Só um de meu trio, Vasily, se encontra aqui hoje comigo, e estou feliz que ele tenha conseguido encaixar um tempo para estar aqui comigo, depois de tudo o que tem acontecido neste ano com ele e a sua garota. Mas sei que a nossa outra metade de nós, nossa trigêmea Darya, ficará puta ao saber que ela não esteve no meu casamento, assim como toda a nossa família, principalmente a nossa mãe, a dona Faina. Não a chamei, pois sei que minha irmã não iria aceitar muito bem o fato de eu estar me casando sem amor. Minha outra gêmea, é uma completa apaixonada, mas eu me a entenderei e mamãe depois.
Negócios são negócios e esse acordo de casamento é muito importante para me aliar com o Capucha Santiago, o líder da máfia mexicana. Tê-los ao nosso lado, nos fortalecerá ainda mais e unificados contra qualquer outro inimigo. Mas me aliar a ele, não tenho como apenas em objetivo de garantir mais poder, mais também como descobrir seus atos ilícitos que nós da família Petrov-Green não aceitamos como o tráfico de mulheres e crianças, e por isso queremos a derrubar. Ser mafioso é cuidar de negócios ilícitos e criminalmente ilegais, mas, eu e o meu irmão, abominamos quando esses atos ilegais tenham a ver com mulheres e crianças indefesas. E o que melhor do que ser parte da família dele para descobrir todos os seus segredos sujos? — Está nervoso? — meu “tri” — É assim que eu e Darya o chamamos às vezes, desde quando éramos crianças. —, me pergunta parado ao meu lado no carro que nos leva até a igreja na qual realizaremos a cerimônia. — Até que não. Ansioso, na verdade, por conhecer a minha futura esposa… — ele revira os olhos, antes de sorri. Quero ver a reação de minha noiva, quando ela me ver. — Sabe que tem outra maneira de você conseguir conquistar uma aliança com eles e de até mesmo de descobrir onde ele mantém as mulheres e crianças que trafica. — Vas, é contra casamentos por contrato, meu irmão apesar de ser um Pakhan, conhecido como impiedoso, é um completo romântico. Não que eu não seja, mas acredito que posso ser feliz no meu casamento se nos permitirmos conhecer mutualmente. — Não vou retroceder agora, estou tranquilo quanto ao casamento e acredito que posso fazer dessa união, um matrimônio bem-sucedido — digo, para ele, antes de sairmos do carro com nossos soldados a postos, fazendo a nossa guarda ao adentrarmos na igreja. — Então, tudo bem. — ele aperta o meu ombro ao parar no meu lado no altar — Te desejo sorte e toda a felicidade de mundo. — Obrigado, seu apoio é muito importante para mim. — pisco para ele, que sorri e pisca de volta. — Mas sabe que precisará mais do que sorte, quando a Darya e mamãe souber que se casou sem a presença delas. — ele ri, dando tapinhas nos meus ombros. É, provavelmente precisarei, conhecendo as duas. Há algumas pessoas presentes da parte da família de minha noiva, e outra parte de pessoas presentes são soldados do seu pai e o meus. Cerca de quinze minutos depois, em um calor infernal que faz aqui no México, a Marcha Nupcial soa, e a mãe da noiva é a primeira a entrar. — Se a filha for tão bonita quanto a mãe, você tem sorte, irmão. — Ele sussurra para mim e eu sorrio. Os nossos irmãos mais novos, Alex e Fin, enviaram uma foto dela pouco antes de nós irmos ao bar ontem para beber e comemorar minha despedida. Eu pedi para eles não fazerem isso porque seria fácil descobrir quem era a minha noiva antes de subir no altar. E quando a vi no bar na qual me encontrava dançando com outro cara, tive que intervir. Minha futura sogra me olha e faz um breve aceno de cabeça educado que eu correspondo. Cinco minutos depois, a minha noiva, entra ao lado do seu pai, seu rosto está coberto pelo véu, que quase não me deixar ver nada e seu rosto se mantém para baixo. Mas não consigo evitar reparar no seu corpo, ela é magra e tem belas curvas, usando um vestido de noiva justo, estilo sereia com o decote tomara de caia, lindo e simples, mas que fica perfeito em seu corpo, macio e cheiroso.Assim que o seu pai surra algo para ela e a faz levantar a cabeça e olhar em frente, seus passos param a caminhada até mim, não posso ver seus olhos através do véu, mas sei que estão diretamente em mim. Santigo a puxa para que ela volte a andar de uma forma nada gentil e tenho que fechar as minhas mãos em punho ao meu lado, tentando me controlar para não ir até ela. Respiro fundo e tento me manter calmo, quando eles voltam a andar.
