Inês estava tão ansiosa pela resposta do pai sobre a conversa entre ele e Zyan, que ficou ouvindo atrás da porta dele do escritório. Para sua decepção, só podia ouvir a voz do pai.O homem não poderia comparecer a uma reunião pessoal naquele momento, pois estava muito ocupado com a empresa a qual considerava sua. — Se trata sobre o ocorrido de mais cedo… — diz Alim ao telefone, dentro do escritório que tinha em casa. — Então você ainda não viu… Não! … Pois peço desculpas antes que veja por si mesmo… Sim, é sobre isso! — Alim já demonstrava um certo nervosismo na voz. — Irá ver agora? … Não acho que devia ver enquanto trabalha, pode atrapalhar sua produção… Não, não queria dizer isso. Entendo! Segundos se passaram, Alim teve de sentar-se na sua cadeira acolchoada, esperando a reação de Zyan.Não veria o rosto dele, por não optar por isso, sabia que aquele assunto não seria bem recebido pelo outro, então era preferível parecer calmo e capaz de resolver a situação, caso ainda pretend
— Você pensou em tudo. — respondeu impressionado. “Ela é mais astuta do que pensei.” confessava que estava receoso com isso. “A noite ela cortará minha cabeça para ficar com tudo para si?” Estava declinando. — Agora pode colocar a burca de volta! — pediu ele, querendo evitar problemas. — Você ainda não me deu a resposta. — Inês parecia um pouco ansiosa, provavelmente fingindo controle de suas próprias emoções. — Disse que faria tudo que eu desejasse se ouvisse o que tinha a dizer. — Deu um meio sorriso para a mais nova.Inês engoliu em seco, agora tinha de cumprir com sua palavra, do contrário, como ele confiaria em casar-se com ela, se mostrasse ser alguém sem palavra?De má vontade, capturou a roupa longa repousada sobre suas pernas. Se levantou, encarando Zyan, se afastou o suficiente para pôr a roupa de volta, então se voltou para ele novamente, dessa vez não se aproximou da mesa ou dele, permaneceu no lugar que estava, de pé, o fitando.Zyan moveu o corpo na cadeira, coloca
Malika retornou para dentro da casa, um sorriso desenhava seus lábios, aquela era a oportunidade perfeita.No entanto, naquele momento, relembrou as palavras de Ahmed, como se estivesse falando dentro de sua cabeça: “...Não pense em se aventurar por aí!” “Eu sei que pensou em fugir, mas eu não aconselho. Então apenas faça o que precisa e retorne!” Balançou a cabeça para tirar a voz rouca dele da mente e não pensar nele. — Ele estava apenas me colocando medo. — falou para si mesma.Caminhou até o quarto, procurando a pequena bolsa tira colo, afinal, era tudo que tinha.Respirou fundo, então deixou o quarto, no momento seguinte, passava perto da porta dos aposentos dele, parando para encarar a porta, sentiu-se tentada a invadir o cômodo. “É minha única oportunidade.” pensou, dando um passo à frente.Devagar, capturou a maçaneta, girou e empurrou, nada aconteceu. “Isso é sério?” estava muito frustrada agora. “Quando ele pensou em trancar a porta do quarto dele?” Fez bico.Soltou a
Então ela conseguiu levantar o joelho rapidamente assim que o agressor se aproximou, foi rápida e forte, era pura adrenalina, causada pelo medo constante de ser abusada.A joelhada foi forte o suficiente para afastar o homem, fazendo-o gemer e se curvar com as mãos na virilha. — Sua p**a! — gritou ele. — Não se aproxime de mim! — ela gritou em resposta, era tudo que podia fazer, tentar pelo menos uma vez, além de gritar, esperando ser ouvida por alguém fora daquele grupo. — Pegue ela! — o homem machucado exigiu com cara de dor para o outro que estava livre.O quarto homem se aproximou, ele demonstrou claramente gostar das atitudes de Malika. — Ela precisa ser domada ainda, chefe. Como faremos isso? — este protegeu sua área sensível quando chegou perto dela, fazendo isso rapidamente, para não dar tempo a jovem de se defender.Malika sentia que seu ar iria faltar, o corpo mas cheio do quarto homem pressionou o dela com força contra a parede, deixando suas costas doloridas assim com
