→11 anos antes. -TRAVIS-Mais uma gota de chuva bateu no capacete, mas não foi o suficiente para tirar meu foco da pista.A contagem regressiva ia começar e eu estava em um impasse, participaria ou não daquela última corrida?Prometi para Terena que não voltaria a correr, que ia dedicar meu tempo apenas na oficina e nos estudos. Me saí muito bem nas últimas semanas, até os professores acharam estranho como minhas notas melhoraram, e o técnico quase me implorou para voltar ao time vendo meu empenho em andar na linha. Óbvio que ele não queria que eu saísse dos Wolves da forma como saí, no meio do campeonato, deixando todos eles na mão, e não tinha orgulho nenhum disso, mas precisava me comprometer com meu futuro, diferente do que todos imaginavam, meus pais não iam ser condizentes com o que eu estava planejando e depender do dinheiro deles era a última coisa que queria no mundo. Jamais ia os perdoar por permitir que meu irmão ficasse por tanto tempo preso e abandonado quando eles p
— O que faz aqui, Capitão? — perguntou assim que parou em minha frente com as mãos na cintura.Óbvio que sabia o que eu estava fazendo ali. Se eu conseguisse ficar uma noite sequer sem ter ela, não estaria na porta de sua casa, mas como só pensar na possibilidade já era horrível, tinha que me dirigir ao seu encontro todo santo dia.Tirei o capacete e revelei minha satisfação em vê-la, linda e molhada sob a chuva, o que logo seria, linda e molhada sob mim.— Na sua ou na minha?Terena arqueou as sobrancelhas úmidas pelas gotas de chuva e sorriu surpresa.— Desde quando passou a não ser cordial? Nem um "boa noite" senhor Turner?Deu os passos necessários para se aproximar da moto e depositou um selinho casto e demorado em minha boca, sendo o suficiente para me deixar com ainda mais vontade de abraçá-la, de tê-la comigo, só para mim.— Acho que ao invés de te desejar "boa noite", vou fazer da sua noite a melhor possível. Basta que decida se quer minha casa ou a sua.A garota riu e tomou
Ridículo falar sobre amor? Não sei. Porque Lancer me dizia que quando eu encontrasse alguém que me deixasse confuso, que me fizesse feliz e ao mesmo tempo me trouxesse medo, que me despertasse paz mas que me tirasse da minha zona de conforto, aí eu saberia que estava amando. De acordo com suas explicações, quando eu encontrasse a garota da minha vida, eu saberia. Simples assim.Quando vi Terena pela primeira vez, eu não soube a princípio que era ela. Foi em um acampamento de verão, meus pais e eu tínhamos chegado na cidade e logo de cara me mandaram para as férias deles longe de mim. Conheci Bruce quando precisei de ajuda para me defender de uns valentões, e junto a ele conheci a garota mais brava do mundo, dando socos nos mesmos meninos que tentaram me colocar medo. Não tinha tamanho, mas tinha coragem e destreza em mandar todos eles à merda. E ainda assim, não fomos amigos, o porquê eu nunca soube mas de início, não fomos. Não mudou o fato de que eu a olhava e via alguém que
Visão perfeita? Existia e estava bem diante de mim.Porra, que gostosa. Me enlouquecia de um jeito estranho. Eu a queria, queria enfiar meu pau todinho nela mas ao mesmo tempo estava satisfeito em me masturbar enquanto enfiava o brinquedo de forma ágil em um entra e sai maravilhoso que a deixava ainda mais louca que eu.Nossas respirações estavam ofegantes, a cabeça querendo girar sem parar e tudo o que eu pensava era que eu ficaria nisso pela noite toda. Com o gosto de Terena em minha boca, com a visão de seu corpo entregue para mim, e com só uma masturbação conjunta entre nós sendo suficiente.— Usa a sua mão, Te — mandei, querendo vê-la se tocando junto comigo, tendo o seu prazer aumentado.Ela obedeceu prontamente, levou os dedos até o clitóris e enquanto o vibrador entrava inteiro na sua boceta gostosa, eu batia uma punheta deliciosa tendo sua bunda bem perto me fazendo imaginar ainda mais. Seus gemidos foram aumentando a frequência e intensidade, e os meus também. Assim que
