Capítulo 6

Ele se aproximou apagando as luzes

- Não quero nada disso.

Ficaram a luz de velas, ela tirou o robe de cetim, foi se deitar, se sentindo constrangida com muito medo

- Não quer mesmo a massagem?

Ele estava bêbado, foi subindo na cama, pelo outro lado, longe dela

- Não! Você é casta?

- Já se deitou com alguém antes?

Estava se masturb ando, tentando ficar duro, também ansioso, estava descontente, muito nervoso, mesmo a achando bonita, não queria fazer aquilo por fazer e suspeitando que não era a primeira vez dela, a odiou por isso.

Ela se virou, ficando de lado, o tocou sutilmente acariciando o braço, costas

- Sou. Nunca fiz isso.

O beijou no abdômen onde alcançou, mesmo sem ver o rosto dela, ele percebeu que estava nervosa, a acariciou no braço, foi até o decote, sentindo os se ios, ela o beijou sutilmente na boca, ele foi chegando mais perto com o corpo, ele sentiu a calcinha, levou a mão por cima da camisola, até a intimiidade dela.

Só a tocou massageando delicadamente, quando o beijo encaixou, aumentando a intensidade, ele teve certeza, se aproximou subindo em cima dela, levantando a camisola, mesmo o achando cheiroso atraente, ela estava apreensiva com taquicardia ofegante, ela o acariciou nos braços, foi sumindo embaixo dele, por ser tão grande forte, o beijou várias vezes, no escuro, pegou no ombro, pescoço, rosto, deu um beijo na boca, de língua, ele foi se afastando repentinamente

- Como sabe fazer tantas coisas e não tem nem vergonha?

- Se nunca se deitou com ninguém?

Ela não sabia como se comportar, só tinha a certeza de que precisava consumar o casamento ou estaria arruinada, se sentou emotiva

- Não sei. Eu vi no filme!

- A moça dizia, que precisava beijar.

Ele foi abaixando as alças da camisola, deixando os se ios a mostra

- Já beijou outro homem?

- Deixou ele te tocar?

Foi puxando a camisola, a deixando de calcinha

- Não minta pra mim.

- Ou eu vou te devolver.

- Se deitou com o Rashid?

Elevou o tom de voz

- Inaya responda!

Ela estava quieta toda tensa, com as mãos nos se ios cobrindo, começou chorar sentida, ele se afastou um pouco, estava de joelhos no meio das pernas dela, ela o segurou puxando para perto

- Foi uma vez só, juro por Alá.

- Ele me enganou e...

Mounir se sentiu completamente fora de si, deu um tapa no rosto dela

- Não encoste em mim, sua cobra ardilosa.

- Achei que era uma moça, honesta.

- Que Alá diminua os seus dias.

- Quer me arruinar! Me fazer de tapete.

Se levantou muito bravo, foi mexer na mala pegando roupas

- Pare de chorar, quer que ouçam?

- Me enganou. Te dei a mão e você mordeu, cobra!

- Fui sincero com você.

- Queria te ajudar.

Ela levantou aos prantos, se cobrindo com um lençol

- Não, eu não tinha o que fazer.

- Ele me enganou, eu nunca nem beijei outra pessoa.

- Olha, eu faço o que você quiser.

- Por favor, não me devolve.

- Quero ficar com você.

Foi tirando o lençol na frente dele, desesperada, ele a afastou hostil ficando com mais raiva ainda, por ela estar se oferecendo

- Não quero me deitar com uma qualquer.

- Saia de perto, não encoste em mim.

- Nunca mais.

Foi se vestir no banheiro, ela colocou a camisola, o robe, ficou arrasada achando que seria devolvida, quando ele saiu do banheiro, a encontrou chorando deitada de lado, toda coberta por um lençol, a ignorando, ele bebeu mais, deitou mexendo no celular, ela se levantou achando que até podia ir de arrasta pra cima, quando sua família soubesse do que aconteceu.

Ela se levantou foi para o banheiro, bateu a porta e trancou, tomou banho arrependida, de ter casado, estava achando que podia estar grávida e sabia que nunca aceitariam aquilo.

Se olhou no espelho pensando em como imaginava tudo diferente, queria ter sido beijada, tocada, só por um homem na vida, seu marido, ela tinha uma amiga muito bem casada, que sempre falava sobre os homens Árabes, eles tinham fama de serem bons amantes na inti midade, mesmo que mach istas e por isso a maioria sempre tinha muitos filhos.

Ela dormiu no chão do banheiro arrasada, quando amanheceu, tomou banho, saiu enrolada na toalha, pegou outra lingerie, um conjunto de alfaiataria vermelho rubi, calça, camisa social e colete.

Ele estava dormindo no sono profundo, só acordou com a camareira, batendo na porta, ele respondeu dizendo que já iria abrir, foi ao banheiro arrastando Inaya pelo braço

- Ainda preciso decidir, o que vou fazer com você.

- Melhore essa sua cara de choro.

- Na hora de se comportar como uma qualquer, uma espetaculosa, você não chorou.

Ela se soltou irritada

- Para, está me machucando.

Ele a soltou com grosseria, quase a derrubando em cima da pia

- A minha vontade é de te enforcar.

- Cobra!

Ela começou chorar sentida

- Eu sempre me guardei, para honrar a minha família e ter um bom marido.

- Não sou uma qualquer.

Ele foi saindo do banheiro, com indiferença

- Será mesmo Inaya?

- Não me pareceu uma boa mulher.

- Mentiu e tentou me enganar, embaixo dos meus olhos.

- Termine de se arrumar, vamos embora logo.

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