Me apresso para encaixar nossos lábios, segurando seu rosto e unindo mais ainda nossos corpos. Pode ser que eu não estivesse pronta antes, mas, agora eu estou. Esse tempo sozinha foi suficiente para que eu colocasse a cabeça em ordem, decidisse o que quero e me empenhar para não deixar escapar pelas minhas mãos.— Eu estou pronta, Isaac. Não se preocupe, vou estar segurando em sua mão quando quiser gritar aos quatro ventos que sou sua. Só sua.— Que responsabilidade. Adoro casos difíceis, são mais prazerosos e divertidos de participar. — Parece empolgado demais, e feliz também, o sorriso enorme enquanto fala demonstra isso. — Isso quer dizer que vai aceitar casar comigo?— Não, não quer dizer isso. — Balanço a cabeça em negativa.— Preciso me empenhar mais nisso então. — Diz decidido.— Não ligaria muito se começasse a tentar agora. — Pisco inocentemente.— Como eu te amo, mulher. — É tudo que fala antes de capturar meus lábios com fervor. Retribuo na mesma intensidade, esperando que
— Isso foi... Uau... Uau. — O homem se expressa eufórico enquanto encara o teto. Abro um sorriso, deitando minha cabeça em seu peito e observando seu sorriso, além de notar o peito subindo e descendo rapidamente. — Nossa!— Obrigada, obrigada. Dei o melhor de mim nessa performance. — Acabo rindo.— Na primeira já tinha sido empolgante, mas na segunda, elevou todas as expectativas. Tudo bem, eu te entendo. Estava enferrujado, sabe, muitos meses sem. Foi justo! — Começa a falar sem parar.— Eu só queria testar mais uma vez, porque foi incrível e eu não achei horrível como sempre falam. — Faço biquinho. — O mais estranho foi você ter duas camisinhas na carteira.— E lá vamos nós. — O homem se senta, acabo escorregando pro seu colo, mas logo me sento. — Olha, todo homem precisa ter isso na carteira. Pelo menos foi o que meu avô disse assim que completei dezoito anos. Lembro claramente dele dizendo que um homem jamais anda desprevenido e bom, isso é verdade. A única vez que fui sem, result
Desperto do sono maravilhoso que estava tendo, mas demoro um pouco para reagir. Já que estou esperando a alma voltar ao corpo. Um balançar acabou me acordando e alguns barulhos, Isaac não é barulhento assim. Escuto alguém fazer 'shhhh' e assimilo ao homem, nesse mesmo instante alguém deita entre meu braço e me abraça. Abro os olhos com dificuldade, conseguindo visualizar Pietro antes de começar a tagarelar.— Eu também quero dormir com a Tia Cass. — Aperta mais meu pescoço e resmungo devido a isso, já que fica sobre minha barriga. — Ela é só minha! — Possessivo igual ao pai.— Isaac? — Chamo seu nome em busca de respostas.Lembro de voltar para o quarto da pousada ontem, e praticamente desmaiar na cama. Como cheguei aqui? Estamos no quarto de Isaac, mas do casarão. Que horror, ele me trouxe para cá enquanto babava em seu ombro. Então, aquele sonho meio doido que tive, de estar sendo carregada, era minha mente processando o que estava acontecendo.— Eles estão animados para ir embora e
Precisei tomar um bom banho quando cheguei ao banheiro. Se eu não tivesse ficado no período mensal uns dias atrás, eu definitivamente acharia que estava. Fui pesquisar para ver se era normal, vi que cada caso é um caso, mas não é preocupante. Algumas sentem dor na hora, outras não. Umas não sangram, outras tem apenas um pequeno sangramento e outras um pouco mais.Na verdade, ainda estou no banheiro, pois estou com vergonha de sair. Devo ter sujado a cama, de uma casa que ao menos é minha e Isaac deve ter visto. Quero cavar um buraco e me esconder. Pude perceber que o sangramento foi um pouco após o ato, enquanto eu dormia, pois não me sujei mais após o banho. Não quero sair, quero morar aqui dentro.— Cassandra? Tudo bem? — Já é a terceira vez que ele me pergunta isso.— Sim. Eu só preciso de um tempo. — E é a terceira vez que respondo a mesma coisa.— Posso entrar?— Não! — Respondo de imediato.— Isso é algum tipo de crise feminina após perder a virgindade? — Parece, genuinamente, c