O Capucha me entrega o braço de sua filha, e pede a ela de uma forma não muito educada que ela tire o maldito véu do seu rosto, que ela faz de uma forma relutante. E quando ela retira o véu e posso ver o seu rosto estando tão linda como ontem a noite, ela me olha com fúria nos olhos. Respondo-lhe com um breve sorriso, antes de nos virarmos de frente para o celebrante. Nenhum de nós dois nos conhecíamos, antes de nossa despedida de solteiro, no entanto, quando me aproximei dela ontem, eu já sabia quem ela era, mas ela não. A partir do momento em que ela chegou, vi-a e, quando percebi estar indo à caça, fui até ela, tirando o outro homem do caminho. Quando fomos para o meu hotel e ela não demonstrou resistência, percebi que ela estava à procura de um homem para se livrar da virgindade antes do casamento. Seria algum plano dela para se ver livre do casamento, achando que eu poderia rejeitá-la em nossa noite de núpcias por ela não ser mais virgem? Ah, baby, você não se livrará assim tão fácil de mim e terá que me dar algumas explicações quando estivermos a sós. Volto a minha atenção para o celebrante, com sua voz grave e solene, ele começa a cerimônia: — Estamos aqui reunidos para unir Yakov Allan Green e Audreen Marie Gonçález em sagrado matrimônio… — Enquanto ele fala, eu olho para Audreen. Seus olhos estavam cheios de incerteza e raiva, refletindo o que eu também sinto. Deve ser ter sido chocante para ela quando viu que era eu que estava a sua espera aqui em cima do altar, e ter sido esse o motivo dela ter dado aquela parada no meio da igreja ao olhar para frente e me avistar. Talvez uma divertida coincidência inesperada para nós dois termos nos conhecido ontem e termos passado a madrugada toda transando sem sabermos que as pessoas na qual nos casaríamos éramos nós mesmos. Okay, não tão coincidência assim… Já que graças aos meus irmãos, eu já saber quem era ela, desde o momento que chegou, mas estarmos no mesmo ambiente em nossa despida sim. — Yakov, você aceita Audreen como sua esposa, prometendo ser fiel, amá-la e respeitá-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias de sua vida? — sei que assim que eu dizer sim, não terá mais volta, eu e a minha família acreditamos que casamento é um elo definitivo, para sempre. Por isso a relutância do meu tri sobre este casamento. Tomo um fôlego profundo antes de responder. — Sim, aceito. — minha voz sai mais firme do que eu esperava. Audreen faz o mesmo quando é a sua vez, e suas palavras, embora calmas, soa baixa e relutante. A cerimônia continua e agora estamos de frente um para o outro, com nossas mãos unidas, mas seus olhos não me encaram. O celebrante nos guia através dos votos, e eu repito suas palavras com sinceridade, esperando que Audreen sinta o mesmo. — Audreen, eu prometo estar ao seu lado nos momentos bons e ruins, na saúde e na doença, até que a morte nos separe — declaro, olhando diretamente para ela. Espero encontrar seus olhos, mas ela mantém o olhar fixo no chão. Quando chega a vez de Audreen, sua voz soa baixa e hesitante. — Yakov, prometo estar com você… nos bons e maus momentos… na saúde e na doença… até que a morte nos separe. — ela diz as palavras certas, dando ênfase na palavra “morte”, mas sou a única pessoa que consegue entender, e com a falta de contato visual dela me deixa inquieto. Por que ela não consegue olhar para mim, vergonha por estar comigo ontem sem saber que eu seria o seu noivo? Mas o que mais me preocupa foi o fato dela ter dado ênfase na “morte”, o que será que ela quis sugerir com isso? Seu pai havia me garantido que ela concordava com esse casamento e que não seria nada forçado, era por isso que aceitei o acordo. Finalmente, o celebrante, pronúncia que agora somos marido e mulher. — Pode beijar a noiva — ele diz com um sorriso caloroso. Inclino-me para beijar Audreen, mas ela vira o rosto ligeiramente, fazendo com que o beijo pouse em sua bochecha. Aplausos ecoam pela igreja, mas eu mal os ouço. Levo a minha mão até a sua nuca, em uma carícia que a faz amolecer e ceder quando os meus lábios tocam os seus e a