Isso era muito absurdo. Daniela se apressou para sair do carro. Em meio ao desespero, a cabeça de Daniela bateu forte no teto do carro, fazendo com que ela ficasse tonta e confusa, não conseguindo se controlar e sentando-se novamente nos braços de Roberto.Ao perceber a mudança súbita em seu comportamento, Daniela sentiu uma vontade intensa de chorar. — Desculpe, tio. Ela se moveu lentamente, finalmente conseguindo deslizar para fora dos braços dele.No momento em que tocou o assento de couro genuíno, sentiu como se tivesse morrido um pouco e renascido.Na OEC, , embaixo do prédio.Rubens parou o carro tremendo de medo. Um pequeno imprevisto durante o trajeto o deixara nervoso, e ele mal se atreveu a fazer barulho ao respirar. O carro estacionou na calçada. Daniela também abriu a porta do carro apressadamente. — Obrigada, tio! Obrigada, Rubens!Após dizer isso, ela saiu correndo, sem olhar para trás, e entrou no prédio. Rubens, ansioso, perguntou: — Sr. Roberto, vamos para a e
José negou com firmeza: — Claro que não, eu e Giovana somos completamente inocentes. Somos apenas amigos de infância.Daniela questionou em um tom suave: — Se vocês são tão inocentes, por que você escondeu que ela entrou na OEC?José ficou em silêncio por um momento, caminhando até o sofá. Sentou-se ao lado de Daniela, passando o braço pela cintura dela, sentindo sua suavidade e delicadeza, como se mal pudesse segurá-la: — Eu só não queria que você pensasse demais.Daniela olhou nos olhos dele, percebendo uma pitada de culpa: — Se você não quer que eu pense demais, deveria me contar essas coisas abertamente. Sua sinceridade é o que me dá segurança.José franziu as sobrancelhas e disse: — Daniela, a Giovana está passando por um momento muito difícil agora. Naquela época...Daniela se levantou rapidamente, interrompendo José antes que ele pudesse continuar: — Não fale mais sobre isso, eu não quero ouvir essas histórias antigas que não têm nada a ver comigo.Dizendo isso, ela
Daniela puxou Melissa para fora. No entanto, logo se depararam com os seguranças do Raul, que as interceptaram. Melissa empurrou Daniela:— Não podemos acabar aqui! Vou distraí-los, você precisa ir chamar ajuda!Daniela sabia que aquele não era o momento de ser teimosa. Ela decidiu buscar socorro, talvez ainda houvesse uma chance. Se ficasse, ambas estariam perdidas. Daniela olhou para Melissa com profundidade, seus olhos transbordando sinceridade e determinação. Elas só tinham se conhecido por um dia, mas Melissa confiava, inexplicavelmente, que Daniela a salvaria.Daniela levantou o pé, prestes a correr, quando o Sr. Raul a agarrou pelos cabelos que vinham logo atrás. O puxão fez com que uma dor intensa se espalhasse pelo couro cabeludo, e lágrimas escorregaram involuntariamente de seus olhos. O Sr. Raul xingava, misturando insultos sobre seus pais e partes íntimas, enquanto a empurrava contra a grade. Seus olhos eram lascivos, avaliando a curva considerável que se formava em
José logo tocou a pele lisa sob o roupão e, com um puxão, o rasgou.— José, seu idiota! Saia daqui! — Gritou Daniela.Embriagado, José lembrou-se das palavras de Giovana: ele estava mimando Daniela demais, o que a tornara tão exigente.Ele agitou a mão, e o roupão de seda se despedaçou instantaneamente, os pedaços flutuando pelo ar.Sem roupas, Daniela ficou exposta.Os olhos de José se tornaram vermelhos. Ele sabia que naquela noite precisava satisfazer seus desejos.Daniela se esforçava para se afastar, mas José agarrou seu tornozelo, puxando-a de volta. Com um tom levemente agressivo, disse: — Daniela, pergunte a quem tem uma esposa casada há dias e ainda é virgem, quem não quer ter relações com o marido?Ele segurou a perna dela, pressionando-a contra seu ombro.— José, não me toque. — Disse Daniela, envergonhada e com o rosto cheio de lágrimas.José não estava disposto a ouvir. Antes, ele conseguia suportar a situação, mas desde que começou a se relacionar com Giovana, seu auto
