CAPÍTULO 50 - Minha Perdição (Parte II)

— O que faz aqui, Capitão? — perguntou assim que parou em minha frente com as mãos na cintura.

Óbvio que sabia o que eu estava fazendo ali.

Se eu conseguisse ficar uma noite sequer sem ter ela, não estaria na porta de sua casa, mas como só pensar na possibilidade já era horrível, tinha que me dirigir ao seu encontro todo santo dia.

Tirei o capacete e revelei minha satisfação em vê-la, linda e molhada sob a chuva, o que logo seria, linda e molhada sob mim.

— Na sua ou na minha?

Terena arqueou as sobrancelhas úmidas pelas gotas de chuva e sorriu surpresa.

— Desde quando passou a não ser cordial? Nem um "boa noite" senhor Turner?

Deu os passos necessários para se aproximar da moto e depositou um selinho casto e demorado em minha boca, sendo o suficiente para me deixar com ainda mais vontade de abraçá-la, de tê-la comigo, só para mim.

— Acho que ao invés de te desejar "boa noite", vou fazer da sua noite a melhor possível. Basta que decida se quer minha casa ou a sua.

A garota riu e tomou
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