ATENÇÃO: as informações publicadas nesse capítulo não fornecem consulta jurídica e nem servem como base para dados. São apenas pesquisas avulsas tiradas de fontes diversas da internet com o intuito de entreter e não de instruir.A polícia já havia iniciado uma investigação para coletar evidências há muito tempo. No entanto, se é verdade que o dinheiro realmente compra tudo, incluindo as leis de Manhattan, durante todo esse tempo a fortuna comeu solta.—Cadê o nosso advogado? O que eu tô fazendo tendo que ir pra aquela porcaria, pai?Tony mantém a atenção no trajeto. Dirige atenciosamente entre uma viatura e outra, sabendo que não está sendo escoltado, e sim, intimidado pelas viaturas que formam um comboio, impossibilitando qualquer fuga de Tyler Monron.—Ele já deve estar chegando em breve na delegacia, você só vai ser ouvido, calma. São apenas algumas palavras e nós... voltaremos para casa. —Diz Tony, numa falsa tentativa de garantir que seu filho se sinta seguro, quando na verdade e
Conan chega a engasgar ao ouvir as palavras de Tyler. Ele sabe que isso o complica e sabe que o garoto está contrariando suas instruções iniciais, o que dificulta seu caso.No entanto, apesar da arrogância de Tyler em ter confessado que aquele era ele nas fotografias, ele não esperava pelo próximo golpe do delegado.—Hmm... Interessante, jovem Monron, porque essas fotografias não acabam aqui. —Ele diz e Tyler se ajeita na cadeira, inclinando-se para a frente, na direção das novas fotografias que o delegado exibe diante dele. —Já que você reconhece que é o seu carro e que esse é você, me explique esse trajeto registrado pelas diversas câmeras de segurança espalhadas pela cidade inteira, que conseguimos coletar. É o seu carro fazendo um percurso familiar que termina numa estrada quase deserta, exceto por um ferro-velho que opera al
Sob a ótica de um pai distante, no entanto que ama seu filho: um garoto está perdido e completamente injustiçado. Precisando de seu apoio, da família e da real justiça desse país.E nesse contexto, Tony se arma com tudo o que tem para inocentar Tyler da acusação mais poderosa que ele já havia enfrentado em toda a sua jovem vida: suspeito do desaparecimento de seu próprio sogro.Tony adentra seu Audi, deixando o advogado na delegacia. Ele bate a porta num solavanco e liga o motor, não se dando ao trabalho de passar o cinto de segurança ou verificar os semáforos. Ele quer chegar em casa de pressa. Ele precisa falar com ela... Violet Jacobs: a jovem de quem Tyler tanto vai precisar e a quem ele tanto requisitou antes de ser levado pelos policiais.As luzes da cidade noturna, juntamente ao barulho dos carros indo e vindo, não conseguem desprender Tony de suas perturbações. Ele tem convicção de que o seu filho, o seu menino, seu frágil e inocente filho não fez nada do que estão acusando-o.