Os olhos profundos de Roberto brilharam com uma leve frieza. — Traga-a aqui. Depois de encerrar a ligação, Roberto se acomodou no sofá preto e elegante. Sua presença exalava sofisticação, até mesmo ao sentar-se de maneira casual, parecia uma pintura atraente. As cenas daquela noite voltavam à sua mente, uma após a outra. Embora ele tivesse sido drogado, ainda assim... Ele se lembrava das sensações. Era difícil dizer se era o efeito da droga ou se era o desejo que o dominava; ele quase não conseguia se controlar. Apertava sua cintura delicada, que não passava de um punho, ouvindo seu choro rouco e as palavras sem sentido que saíam de seus lábios. — Tio!Uma voz interrompeu suas lembranças. Roberto trouxe seus pensamentos de volta e olhou para Daniela. Ela colocou os suplementos de uma só vez na mesa de centro. Com educação, disse: — Tio, comprei algumas coisinhas. Espero que goste. Após isso, Daniela se despediu. — Espere um momento, o Rubens vai chegar em alguns
Daniela apertou a palma da mão dormente, virou-se furiosa e entrou no carro, saindo sem olhar para trás. Sophia, ainda no lugar, pisoteava o chão com raiva. — Vadia, vadia, vadia!De repente, o céu ficou nublado. Nuvens escuras se formaram e giravam, como se tinta preta tivesse sido derramada no mar de nuvens. Ia chover. Sophia tremeu da cabeça aos pés e entrou rapidamente no carro, dirigindo de volta para casa. Ela queria que seus pais vissem o quanto era competente! José voltou à Mansão Imperial à tarde. Ele trocou de roupa. Além do cheiro amadeirado do perfume masculino, nada mais havia nele.Carregava três caixas de tangerinas e disse: — Um parceiro de negócios me deu de presente. São aquelas tangerinas macias que você adora. Uma caixa é para você, outra para a vovó e a terceira para sua mãe. Vamos visitar sua mãe primeiro.Embora Larissa estivesse louca, Daniela não tinha coragem de mandá-la para um hospital psiquiátrico.Seguindo a sugestão de José na época, gastaram
Ele caminhava enquanto atendia: — O que aconteceu?Do outro lado da linha, não se ouvia a voz de Giovana, mas sim os sons de uma briga: os gritos de um homem e os gemidos desesperados de uma mulher, acompanhados pelo trovão que ressoava lá fora, criando uma atmosfera aterradora e sem esperança. Entre lágrimas, Giovana suplicava: — Por favor, não bata mais! Estou morrendo, uuh, Zé, socorro, uuh… ah...O homem tornava-se cada vez mais arrogante, xingando com raiva: — Vadia, você o ama tanto que se casou longe por causa dele, e agora está quase morta. Ele ainda está com a esposa dele? Ele nunca te levou a sério! Me fez te trair, eu vou te matar!José já estava na porta do quarto. Estava a apenas um passo do quarto. Se apenas abrisse a porta, veria sua avó caída no chão. Mas ele… Hesitou. Pensou que, com Daniela lá, sua avó não estaria em perigo. Mas se ele não fosse, alguém certamente morreria naquela noite. Ele e Daniela já haviam traído Giovana, e se ela morresse ali,
Roberto se levantou.Ele pegou um copo descartável e se serviu de água.Com o copo na mão, esse privilegiado, alguém que poderia causar grandes mudanças, estava sentindo, pela primeira vez, a impotência.Se despejasse água diretamente na boca de Daniela, provavelmente ela não mataria a sede, mas se engasgaria.Com os olhos escuros, Roberto se aproximou e puxou Daniela para fora da cama.Quem diria que ela estava tão mole, parecendo um polvo sem ossos.Ela balançava de um lado para o outro, quase batendo a testa na mesa de cabeceira.A cada instante, Roberto se sentia mais irritado. Ele deveria ter chamado Rubens para cuidar de Daniela.Soltou um suspiro.Roberto se sentou na beirada da cama, puxando Daniela para se encostar nele.A pessoa que estava fora de si não tinha medo da morte e se acomodou diretamente em seus braços.Encostada em seu peito, como se estivesse em seus braços, se sentia muito mais confortável do que apenas se apoiando em seu lado.Roberto olhou para Daniela com um