Aviso: Essa história é do irmão de Vasily do meu livro Pakhan-Seduzida pelo Mafioso. Para quem o leu antes desse, estou fazendo uma mudança nos nomes dos pais dele e o sobrenome.
Landon→ Luther Green
Hunter → Heros Green
Nathaniel → Noah Green
Lennon → Lohan Green
Zachary → Zedekiah Green
Faina Mikhailov → Faina Petrov
Hoje é o nosso dia, o dia dos trigêmeos, como costumávamos chamar quando criança, eu Darya e Vas, estamos comemorando nossos 32 anos. E nada melhor do que celebrar de uma maneira nostálgica, retornando àquela floresta onde passávamos nossas férias quando éramos adolescentes e vinhamos acampar. Darya trouxe seus filhos, Maxime, Mathieu e a pequena Margot, além da filha de Vasily, Eleonora, todos com idades próximas. Era uma oportunidade perfeita para nos reconectarmos e, ao mesmo tempo, dar às crianças um gosto das nossas aventuras passadas.
Enquanto montávamos as barracas e organizávamos o acampamento, Darya pede às crianças para não se afastarem muito. Querendo que elas fiquem por perto, ao alcance dos nossos olhos, mesmo tendo nossos soldados postos a uma certa distância para a nossa segurança.
Estamos entre risos e conversas sobre nossa infância, lembranças que parecem tão vivas quanto o presente. Adoro o que faço como o Don da Máfia, mas é nesses momentos com os meus gêmeos que são um terço de mim e meus sobrinhos que me deixa completo.
— Lembram daquela vez que tentamos construir uma cabana na árvore e tudo desabou? — pergunta Darya, gargalhando.
— Como esquecer? — respondo. — Mamãe ficou furiosa quando viu a bagunça que fizemos.
— Ainda tenho a cicatriz no joelho — diz Vasily, mostrando a marca. — Mas valeu a pena.
Rimos.
— E aquele verão em que decidimos acampar no quintal? — indaga Vas, com um sorriso nostálgico. — Papai Luther nos trouxe marshmallows e ficamos contando histórias de terror até tarde da noite.
— Sim, e acabou que fomos todos dormir em casa porque alguém — olho para Darya com um ar de brincadeira — ficou com medo dos barulhos da noite.
Darya revira os olhos, mas não consegue esconder o sorriso.
— Eu era pequena! E aqueles barulhos eram realmente assustadores.
— Esses momentos são os que mais valem a pena — digo, ao piscar para ela. — Não importa o que o futuro traga, sempre teremos nossas lembranças e nossa família, sempre seremos nós.
Vasily acena com a cabeça.
— E vamos criar muitas mais, tenho certeza.
A conversa continua, e sou feliz por vê-los estão felizes seguindo com as suas próprias famílias, com seus companheiros e filhos. Por encontrarem o mesmo amor que os nossos pais encontraram.
As crianças, alheias às nossas histórias, brincam por ali, explorando a área ao redor. Enquanto eu e Vasily nos encarregamos de montar as barracas, Darya tenta acender o fogo e quando ela consegue, grita feliz após conseguir e se levantar, dando alguns pulinhos. Sinto um calor no coração que não sentia há muito tempo depois que perdi a minha esposa, ao vê-la tão feliz.
Quando eu e Vas, terminamos de montar as barracas e arrumar as cadeiras e a mesa entre as barracas, Maxime, Mathieu, Margot e Eleonora voltam correndo, acompanhados por três garotos idênticos, da mesma idade das meninas. Eles tinham cabelos castanhos claros e olhos azuis, e imediatamente me fizeram lembrar de mim mesmo quando era criança. Darya, sempre com seu humor característico, brinca:
— Yakov, esses meninos parecem miniaturas suas!
Sorri, mas algo nos garotos me intriga. Fico olhando para os três meninos e pensando que se ela ainda estivesse aqui comigo, se teríamos três crianças assim como eles, atualmente. Nossos filhos, brincando com os meus sobrinhos, sendo uma parte minha e sua. Me inclino para frente na cadeira com os meus cotovelos apoiados em meus joelhos. Eles eram tão semelhantes a mim que parecia impossível ser coincidência, totalmente surreal ou apenas é o destino querendo brincar comigo sobre a possibilidade que perdi e que nunca mais teria.
Mas deixo esses pensamentos de lado e volto a me concentrar na nossa tarde.
Vasily dirige-se à churrasqueira enquanto Darya pega biscoitos e marshmallows, solicitando a ajuda das crianças para colocá-los nos espetos e assá-los na fogueira a uma distância segura.
— Qual é o nome dos seus novos amigos? — ela pergunta à filha. Margot sorri e dá de ombros, e quem responde é Eleonora.
