×Albert×
Se era pra pedi-la em casamento, que fosse do jeito certo e que fosse inesquecível. Nunca fiz o estilo romântico, mas depois que conheci Samyra tudo passou a fazer mais sentido pra mim. Entendi porque o romantismo faz parte de um relacionamento. É uma necessidade de expressar o que se sente para a outra pessoa que só sendo romântico pra conseguir.
Descemos a escada de mãos dadas, meu coração tava quase voltando a pulsar de ansiedade.Encaro seu rosto totalmente surpreso com o cenário que preparei. Na sala, mandei que colocasse uma mesa pra dois bastante enfeitada.
_Hoje eu só quero te mostrar o quanto você é importante._Seguro em sua
×Samyra×Um tempo depois...Sorrio encarando a menininha que Vera segurava nos braços. Alícia parecia encantada com aquele pequeno embrulho que abria e fechava os olhos vagarosamente._Ela é linda, parabéns._Sussurro para não assustá-la._Qual será seu nome?_Maya, ela tem cara de Maya._Alícia sugere._Não é, amor?_Pois é, será nossa Maya.Há um tempo atrás, Alícia e Vera assumiram um relacionamento bem enrolado. As duas vivem em pé de guerra, mas está nítido todo sentimento que existe entre elas. Recentemente resolveram adotar uma linda menina que chegou no orfanato lá na Romênia. As duas vivem visitando aquele lugar e numa dessas visitas acabaram descobrindo que uma linda menina recém-nascida foi deixada lá, aos cuidados das bruxas._Eu estava até pensando que nunca iria ser tio..._Albert aparece sorridente._É linda igu
Desde que eles invadiram a cidade, tudo mudou. Passaram a ter mais poder que os humanos, mas procurando sempre respeitar "seu alimento". Ninguém ficava nas ruas depois das 22:00hrs pois era o momento em que eles rondavam. Hospitais, empreendimentos, prefeitura... Tudo ficou nas mãos dos vampiros em quase 100%. Montaram um grande império e se instalaram em Neshville. Rumores espalharam-se de que eles tomaram quase o mundo inteiro, mas alguns lugares estão resistindo contra eles._Mãe, a senhora precisa comer._Implorava a jovem com o coração aflito.Numa pequena casa moravam apenas três pessoas. Loretta, uma mulher de 39 anos que não saía da cama pra nada. Depois da invasão dos vampiros, a mulher caiu numa tristeza recusando-se a comer e adquirindo uma grave anemia. Lamentava-se pois antes era uma feliz professora e hoje é uma desempregada pois unificaram as escolas colocando vampiros como educadores e mudando totalmente o método de ensino. A
O Palácio dos Vampiros estava movimentado. Garçons com bandejas recheadas de iguarias e bebidas passeavam entre alguns convidados. Inácio, o patriarca da casa, estava sentado observando seus mais novos hóspedes. Alícia e Albert eram sobrinhos de Inácio, filhos de Saulo, seu irmão. Chegaram a Neshville com o objetivo de ajudar seu tio a governar a cidade. Inácio tinha apenas uma filha, a linda Sabrinne. Mas a jovem não se envolvia com as coisas do pai. No Palácio ainda morava mais gente. Soraya, que era mulher de Inácio e mãe de Sabrinne, Bryan, o irmão de Soraya e dois transformados por Inácio para servi-los, Josh e Arthur. Inácio organizou uma pequena festa para receber seus mais novos aliados. Neshville não era uma cidade pequena e quanto mais pessoas para regê-la, melhor. Já tinha chegado aos ouvidos de Inácio algo sobre a Resistência. Alguns humanos estavam desenvolvendo armas letais aos vampiros e isso era um problema aos olhos de Inácio.Algumas pessoas da
Samyra acorda logo cedo e começa a requentar a comida do dia anterior. Seu pai levanta logo após e ela torceu em seu íntimo para que sua mãe não escutasse a conversa que iria se iniciar._Mais sopa?_Samyra pergunta mostrando o prato pela metade ao pai. Ele nega._Alguma coisa está acontecendo, Samyra?_A voz do homem faz a menina estremecer._Parece nervosa, inquieta. O que se passa?_É que..._Samyra senta-se à mesa com seu pai e o olha firme._Irei arrumar um emprego hoje._Vai trabalhar em quê? Sabe que mal tem trabalho disponível em Neshville._Roberto dá uma colherada na sua sopa de repolho._Diga-me, onde irá arrumar emprego?_Como doadora._A morena fala de uma vez e seu pai engasga._Pai? Vou buscar uma água.A menina tem seu braço segurado impedindo-a de buscar a água. Seu pai a olha firme e dava pra ver nervosismo em seu olhar._Eu não vou deixar você ser uma b
