Completamente surpreso, ele a tocou acariciando as pernas, foi subindo até embaixo do vestido
— Não sei se realmente nos fará bem.— Você vai criar expectativas.Ela puxou uma mão dele, guiando até o meio de suas pernas- Sei que não gosta de mim, mas, eu quero saber como é.Puxou a calcinha para o lado, o fazendo tocar sua intimi dade— Fazer amor e ser correspondida.— Me deixa fazer com você.— Quero que goste de mim!Já ficando excitado, ele se manteve apreensivo, passou a ponta dos dedos a masageando sem pen etrar— Eu gosto de você.— Mais do que deveria.Ela jogou o cabelo todo para o lado, encostando nele, foi se aproximando para o beijar— Me deixe sentir então, que gosta de mim.O beijou lentamente, ele a acariciou diferente das outras vezes, lhe deu um chupão na boca, puxou a mão dela a fazendo senti-lo duro, mostrando que queria mais, elaEle se arrumou, desceu sem fazer barulho, a viu dormindo e deixou, foi comprar pão, preparou o café da manhã, leite com café, pão na chapa, torradas com geleia de morango, ficou pensando que deveria a chamar, por educação, foi até a sala, a tocou sutilmente no braço — Inaya? Acorde!— Bom dia.— Fiz o café da manhã, Yalla. Não esperou, ela respondeu bom dia sonolenta, se sentou, olhou a hora no celular, logo foi para a cozinha, ele estava mexendo no notebook enquanto comia, permaneceu sério, ela se sentou cabisbaixa, pegou uma xícara de leite apenas, ele a olhou desconcertado — Você não deve, ficar dormindo na sala.— Alguém pode chegar e ver.— Ninguém desse saber, o que está acontecendo conosco.— Só devem achar, que estamos bem. — Sei que não será, a vida que gostaria, mas pense que poderia ser muito pior.— Ao meu lado, você vai ter de tudo. Ela o olhou fixamente séria
Mounir estava distraído, começou a conversar com a moça, gostou muito dela, já de início, ela estava usando um vestido longo, amarelo com bordados de rendas preta, muito bem maqueada, sem usar o hijab, o cabelo dela era muito cheio, estava em um coque daqueles feitos em salão em beleza, ela era elegante, sorridente e muito educada, enquanto se cumprimentavam, já era nítido, que ela era bastante instruída, respeitosa.Ela começou a falar com ele, alternando inglês, árabe e português, já sabia da boa fama, da família dele, e quando ele foi respondendo igualmente em um tom descontraído, ela ficou bastante intrigada.Foi logo ao ponto, disse que ficou muito confusa, sem entender porque ele estava querendo se casar tão rápido, se era recém casado, os dois estavam indo para dentro da casa, ele disse que não estava contente e iria se divorciar, para dar a segunda esposa, o direito de se tornar a primeira, porque ele gostava de seguir os costumes e sabia, que a primeira, s
Mounir estava balançando a cabeça que não, percebeu para onde ela estava levando a conversa, achou que ia expor o acordo deles, interrompeu — Inaya, já chega. Pare sua serpente, mentirosa, você vive tomada por um gênio ruiim.— Sempre diz e fala coisas, que não deveria.— A família dela, não lhe ensinou nada meu tio.Ela se alterou— E você é como um jinn, com mil faces. — Não sou mentirosa, você não quer ter um casamento abençoado e nem me dar filhos.— Que alá diminua os seus dias. — Ele disse que quer me ver morrer seca sozinha, porque eu mereço ser sacrificada como um carneiro.— Me obriga usar o véu e estava lá, dando presentes a aquela magricela que se mostra toda. Mounir respondeu que era mentira, Halim interrompeu pensativo — La, la, la. — Vocês estão fazendo tudo errado.— O casal tem que sentar e conversar, entender o lado um do outro. I
Ela continuou quieta, cabisbaixa, ele ia deixá-la se divorciar, já que queria tanto, sem dar satisfação, ele saiu novamente, voltou mais tarde com uma doméstica que Jamila indicou, Inaya estava deitada no quarto, ele mostrou a casa toda, explicou o que ela deveria fazer e vigiar, era uma das coisas. Ele deu a lista de compras, um cartão de crédito, a mandou ir ao mercado sozinha, Farrah nem chegou a ver Inaya.Mounir foi fazer a mala para viajar a trabalho, colocou na sala, estava pronto para sair, bateu na porta do quarto e abriu, Inaya se sentou com cara de choro, que na verdade era cara de doente, ficou calada o olhando, ele falou mexendo no celular — Estou indo viajar, você vai ficar aqui e não sair por nada.— Contratei uma senhora, para te ajudar com a casa.— A Farrah é conhecida da minha família, ela foi fazer as compras e vai vir alguns dias, na semana.— Graças ao seu péssimo comportamento, a minha irmã, não quer vê-l