— São Rhavi, Gael e Arturo — ela diz, apontando para cada um deles, que concordam com um aceno de cabeça, com a boca toda suja de marshmallows e biscoitos.
— De onde será que veio esses meninos? — Vas nos pergunta. — Será que estão perdidos?
Darya chama por eles e pergunta a eles se estão perdidos e eles negam dizendo que moram aqui perto e que a mãe deles sabem que eles estão brincando.
— Vocês têm certeza que ela sabe onde vocês estão? — ela pergunta a eles que assentem mais uma vez, lambendo os lábios, em um gesto simultâneo tão igual que acabamos rindo. — Então está bem, mas não se afastem muito, está bem? — avisa Darya, com um sorriso carinhoso.
Os meninos voltam a brincar alegremente, correndo pelo gramado enquanto o sol começa a se pôr, tingindo o céu com tons de laranja e rosa. As risadas infantis ecoam pelo ar, criando uma atmosfera de pura felicidade e inocência.
Margot observa os novos amigos com curiosidade e, finalmente, se junta a eles, deixando-se levar pela energia contagiante.
Me aproximo de uma das caixas térmicas, pego as carnes e também os pães, colocando tudo na mesa perto de onde Vas está preparando a churrasqueira.
O tempo passa rápido, e o crepúsculo começa a tingir o céu de laranja e roxo. As crianças a brincar, mas já começando a mostrar sinais de cansaço.
A noite se aproxima lentamente, e as crianças começam a se reunir em volta de uma pequena fogueira que Vas acendeu. As chamas dançam ao vento enquanto todos se sentam em círculo, compartilhando histórias e rindo das aventuras do dia.
— Vamos contar histórias de fantasmas! — sugere Gael, com os olhos brilhando de excitação.
— Só se forem histórias engraçadas, nada de assustar ninguém — adverte Darya, piscando para Margot, que se entusiasma se sentando no seu colo.
— Eu não tenho medo! — a pequena no seu colo diz, se aninhando ainda mais no colo da mãe — Padrinho sempre me conta histórias de terror quando durmo na cada dele.
O rosto da minha trigêmea fica vermelho.
— Ah! É? Acho que terei que ter uma conversinha com o seu padrinho sobre isso. — ela diz, deixando um beijo nos cabelos da filha.
— Não conta nada, mamãe, eu prometi a ele que não te diria nada — ela faz um biquinho e Darya assente, mas eu e Vas sabemos que ela terá sim uma conversa com Antoine.
Começamos contar as histórias, vendo os olhos dos pequenos se arregalarem, assustados, os trigêmeos se abraçando e as meninas rindo, enquanto os olhos da pequena Margot, sempre tão curiosos, esperando por mais do desenrolar da história. Provavelmente essa aí, puxou a avó, o que dará uma bela dor de cabeça para a minha irmã e seu marido.
— Não é estranho que eles tenham ficado a tarde inteira aqui conosco e ninguém ter vindo procurar por eles, até o momento? — Darya nos pergunta a mesma dúvida que roda a minha mente depois de algumas horas que eles já estavam conosco. Anoiteceu e ninguém ainda veio a procura deles.
Chamo-os para virem até mim e pergunto-lhes onde residem. No início, eles parecem relutar em responder, mas, ao insistir, respondem-me que residem no alto da montanha, em uma cabana escondida, cercada pela mata e pela floresta do outro lado da colina. E fico me perguntando o mesmo que os meus irmãos, como foi que eles vieram parar aqui sozinhos?
Vas pergunta, mas eles apenas devolvem o silêncio para nós.
— Vamos, meninos. Vou levar vocês até lá — digo, enquanto pego uma lanterna ao me levantar e estendo a minha mão para eles — Seus pais devem estar preocupados com vocês três, estão bem longe de casa, como vieram parar aqui? — Faço a pergunta novamente, assim que começamos a caminhar para mais adentro da floresta onde estamos, dois dos meus soldados que estavam apostos mais a frente nos seguem.
Eles, como fizeram com meu irmão, não me respondem, ao olharem um para o outro e apenas arquearem os ombros. Ou eles não gostam de falar muito, ou seus pais os ensinaram a não falar com estranhos, embora eles tenham permanecidos em nosso acampamento e brincando com nossas crianças.
À medida que nos aproximávamos da cabana, começo a ouvir gritos desesperados. Uma mulher chamando pelos filhos, gritando o nome das três crianças que se encontram comigo. A cada passo, meu coração b**e mais forte, espero que ela não entenda mal, eu estar com os seus filhos. Quando finalmente chego, vejo uma mulher do lado de fora, claramente angustiada, passando as mãos na cabeça em um ato de desespero. As crianças correm para os braços dela, e ela começa a dar-lhes uma bronca por se afastarem tanto de casa, ao mesmo tempo que começa a chorar, verificando cada um deles em busca de algum ferimento.