Ele se inclinou na direção do banco do passageiro e abriu a porta pelo lado de dentro, então olhou para ela. — Não vai entrar?Não foi preciso falar novamente, logo ela estava dentro do carro. Minutos depois, estavam de volta em casa. — Vá em frente! — ordenou muito sério.Malika acenou, não iria reclamar, estava precisando descansar, todo aquele estresse a fazia parecer que tinha alguém nas costas.Ahmed a observou entrar, olhou para os lados e adentrou o carro novamente, pegando um envelope pardo no banco de trás. Então saiu fechando a porta, passou pelo portão e foi em busca de Malika.Ela estava descansando no sofá, parecia muito desgastada. “Não me admira.” pensou se aproximando. — Aqui. Leia e assine! — estendeu o envelope na direção dela. — O que é isso? — Perguntou hesitante, quase não olhando nos olhos dele. — Nosso contrato. — disse a incentivando a segurar.Assim que ela recebeu, o ruivo se virou para subir as escadas. — Espera! — ela se levantou, o fez parar nos pr
O tempo havia passado, a janta estava pronta. Malika era uma jovem vivendo uma vida de luxo até a noite anterior, mas quase sempre encontrava paz na cozinha da mansão onde morava, era o refúgio, pois nem mesmo dentro do quarto podia descansar. Inês sempre a seguia como se nunca tivesse nada para fazer em nenhum dia de sua vida, quando Malika descobriu o desgosto da irmã mais nova pela cozinha, passou a amar mais aquele lugar.Sempre haviam empregados preparando tudo, mas a jovem já visitava tanto o lugar, que era praticamente parte da equipe. Era onde a vida fazia sentido, assim como na universidade, quando as aulas práticas iniciavam. Enfermagem e a cozinha, as duas paixões da jovem, uma sobressaia em sua conquista, entretanto, nada poderia a distrair e relaxar mais. “Agora só preciso de um banho.” analisou seu estado, a horas estava da mesma forma. “Ai! Como me sinto suja.” se alto criticou, deixando a mesa posta enquanto caminhava com pressa em direção as escadas, quase tinha se
(Aviso! O capítulo pode incomodar alguns leitores pela descrição do momento entre eles.) “Eu não quero afastá-lo. Eu não quero parar.” Malika julga o momento, sentindo o corpo embriagado, a sensatez ainda encontrava-se com ela, mas esperava que a dele tivesse sumido de vez, para prosseguir sem prudência.Pretendendo permanecer no momento, limitando Ahmed aos seus desejos, ela deslizou suas mãos para cima, encontrando o pescoço dele, arranhou de leve enquanto plantava beijos em seu ombro direito.Ouviu o ruivo suspirar inquieto, a permitindo avançar, apenas apertou suas mãos grandes onde já as tinha, mordendo o lombo de sua orelha direita. Arrepios correram pela pele dela demoradamente, quase a fazendo tremer.Malika deslizou as mãos para dentro dos fios ruivos dele, os bagunçando, puxando e massageando, quando ela ofegava pela sensação de ter uma pequena parte sensível por entre os dentes e acima da língua do homem que ela sonhava em ter.Pronto não pôde mais sentir aquelas carícias,
Assim que retornou para o quarto, não encontrou ninguém. A camisa não estava na cama, apenas a calça. Um sorriso ameaçou surgir em seu rosto, mas ele o espantou como mosquito, não era porque havia ficado com ela mais uma vez, dessa vez por opção que iria agir como um homem apaixonado. “Isso não pode acontecer.” relembrou a si mesmo, pretendia seguir o curso dos planos anteriores, se apaixonar colocaria tudo a perder. Não era um homem que ficava com mulheres apenas por prazer e depois descartava, mas não era o momento de gerar afeto por uma também apenas por ter ido além.Respirou fundo, vestiu a calça, usou a toalha para bagunçar os cabelos, pretendendo secá-los um pouco. “O que eu estava pensando?” encarou a si mesmo com olhar crítico frente ao espelho grande em um suporte apropriado.Penteou os cabelos meio curtos com os dedos, não estava arrependido e isso o preocupava. Agora tinha em mente que a escolha de avançar o sinal foi dele, que ela apenas aceitou a ultrapassagem, não p