Eu odeio um CEO? (II)

- Claro que não. “Você” deveria ter medo de mim, Heitor.

- Tenho medo mesmo... De você destruir meu coração. – Ele colocou a mão no peito, debochando da minha cara.

Cruzei meus braços:

- Está de brincadeira comigo, Heitor Casanova?

Ele negou com a cabeça, olhando no fundo dos meus olhos.

- Senhor Casanova, diga-me uma coisa, por favor.

- Até duas, Bárbara... – continuou imóvel, os olhos sem desgrudar dos meus.

- O senhor tem colherinha por aí?

- O quê? – ele balançou a cabeça, confuso, enrugando a testa.

Preciso ser juntada, seu idiota. Você acaba de derreter meu corpo e o que restava de cérebro... Que porra está acontecendo comigo? Eu odeio este homem.

- Acho que posso estar um pouco bêbada. – falei seriamente, pois meus pensamentos estavam confusos.

Voltei para a porta, tentando abrir novamente, com força. Precisava sair dali imediatamente.

- Pode me ajudar, senhor dono da porra toda?

- Senhor não... Dono da porra, sim. Se é toda, já não sei...

- Deus, me deixar presa com ele já é c
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