É nesse momento que a mulher se vira, e eu fico paralisado. É Audreen, minha esposa, que havia sido dada como desaparecida há seis anos, e depois de dois anos de buscas incansadas por mim e seu pai, acreditamos que ela estava morta. O choque é tão grande que mal consigo respirar. Ela também me ver, e seu rosto expressa o que é a surpresa, seus olhos se arregalando e seu tom de pele ficando pálido. Ela engole em seco ao se levantar, enquanto vou me aproximando cada vez mais dela.
— Audreen? — consigo dizer, minha voz tremendo. — Como… Como você está aqui?
Estou sentada no jardim, o sol começa a se pôr e a brisa suave balança as folhas das árvores ao nosso redor. Minha melhor amiga, Carmen, está ao meu lado, seus olhos brilhando de preocupação enquanto desabafo sobre o pesadelo que se torna minha vida. O jardim parece um refúgio de paz neste momento. As flores exalam um perfume suave e os pássaros cantam suas melodias vespertinas. Sinto uma conexão profunda com a natureza ao meu redor e, por um instante, todos os meus problemas parecem menores. Respiro fundo, colhendo um pouco de paz que ainda tenho, antes de tudo mudar amanhã e nova vida começar, me despedindo deste lugar, da minha casa. Nós duas ficamos em silêncio, apreciando a serenidade do entardecer. O mundo continua a girar, mas neste pequeno canto do jardim, tudo está em perfeita harmonia. — Não posso acreditar que se casará amanhã. Sabíamos que uma hora isso poderia acontecer, mas não tão cedo e tão rápido, Audreen — diz Carmen, segurando minha mão. — Um casamento arranjado co
Só um de meu trio, Vasily, se encontra aqui hoje comigo, e estou feliz que ele tenha conseguido encaixar um tempo para estar aqui comigo, depois de tudo o que tem acontecido neste ano com ele e a sua garota. Mas sei que a nossa outra metade de nós, nossa trigêmea Darya, ficará puta ao saber que ela não esteve no meu casamento, assim como toda a nossa família, principalmente a nossa mãe, a dona Faina. Não a chamei, pois sei que minha irmã não iria aceitar muito bem o fato de eu estar me casando sem amor. Minha outra gêmea, é uma completa apaixonada, mas eu me a entenderei e mamãe depois. Negócios são negócios e esse acordo de casamento é muito importante para me aliar com o Capucha Santiago, o líder da máfia mexicana. Tê-los ao nosso lado, nos fortalecerá ainda mais e unificados contra qualquer outro inimigo. Mas me aliar a ele, não tenho como apenas em objetivo de garantir mais poder, mais também como descobrir seus atos ilícitos que nós da família Petrov-Green não aceitamos como o tr
A festa de casamento ocorre nos jardins aqui da casa dos meus pais, consegui fugir do meu “marido” e o dos meus pais um pouco, e agora me encontro aqui no bar montado em nosso jardim para os convidados poderem se servir a vontade. — Encontrei você — Carmen diz, parando ao meu lado. Estive fugindo dela também e de suas perguntas, sobre o meu noivo gostoso. — Amiga, você deveria estar feliz, ganhou na loteria o cara é gostoso demais. E você já até fez um teste drive… o que era mesmo o que me disse hoje de manhã? Que teve uma noite mágica com o tal estranho e que possa ser que jamais tenha uma noite de sexo tão bom quanto teve com ele? Ainda não acredito que você acabou perdendo a virgindade com o próprio noivo e nem sabia. — Carmen, por favor! — corto-a para que ela não continue a falar sobre isso. — Eu ainda pretendo não ir adiante nesse casamento. O fato dele ser lindo, jovem e gostoso, não diz muito sobre o caráter dele. Não acha que o fato dele estar em um bar nas vésperas do seu
Chegamos à casa dos meus pais e a sensação de nostalgia me invade imediatamente. Era véspera de Natal e a casa estava decorada com luzes piscantes, guirlandas e um aroma delicioso de biscoitos recém-assados. Vasily foi direto para a casa do seu sogro, buscá-los para virem passar o Natal conosco. Audreen está ao meu lado, percebo-a apertando as mãos nervosamente. Tudo é novo para ela — o país, a cidade, o idioma — e será a primeira vez que ela conhecerá minha família. Quando entramos, minha mãe, dona Faina, nos recebe com um sorriso caloroso, mas logo sua expressão muda para uma mistura de surpresa e curiosidade. Nenhum deles sabendo que eu me casei algumas horas atrás, apenas Vasily.— Yakov, quem é a bela moça ao seu lado? — minha mãe pergunta, olhando diretamente para Audreen, antes do seu olhar focar na aliança em nossos dedos. Minha esposa me olha rapidamente, antes de voltar para a minha mãe e sorrir.Respiro fundo, sabendo que aquele era o momento de revelar tudo. — Mãe, esta é
