24 horas

Fiquei parada, sem saber o que dizer ou fazer, enquanto a secretária fechava a porta atrás de mim. Olhei para trás, amedrontada de ficar ali sozinha com ele.

Mas lá estava novamente eu e Heitor Casanova, frente a frente.

- Sente-se, por favor. – Curvou a boca num meio sorrido, de forma debochada, como de todas as vezes que o encontrei.

Demorei um pouco para fazer o que ele pediu. Percebi que ele olhava meu currículo atentamente no computador, sem dizer nada, me deixando ainda mais nervosa.

Heitor Casanova em nada me agradava enquanto pessoa e na mesma hora eu já soube que estava fora da vaga. Mas não podia negar o quanto ele era bonito e atraente. Sentia o cheiro de perfume caro de onde eu estava.

Ele vestia terno e gravata e os cabelos estavam bem arrumados. Exalava masculinidade pelos poros. E meu coração começou a bater mais forte. Eu o temia e não sabia nem o motivo. As pernas, eu já nem sentia mais. Pareciam gelatina de tão moles. E se não bastasse, meu pé começou a bater no chão
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