→11 anos antes.Álcool, cigarros de maconha e garotas com roupas vulgares.O que Bruce tinha na cabeça eu não sei, mas que o gramado de sua casa estava parecendo uma zona, disso eu não tinha dúvidas.Estavam comemorando mais uma vitória dos Wolves e mesmo assim meu melhor amigo aceitava que seus outros amigos usassem entorpecentes no jardim. Se o técnico apenas sonhasse com algo assim, eles todos estavam fodidos. Eu tentei dialogar e dizer que deveria fazer algo mais formal, só que ele não quis me ouvir.Encostei a cabeça na parede gelada da casa e continuei com meus olhos atentos em Travis, que a uns sete metros conversava com a garota nova que chegou no colégio. Bruce já havia feito amizade, lógico, e arrastou a menina para sua casa, incentivando Travis a ficar com ela, o que quase não era uma novidade pra mim. Sério, se eu pudesse surtar, estaria fazendo isso. Queria arrancar os cabelos cacheados bem definidos e dizer pra ela que se tocasse mais uma vez no peito de Travis enqua
Mais um empurrão e o abajur quase foi ao chão.— Puta merda, quer destruir toda a sua casa? — perguntei tentando evitar os beijos em minha boca, mas foi impossível que fugisse dele.Travis agarrou mais uma vez minhas coxas espalhadas sobre o móvel em seu quarto e apertou forte, me fazendo gemer quase que de forma sôfrega ainda o beijando. Não sabia que a mistura de tesão com dor ficava mais excitante, estava aprendendo aos poucos. Com certeza minha pele ficaria marcada, e eu estava gostando disso.— Você fica muito gostosa quando está bravinha, seu rosto muda, sabia? Dá ainda mais vontade de te foder.Merda. Senti seus beijos descendo para o meu pescoço e uma mão subiu para apertar o seio que ainda estava coberto pela blusa e o sutiã. A calcinha não tinha sido arrancada, mas eu queria muito que Travis não demorasse com isso. Já tinha tirado boa parte da roupa dele, o deixando só de cueca porque estava com uma preta que eu amava e o deixava sexy pra caralho, principalmente quando e
Desci da cama e coloquei minha calcinha, pronta para sair andando pela casa atrás da calça e dos tênis que ficaram espalhados. Não tinha mais a mínima vontade de olhar pra cara safada daquele idiota que gostava de me ver enciumada. Se eu fizesse algo parecido, ah nossa, ele ia querer socar a fuça de quem ousasse dar atenção para mim.Travis ainda rindo, agarrou minha cintura com os braços e me jogou de volta na cama, caindo em cima de mim, fazendo com que seu peso me mantivesse bem quietinha sob ele.Idiota. Mil vezes, idiota.— Para de ser boba, ela não falou nada demais, e mesmo que tivesse dito, eu não dei corda pra nada. Fui bem claro ao dizer que ela é muito legal mas que já tenho uma namorada e ela sim é a garota da minha vida, que não a trocaria por nada nesse mundo, nem mesmo pela Scarlett Johansson.Não fui capaz de me debater ou o empurrar. Poderia ser o mais clichê possível e ainda assim eu ficaria grudada nele. Não tinha forças para me afastar, e não ia ficar alimentand
“[...] Você me daria a mão para caminharmos juntos pelo passado?” →7 dias antes do grande dia.Por muito tempo achei que não sentiria de novo a sensação de estar junto à Travis, com os braços enroscados em seu corpo e o perigo correndo por todas as minhas veias, no entanto, ao estar na garupa da moto, agarrada ao medo e aos desejos, me vi como a garota de antigamente, que fugia para viver aquelas coisas gostosas.Fechei os olhos quando ele acelerou e cruzou a linha de chegada, mais uma vez, ganhando até na revanche que Bruce insistiu em ter. A ideia de ter suas respectivas parceiras junto à eles não pareceu tão confortável aos olhos do meu pai que ficou com receio de um acidente, mas nós, mulheres à procura de adrenalina, aceitamos prontamente.— Injusto, Travis. Você sai em vantagem com uma Diavel — protestou descendo da moto e tirando o capacete.Fiz o mesmo que meu melhor amigo, e vi Louise segurando um riso ao ver a frustração de seu noivo.— Não é minha culpa se sou melhor que