela me obedece e rebola gostoso, me fazendo delirar.Enquanto ela geme meu telefone toca, são uma da madruga e não faço ideia de quem esteja me ligando uma hora dessa. Resolvo ignorar e continuo fazendo o meu trabalho, ouvir ela gemer é gostoso demais, mas o caralho do telefone não para de tocar.- Quer atender? Ela pergunta ofegante e gemendo enquanto meto nela.- Não! Esquece o telefone, se concentra aqui. Digo beijando suas costas. O telefone em fim para de toca e eu agradeço internamente, saio de dentro dela e sento na beirada da cama, posiciono ela de co
Hoje é o chá de bebê da Lorena, enfim saberemos o sexo do bebê, Kadu está todo empolgado. Como não posso sair do morro, ele resolveu fazer o chá aqui em casa. Está tudo pronto, a casa está toda decorada de azul e rosa, Lorena está linda com aquele barrigão, Hellen está ajudando a organizar os últimos detalhes. Em dizer em Hellen, ela e Lorena tem ficado mais próximas, com a fuga de Majú, Lorena se sentiu muito sozinha e quando Hellen entrou pra família aos poucos elas foram se aproximando. No começo Lorena não queria contato com Hellen, sempre que Kadu vinha pro morro Lorena ficava na casa dela e não colocava os pés aqui, Hellen me questionava sempre, por qual motivo a esposa do meu irmão não aparecia aqui em casa? Eu sempre fugia do assunto, ela ficava desconfiada, mas eu conseguia me esquivar. Um dia Lorena passou mal e começou a perder um pouco de sangue, Kadu estava aqui em casa, Hellen ao saber foi correndo para a casa da Lorena com Kadu e auxiliou
Majú... Acordo com o choro de Leon, hora de cuidar do meu pequeno e ir embora dessa casa, já estou decidida, vou embora dessa cidade, custe o que custar, não quero mais saber de Sandro, pra mim ele morreu. Pego meu pequeno no colo e vou até o banheiro com ele, dou uma leve olhada no espelho e travo o nó que se forma em minha garganta, meu rosto está horrível, roxo e inchado. É inevitável não pensar no Lyon, com todos os seus defeitos ele jamais faria isso comigo, e olha que já brigamos feio, lembro do dia que ele me agarrou pelo pescoço, mas logo depois me mandou embora para não acontecer algo pior. Dou um banho no meu pequeno e depois dele todo arrumado dou peito a ele. Assim que termina de mamar ele volta a dormir, esse é o momento que tenho para tomar meu banho e me arrumar para meter o pé daqui. Entro no banheiro com minhas roupas e uma toalha, com cuidado para não molhar o curativo faço minha higiene matinal. Saio do b
A viagem foi tranquila, a família dele tem um jatinho e Sandro achou mais rápido e prático eu viajar nele. Cheguei em meu apartamento por volta das 18 horas, no hangar já tinha um carro me esperando, Sandro não veio por que disse que tinha negócios para resolver lá, mas também não cansou de me lembrar das regras, disse que eu iria ser vigiada 24 horas e que se eu vacilasse Leon iria sofrer as consequências, quase vomitei ao ouvir ele ameaçar meu filho. Minha noite não foi nada legal, ter que voltar ao morro me causa uma ansiedade tremenda, não sei como ele vai me receber, não sei como Lorena vai me receber e o principal, será que vou encontrar Lyon? Meus nervos estavam a mil, mas eu precisava saber se Kadu estava bem. Eu liguei para o celular dele, mas ninguém atendeu, liguei para o da Lorena mas só dava caixa de mensagem. Resolvi ligar para Thuane e pedi pra ela ficar com Leon pra mim. — Amiga sua louca, onde você estava? Ela me abr
Não demora muito e sou deixada em um dos apartamentos de Lyon, para ser mais exata, estou no apartamento que fiquei assim que pisei nesse morro pela primeira vez. Olho o local todo e ele está exatamente como a primeira vez que estive aqui, mas tudo limpo apesar do tempo. Estou em pé a uma certa distância da porta olhando a mesma, sei que a qualquer momento ele vai entrar por ela e dito e feito, sem demorar muito ele abre a porta e entra já me encarando. Confesso que minhas pernas fraquejarem, minha respiração ficou pesada, mas permaneci firme ali o encarando. — Cadê meu filho? É a primeira pergunta que ele faz. Meu Deus, eu vou chorar... Pelo tom que ele falou, a raiva que ele está sentindo é maior do que eu imaginei, despedaçada por dentro mais firme por fora respondo sua pergunta. — Em meu apartamento! — Você deixou meu filho com aquele verme? Ele está irritado e eu mais ainda, estou irritada
Lyon... Depois de ter saído do postinho, resolvi por minha cabeça em ordem aqui na boca, porra! O que aquela filha da puta veio fazer aqui? Como ela ficou sabendo do Kadu? As perguntas pairavam na minha cabeça. Pego meu rádio e ligo para FM. — Avisa geral do moto táxi que quando Majú quiser sair do morro é pra levar ela pro apê da rua de cima, não deixe ela sair do morro, ouviu? Depois da ordem dada, fico esperando me ligarem, eu estou impaciente, ando de um lado para o outro, mas logo logo ela vai responder todas as minhas perguntas. Rádio toca... — Patrão, ela já está lá! Diz FM. Saio da boca, trepo na minha moto e parto pro apê, não vejo nada e ninguém na minha frente, algumas pessoas me cumprimentam pelo caminho, mas minha cabeça tah muito fodida para dá atenção a eles. Estou parado a frente da porta do apê já um tempo, tomando coragem de entrar, preciso ter coragem de falar tudo que tenho pra dizer,
Quando estou saindo de casa, passo um rádio para Fael... — E aí? Pergunto e ele me responde rápido, ele sabe do que estou falando. — Tudo certo Lyon... FM conseguiu o helicóptero e o piloto, eu já consegui o vizinho que vai entrar comigo no condomínio, o piloto sabe a hora exata de aparecer... Vai dar tudo certo. — Não pode ter vacilo Fael, traga os dois pra mim, ouviu? — Fica tranquilo Lyon, vai dar tudo certo! Me sinto mais aliviado.Assim que chego no QG meu telefone toca... Hellen! Fico na dúvida se atendo ou não, nesse momento não estou com cabeça para explicação. — Oi? Resolvo atender. — Você está aonde? Ela pergunta com a voz de sono. — Eu disse pra você que hoje teria uma missão! [Silêncio] — Você está com ela? Hellen pergunta em voz baixa. — Não! Era só pra isso que você me ligou? Fico puto! Não gosto de ninguém me controlando. — Por que estou com a se