Alícia estava no tédio e agoniada para que seu novo doador fosse escolhido o mais rápido possível. Estava deitada em sua cama por volta das 13hrs quando alguém bate na sua porta. Revirou os olhos torcendo intimamente para que não fosse Sabrinne._Vim te avisar sobre os novos doadores._Albert fala com as mãos nos bolsos._Posso entrar?Alícia abre espaço e o irmão passa. Albert só trocava muitas palavras com sua irmã ou, no momento, com seu tio._Já escolheram?_Alícia se joga na cama._Quando eles virão?Albert se dirigiu até a janela, ainda com as mãos nos bolsos, e encarou a paisagem da cidade pouco movimentada._Sim, são duas mulheres._A voz do homem saiu sem emoção._Pensei que escolheriam homens já que são mais resistentes. Você evitou mencionar que matou nada menos que 5 doadores e inúmeras pessoas inocentes em Jump, por que?_Não quis aborrecer o tio com essas coisas._Alícia olha para seu irmão._Mas não se preocupe. Não trarei probl
Passando-se 30 minutos desde que Vera entrou na sala, Samyra foi chamada. Caminhou até a porta e ela foi aberta por uma mulher. Ela aparentava ter seus 50 anos e mantinha uma pose séria._Entre, número 12._Ela fala autorizando a jovem a entrar._Sente-se.Samyra analisa a sala que continha um sofá de cor marrom, uma mesa de escritório onde a mulher sentou-se anotando algumas coisas, uma mesinha do lado do sofá e uma decoração estranha que ela não entendia nada. E tinha uma porta, provavelmente dava para alguma outra sala._Diga-me seu nome pois não posso continuar chamando-a de número 12._A voz da mulher assusta um pouco Samyra._E pode me chamar de Margot. Não tenha medo, sou humana assim como você.Samyra suavizou a expressão e sorriu fraco. Era tudo que ela precisava saber para poder pelo menos tranquilizar-se._Me chamo Samyra Andrade._Enfim a morena falou._Para onde foram os outros?
×Samyra×Tanto Marie quanto Margot sorriam após dizer que eram da Resistência. Já tinha ouvido falar deles, mas nunca sequer conversei com um deles._Vocês... O quê?_Exclamei espantada._O que vocês fazem aqui no meio dos inimigos?_Presumo que não tenham comido nada._Marie pega numa prateleira um pote redondo._Aqui tem biscoitos, comam.Aceitamos pois já eram quase 14hrs e não tínhamos comido nada. Abri a tampa do pote e peguei uns 4 de uma vez._Agora..._Falo de boca cheia._Explica aí o que eu perguntei._Vi que é a mais curiosa das duas._Margot sorri.__Somos infiltradas da Resistência aqui na Central de Ajuda. Precisamos descobrir mais coisas desses monstros e enfim conseguir tomar nossa cidade e quem sabe todo o mundo novamente.Vera tosse
×Samyra×Olhei-me no espelho ajeitando o vestido que estava a tanto tempo guardado. Usei na minha formatura do ensino médio e desde lá nunca usei. Ele era preto e justo coberto por uma renda negra. Era simples, mas eu me sentia confortável. Calcei um saltinho médio e bem elegante. Olhei no relógio e já era 18hrs. Um carro viria nos buscar e já era a hora. Deixei que meu pai contasse a minha mãe tudo que acertamos e saí de fininho. Incrivelmente ela nem sentiu minha falta, nem chamou por mim. Encontro Vera arrumada com um vestido azul marinho e uma sapatilha da mesma cor. Seus cabelos brincavam ondulados em cima do ombro. Ela estava linda._O carro está ali._Ela aponta e seguimos juntas até ele.O motorista abre a porta e assim sentamos nos bancos dos passageiros. Segurei nas mãos de Vera e o carro partiu. Eu estava repetindo mentalmente como um mantra a ideia de não fazer besteira e não ser mal educada. As ve