beijo, com a minha língua roubando o espaço da sua em uma guerra de dominância. Até o celebrante pigarrear e nos interromper, fazendo assim ela de afastar de mim constrangida.A festa de casamento ocorre nos jardins aqui da casa dos meus pais, consegui fugir do meu “marido” e o dos meus pais um pouco, e agora me encontro aqui no bar montado em nosso jardim para os convidados poderem se servir a vontade. — Encontrei você — Carmen diz, parando ao meu lado. Estive fugindo dela também e de suas perguntas, sobre o meu noivo gostoso. — Amiga, você deveria estar feliz, ganhou na loteria o cara é gostoso demais. E você já até fez um teste drive… o que era mesmo o que me disse hoje de manhã? Que teve uma noite mágica com o tal estranho e que possa ser que jamais tenha uma noite de sexo tão bom quanto teve com ele? Ainda não acredito que você acabou perdendo a virgindade com o próprio noivo e nem sabia. — Carmen, por favor! — corto-a para que ela não continue a falar sobre isso. — Eu ainda pretendo não ir adiante nesse casamento. O fato dele ser lindo, jovem e gostoso, não diz muito sobre o caráter dele. Não acha que o fato dele estar em um bar nas vésperas do seu
Chegamos à casa dos meus pais e a sensação de nostalgia me invade imediatamente. Era véspera de Natal e a casa estava decorada com luzes piscantes, guirlandas e um aroma delicioso de biscoitos recém-assados. Vasily foi direto para a casa do seu sogro, buscá-los para virem passar o Natal conosco. Audreen está ao meu lado, percebo-a apertando as mãos nervosamente. Tudo é novo para ela — o país, a cidade, o idioma — e será a primeira vez que ela conhecerá minha família. Quando entramos, minha mãe, dona Faina, nos recebe com um sorriso caloroso, mas logo sua expressão muda para uma mistura de surpresa e curiosidade. Nenhum deles sabendo que eu me casei algumas horas atrás, apenas Vasily.— Yakov, quem é a bela moça ao seu lado? — minha mãe pergunta, olhando diretamente para Audreen, antes do seu olhar focar na aliança em nossos dedos. Minha esposa me olha rapidamente, antes de voltar para a minha mãe e sorrir.Respiro fundo, sabendo que aquele era o momento de revelar tudo. — Mãe, esta é
Conhecer a família dele até que não foi tão ruim, além de ser grande, eles são bastante divertidos e descontraídos. Sua mãe, pelo que parece, só teve gêmeos e mesmo aos quarenta e poucos anos que sugiro que ela tenha, carrega uma barriga de quase sete meses, conforme o relato de minhas cunhadas, mais um casal de gêmeos. A mulher após ter trigêmeos em sua primeira gravidez, teve quíntuplos! Que loucura, e isso, pelo visto, se reflete nas genéticas dos seus filhos. Darya, a trigêmea de Yakov, teve gêmeos na primeira gestação e, por um momento, penso na possibilidade de ter múltiplos se eu engravidar de Yakov, assim como a sua mãe, o que me apavora um pouco. E mais louco ainda é o fato de minha sogra ser casada com cinco irmãos, Darya me explica que seus pais são irmãos adotivos, e o relacionamento deles funciona muito bem assim. A minha sogra tem seu próprio harém. Só espero que o seu filho não queira que eu faça parte do seu. — Fique tranquila, esse negócio de harém ficou só para os
Levo-a para a nossa casa, saindo em silêncio com ela, ainda não havíamos tido a nossa noite de núpcias, então acredito que a minha família entenderá ao não termos nos despedidos deles ao virmos embora.Mal entramos em casa e nossas roupas vão ficando espalhadas no chão da casa pelos corredores até chegarmos ao nosso quarto, onde a deixo nua em minha cama, ela rir e gosto do som do seu riso. Meus lábios tocam a sua pele, macia e cheirosa, deixando meus beijos dos seus ombros aos seus lábios. Engulo os seus gemidos e seus arquejos, enquanto as minhas mãos deslizam pelo seu corpo, passando pelas suas curvas suaves e avantajadas, minha esposa tem uma bela bunda e seios fartos, tão linda e gostosa. Ela suspira quando minhas mãos tocam seus seios e meus dedos instigam seus mamilos. Brinco com eles, os sentindo ficarem mais rígidos e excitados em minhas mãos. Suas mãos vão para os meus cabelos, bagunçando os meus fios. Meus lábios deixam os seus para descer com eles para os seus seios, colo