Mounir chegou de viagem e encontrou a casa em um silêncio incomum, tudo excessivamente arrumado, estranhou a ausência de Inaya, imaginando que ela poderia ter saído. Na cozinha notou algumas poucas louças sujas na pia, um indício de que ela esteve ali recentemente, uma apreensão começou a crescer em seu peito enquanto subia as escadas. Ele esperava encontrar Inaya, talvez para mais uma discussão, um acerto de contas, ao se aproximar da porta do quarto e chamá-la, o silêncio persistiu. Bateu hesitante duas vezes, o medo o invadiu com força, uma angústia o atingiu, a terrível possibilidade de que, em seu desespero, Inaya pudesse ter feito algo contra si mesma o paralisou por um momento.Desesperado Mounir entrou no quarto, ao vê-la caída no chão, correu em seu socorro, a ergueu com cuidado e colocou na cama. O desespero em sua voz era notável, enquanto a chamava repetidamente, tentando trazê-la de volta, Inaya despertou lentamente, com os olhos semicerrados e a voz fraca, pedindo po
Mounir nasceu no Egito e foi morar no Brasil ainda criança. Quando seus pais morreram, Halim, seu tio, acolheu ele e sua irmã. Ele teve uma criação rígida baseada nos costumes e na religião. Sua família é tradicional, ainda que dividida entre o Egito e o Brasil. Ele sempre se esforçou muito. Quando atingiu a maioridade, foi estudar fora, na Europa. Na primeira oportunidade, retornou e virou ceo na rede de hotéis de seu tio, que já de idade avançada, queria vê-lo casado de qualquer forma.Quando ninguém via, ele não seguia a religião de fato e, ainda que com medo, às vezes cometia vários haram. Foi bastante influenciado pelos anos longe de casa, mas respeitava muito o tio, como se fosse um pai. Halim ficava nervoso só de imaginar que seu sobrinho não era um verdadeiro exemplo de homem.Halim estava fazendo vista grossa para a enrolação de Mounir em se casar e construir uma família. Usando a doença, arrumou várias pretendentes para ele. O chamou para ir viajar com a família e, ao notar
Ela começou rir envergonhada, ele acenou para o tio e o futuro sogro, falou baixinho só para ela ouvir- Então, está verdadeiramente interessada em se casar comigo?Ela ficou desconcertada séria, sem querer parecer desesperada- Como vou saber?- Não te conheço.Ele disse rindo, que também não sabia, perguntou se ela era apaixonada pelo ex noivo, pareceu debochado desrespeitoso, como se soubesse da história dela e o Rashid, muito nervosa, ela se afastou sem responder, o deixou falando sozinho.Depois ficaram trocando olhares curiosos o resto da festa, ela estava sem saber como se sentia referente a ele, sua irmã Baya ficou eufórica com a beleza e simpatia dele.Ela queria muito casar e por isso, insistia para a irmã casar logo, começou dar bons motivos para Inaya casar logo e se conformar com a sorte, porque ele era rico, bonito, educado e com certeza em algum momento iriam se amar.Mounir estava reunido com a família, comentou com o tio, que a achou a pretendente muito jovem, Halim s
Aproveitando para apressar as coisas, Halim convidou Mustafa e a família para jantarem oficializando tudo, era praticamente o noivado e os noivos nem sabiam muito bem como as coisas seriam.Inaya não tinha muitas roupas bonitas adequadas, sua futura cunhada quem lhe deu o vestido, mandou entregar, com sapatos novos, Baya se deslumbrava ao ver a " sorte " da irmã, Inaya adorava maquiagem, mas não sabia se maquiar muito bem e seu pai implicava também.Ao ficar pronta, ela colocou os sapatos, era um scarpin de bico fino, que até era seu número, mas ficou apertado, mal dava para andar e ela não tinha outro calçado que combinasse.Mounir saiu sem avisar, queria conversar com o primo, e não o encontrou, quando seu tio sentiu sua falta, começou ligar várias vezes, Mounir estava voltando, ignorou as chamadas, quando chegou levou xingo, os convidados já tinham chegado, e estavam fazendo comentários maldosos sobre a noiva.Halim o mandou ir se arrumar, para receber a noiva, entregar os present