A voz de Tony chega a fraquejar e ele espreme os olhos, tentando ignorar seus pensamentos ofensivos que reverberam dentro da sua cabeça atordoada. Por outro lado, Vivien encolhe os ombros, recuando lentamente. Seu olhar cai por alguns segundos enquanto ela reorganiza os pensamentos e então ela ergue a cabeça em direção á sua filha, sentada ao seu lado.Violet exibe um olhar aterrorizado.A incerteza.A devoção caindo por terra pouco a pouco.Ele não é um pai que ela ama, mas... Ainda era seu pai. E quanto a Tyler, ele não faria algo com seu pai, faria?—E-eu... preciso de um tempo, senhor Monron. Com licença. —Diz Violet num tom de voz fraco, embora tente se manter firme, e então se levanta, apoiando as mãos nos braços da poltrona. Vivien tenta chamá-la ou alcançá-la com a mão, mas a mesma atravessa o escritório á passos largos e sai, deixando Tony e Vivien para trás.Ela fecha a porta atrás de si e leva as mãos ao peito, andando pelo corredor como se cambaleasse de uma parede para
[Consultório psiquiátrico do Dr. Kim]Dr. Kim arruma os papeis entre as mãos, em um fecho, e o olha por cima dos óculos redondos. —Você não pensa em como viveria se estivesse na companhia de alguém, Tyler?O silêncio faz um zumbido ensurdecedor no ouvido de Kim, que luta para se manter profissional.Um suspiro.A promessa de uma resposta.—Eu não preciso de alguém ao meu lado, mas gostaria de fazer isso outra vez.O profissional espreme os lábios, contendo os pensamentos. Mesmo estando em horário de trabalho, ele encontra dificuldades para manter aquela consulta por mais cinco minutos restantes.—E se você perdesse um filho, e esse filho fosse o seu único?Tyler sustenta um sorriso de canto de boca, e ergue os olhos para Kim, concentrando-se ali por longos segundos fixos.—Eu faço outro. Os dois se encaram fixamente. Kim pode sentir a gota de suor deslizar pela espinha, sumindo ao longo do tecido da camisa branca. O despertador toca, indicando que aquela consulta havia chegado ao f
[Residência dos Benson]Acordando na cama de Cassandra, Violet rebusca pelas memórias do celular.Eu podia jurar que ele estava na bolsa... Pensa.Não conseguindo encontrar o aparelho, ela tropeça pelas peças de roupa espalhadas no chão do quarto.O barulho de tropeços constantes faz Cassandra despertar abruptamente.—Qual é o seu problema, Violet? Amiga, você não dorme mais? Quando eu te conheci, você dormia-—Eu estou procurando o meu celular! A minha mãe vai me matar!A preocupação da garota era racional: Vivian não interpretaria corretamente a perda do aparelho.Mal sabia Violet, que mais tarde, ela teria o seu celular novamente, e aquilo mudaria tudo....Enquanto a dona surtava, seu aparelho viajava por Manhattan, no banco de carona de um Audi prata recém polido.Parado em frente à residência dos Jacobs, Tyler segura o celular com firmeza. Calmo, tranquilo, ele planeja exatamente como será o seu comportamento, garantindo que consiga ser convidado à entrar, obtendo confiança.Um
Com um olhar profundo sobre Violet, Tyler só consegue pensar em uma coisa: Uma profunda vontade de mostrá-la como ele era de verdade. —Bom, fica decidido! Tyler, querido, você toma café da manhã com a gente. —Vivien o convida novamente, reafirmando sua preferência. —Bom, eu vou terminar de preparar as coisas. Violet, minha filha, faça companhia para o seu amigo. Eu não demoro.Com a saída de sua mãe, Violet sente a pressão de ficar sozinha com Tyler. Ela solta seu braço, percebendo que ficou tempo demais agarrando aquele local.—M-Me desculpe...—Tudo bem. —Ele sorrir, se ajeitando. —Eu não sei se acertei na manteiga, viu...—Ah, para! Nem era pra ter trazido. Ela troca alguns passos curtos pelo sofá e escorrega a mochila de seu ombro sobre o assento. Sentado ao lado dela, Tyler passa uma perna por cima da outra e estica um braço por cima do encosto. O seu corpo falava, embora seus lábios não dissessem o que ele queria. Violet junta as mãos sobre as pernas e desvia o olhar, fugind
Após aquela visita, Tyler voltou para casa, encarando a solidão. Apesar da presença de seu pai, estar sozinho era uma sensação frequente da qual ele desfrutava. Ele remaneja seus pensamentos na direção de Violet, tentando se ludibriar. Planeja sua morte, mas nada lhe funciona tão bem ao ponto de lhe puxar para cima.Agarrado ao ferro frio, o rapaz bonito e solitário encara os degraus, descendo as escadas. O espaço em seu coração fica um pouco mais vazio, formando um abismo entre sua humanidade e a criatura letal sendo contida dentro de si aos poucos.Na sala, seu pai conversa com alguém ao telefone. Parece inconformado. Teme por algo.Não se importa.Não o percebe.Tyler troca passos leves na direção da cozinha, adentrando ao local. O cheiro de suas panquecas preferidas lhe invade o estômago, mas não há fome para consumí-las.—Senhor Tyler! Bom dia. Eu lhe fiz suas panquecas favoritas, não quer comer?A empregada percebe o suspiro. Os ombros caídos sustentando os cotovelos que despen