“É crucial que Audreen não seja informada sobre isso, então sugiro mantermos a questão do tráfico de mulheres e crianças longe dessa casa. Não desejo que ela saiba que estamos lidando com isso.” — Então ele não é tão bonzinho assim como ele e sua família me fizeram enxergar nesses últimos dias. Ele é tão pior ou igual ao meu pai quando se trata da Máfia. E quanto mais terei que esperar para ele se tornar o meu pai, aqui em casa também? Não serei a minha mãe, não mesmo. Seco as minhas lágrimas e volto para o “nosso” quarto silenciosamente e ligo para a Raul, o plano que eu havia desistido para dar uma chance a ele, colocarei em prática. E preciso acontecer ainda hoje, antes dele iniciar a nossa lua de mel daqui a alguns dias. Ando de um lado para o outro com a mão nos cabelos e respiro fundo ao tentar me acalmar. Como ele pode ser capaz de traficar mulheres e crianças? Pelo amor, são mulheres e crianças… não posso acreditar que me casei com um cara capaz de fazer um ato hediondo desses
Fico puto ao acordar e não encontrar Audreen ao meu lado na cama, tentei ligar para ela várias vezes e também para as minhas irmãs. Perguntei aos meus soldados e eles me informaram que ela havia saído de carro e que seu guarda pessoal a seguia em outro. Quando volto para o quarto, vejo que suas coisas ainda se encontram aqui, então ela não deve ter ido muito longe e apenas saído com as minhas irmãs como ela me disse que faria. Tento ficar mais relaxado e vou para o banheiro. Depois que saio do banho, desço para fazer algo para comer. Abro a geladeira e pego alguns ovos para fazer uma omelete rápida. Enquanto os ovos fritam na frigideira, pego meu celular e mando uma mensagem de texto para as minhas irmãs, querendo saber onde elas levaram a Audreen. Mas nenhuma delas me responde, o que me deixa bem frustrado. Como ela tem seu próprio guarda pessoal a mando do seu pai, não me preocupei de mandar o meu atrás dela, mas neste momento começo a me arrepender. Termino de preparar a omelete e
A cabana no meio da mata era exatamente o que eu precisava: um refúgio seguro, isolado, longe de qualquer olhar curioso. Após horas de caminhada, finalmente chego, exausta, mas aliviada. Raul chega pouco depois, como sempre pontual e eficiente. Ele é mais que um guarda pessoal, é meu cúmplice, e sem ele, nada disso teria sido possível.— Trouxe o que você pediu, Audreen — ele me diz, entregando-me uma mochila cheia de roupas novas, mantimentos e algumas ferramentas. — Espero que isso te ajude a se sentir mais confortável aqui.— Obrigada, Raul — respondo, tentando esconder a ansiedade na minha voz. — Você sabe se o meu marido desconfiou de alguma coisa? E meu pai, ele já sabe de tudo?Raul suspira e assente. — Seu pai está a caminho. Yakov, por outro lado, está desolado. Ele suspeitou no início, mas eu consegui convencê-lo de que tudo não passou de um trágico acidente. Ficamos horas a sua procura, comigo desviando o caminho deles.Agradeço ao Raul mais uma vez e peço-lhe que mantenha
Eu e meus irmãos recebemos Santiago, meu “querido” sogro, que veio até mim furioso, sendo interceptado pelos nossos homens, Philip e Ralph, meus guardas pessoais ficam na minha frente com a mão sobre as suas armas, assim como os de Vasily. Enquanto Drake e Drew estão com a um terço dos meus soltados ainda a procura de Audreen na mata onde foi encontrado o seu carro. Santiago estava com a boca espumando de raiva e me acusando de ter feito algo com a filha dele. Quinze minutos depois e estamos sentados na minha sala.— Onde está a minha hija? — ele me questiona com firmeza.— Eu que te pergunto. Não tenho motivos para sumir com a sua filha… agora você… — insinuo, deixando a dúvida no ar.— E que vantagem eu teria de sumir com a hija, depois dela se unir a você, podendo ter um herdeiro que ligue nossas Máfias para sempre? — ele passa as mãos pelos cabelos grisalhos. — Posso ser muitas coisas, Don, mas uma delas é ser leal com quem faço alianças de negócios. Eu lhe entreguei a minha hija