Isaac ainda não chegou, creio que tenha saído com o avô e já excedeu o tempo. Sinto vontade de acusar ele quando chegar, dizendo que ele não cumpriu a própria ordem. Gosto quando essas coisas acontecem, torna ele mais humano.Estou sentada na sala, ficar de pé ou andando, parece uma leve tortura. Parece que minhas dores ou incômodos vieram após concluir o ato, mesmo que eu não esteja nada arrependida. E até estou pensando como vai ser a próxima, mas acho melhor esperar Isaac se recuperar das unhadas que levou. Não lembrava de ter feito aquilo, estava bem fora de mim mesmo.Não faço ideia de onde todos estão, cheguei na cozinha, não tinha ninguém, mas a mesa estava farta. Comi tanto, tomara que eu não passe mal na hora de voar, precisava repor minhas energias. No momento, estou ficando entediada. Isaac levou o celular, tirou meu entretenimento.Fico de pé, indo olhar as prateleiras e vê se algo me chama a atenção. As fotos de Isaac pequeno me deixam sempre bobinha, a semelhança com And
— Chegamos! — Escuto o senhor Charles, olho em direção a porta da cozinha, todos estão ali e tem até um bolo na mão da mãe de Isaac. Meu Deus, o que está acontecendo?— Já fez o pedido? Ou, chegamos tarde demais? — A avó pergunta, esbanjando felicidade.— Ah, não. — Isaac se expressa, parece extremamente constrangido. Estou quase me escondendo atrás dele, para fugir disso e dar um belo beliscão em suas costas. — Um bolo?— Meu bebê vai casar, precisamos comemorar essa vitória. — A mãe dele, ou melhor, minha sogra, fala orgulhosa.— Você não me disse que seria tão animado assim! — Giovanni diz, mantendo uma mão no estômago e com a outra, dando um soco no braço de Isaac. — Melhor do que o esperado. — Se acomoda ao lado de Francesca. — E aí, gatinha. Tudo bem? — Usa seu tom sedutor com a mulher.— Da um tempo, Giovanni. Sou imune a esse charme barato. — A morena retruca, revirando os olhos. Felizmente, a atenção vai para eles, me deixando mais tranquila, só não dura muito tempo.— Nós pr
Resmungo ao sentir meu corpo sendo chacoalhado, isso me faz acordar mais uma vez. A diferença é que agora não estamos mais no avião e sim no carro. Isaac tem uma paixão absurda por me carregar enquanto durmo, mas não vou reclamar, pois me sinto uma princesinha e gosto desse cuidado.— Estamos chegando! — Escuto a voz do homem. Faço careta, mas me remexo no banco para acordar mesmo.— Finalmente, não aguentava mais ficar longe de casa. — Abro os olhos e vejo um sorriso no rosto dele. — Não da sua casa como minha. — Trato de corrigir logo. — Saudades de casa, no sentido aqui da cidade, meu país, lar...— Tudo bem, eu entendi. — Levanta as mãos. — Não disse nada.— Mas pensou. — Me sento normalmente, olhando ao redor e vendo que os meninos ainda estão dormindo. O carro adentra a propriedade de Isaac. — Não irei morar com você, sabe disso, não é? Não agora, pelo menos. Preciso de espaço.— De acordo, capitã. Você ordena, eu obedeço. — Reviro os olhos, mas acho fofo. — Minha casa é sua cas
Silvia não demorou muito a ficar bem, levantar e sair de perto, indo se acalmar em algum banheiro da casa. Os meninos apareceram logo depois, reclamando de cansaço e vontade de dormir. Tive que deixar todo o drama confuso de lado e ajudar eles, Isaac ainda não tinha voltado e só eu estava alí. Não sou mais a babá deles, mas, em breve, faremos parte de uma mesma família, certo? Parece assustador, mas me sinto feliz em pensar isso.A discussão acabou me desestabilizando, mas voltei a mim logo depois. O que Isaac e eu temos é especial, único e sincero, mesmo que seja difícil, faremos valer a pena. Os meninos dormiram novamente, após um bom banho e agora posso descansar.Apago a luz do abajur, saindo do quarto devagar e fechando a porta com delicadeza. A casa parece tão vazia, como se uma escuridão sinistra tivesse se apoderado da áurea boa que antes tinha. Olho para meu antigo quarto, preciso relaxar antes de saber o que vai acontecer daqui pra frente.Passo pela porta do quarto de Isaac