Conhecer a família dele até que não foi tão ruim, além de ser grande, eles são bastante divertidos e descontraídos. Sua mãe, pelo que parece, só teve gêmeos e mesmo aos quarenta e poucos anos que sugiro que ela tenha, carrega uma barriga de quase sete meses, conforme o relato de minhas cunhadas, mais um casal de gêmeos. A mulher após ter trigêmeos em sua primeira gravidez, teve quíntuplos! Que loucura, e isso, pelo visto, se reflete nas genéticas dos seus filhos. Darya, a trigêmea de Yakov, teve gêmeos na primeira gestação e, por um momento, penso na possibilidade de ter múltiplos se eu engravidar de Yakov, assim como a sua mãe, o que me apavora um pouco. E mais louco ainda é o fato de minha sogra ser casada com cinco irmãos, Darya me explica que seus pais são irmãos adotivos, e o relacionamento deles funciona muito bem assim. A minha sogra tem seu próprio harém. Só espero que o seu filho não queira que eu faça parte do seu. — Fique tranquila, esse negócio de harém ficou só para os
Levo-a para a nossa casa, saindo em silêncio com ela, ainda não havíamos tido a nossa noite de núpcias, então acredito que a minha família entenderá ao não termos nos despedidos deles ao virmos embora.Mal entramos em casa e nossas roupas vão ficando espalhadas no chão da casa pelos corredores até chegarmos ao nosso quarto, onde a deixo nua em minha cama, ela rir e gosto do som do seu riso. Meus lábios tocam a sua pele, macia e cheirosa, deixando meus beijos dos seus ombros aos seus lábios. Engulo os seus gemidos e seus arquejos, enquanto as minhas mãos deslizam pelo seu corpo, passando pelas suas curvas suaves e avantajadas, minha esposa tem uma bela bunda e seios fartos, tão linda e gostosa. Ela suspira quando minhas mãos tocam seus seios e meus dedos instigam seus mamilos. Brinco com eles, os sentindo ficarem mais rígidos e excitados em minhas mãos. Suas mãos vão para os meus cabelos, bagunçando os meus fios. Meus lábios deixam os seus para descer com eles para os seus seios, colo
“É crucial que Audreen não seja informada sobre isso, então sugiro mantermos a questão do tráfico de mulheres e crianças longe dessa casa. Não desejo que ela saiba que estamos lidando com isso.” — Então ele não é tão bonzinho assim como ele e sua família me fizeram enxergar nesses últimos dias. Ele é tão pior ou igual ao meu pai quando se trata da Máfia. E quanto mais terei que esperar para ele se tornar o meu pai, aqui em casa também? Não serei a minha mãe, não mesmo. Seco as minhas lágrimas e volto para o “nosso” quarto silenciosamente e ligo para a Raul, o plano que eu havia desistido para dar uma chance a ele, colocarei em prática. E preciso acontecer ainda hoje, antes dele iniciar a nossa lua de mel daqui a alguns dias. Ando de um lado para o outro com a mão nos cabelos e respiro fundo ao tentar me acalmar. Como ele pode ser capaz de traficar mulheres e crianças? Pelo amor, são mulheres e crianças… não posso acreditar que me casei com um cara capaz de fazer um ato hediondo desses
Fico puto ao acordar e não encontrar Audreen ao meu lado na cama, tentei ligar para ela várias vezes e também para as minhas irmãs. Perguntei aos meus soldados e eles me informaram que ela havia saído de carro e que seu guarda pessoal a seguia em outro. Quando volto para o quarto, vejo que suas coisas ainda se encontram aqui, então ela não deve ter ido muito longe e apenas saído com as minhas irmãs como ela me disse que faria. Tento ficar mais relaxado e vou para o banheiro. Depois que saio do banho, desço para fazer algo para comer. Abro a geladeira e pego alguns ovos para fazer uma omelete rápida. Enquanto os ovos fritam na frigideira, pego meu celular e mando uma mensagem de texto para as minhas irmãs, querendo saber onde elas levaram a Audreen. Mas nenhuma delas me responde, o que me deixa bem frustrado. Como ela tem seu próprio guarda pessoal a mando do seu pai, não me preocupei de mandar o meu atrás dela, mas neste momento começo a me arrepender. Termino de preparar a omelete e