Harlow O Rush estava simplesmente bufando de ódio, igual a um cachorro raivoso. Isso porque ele não sabia que o pior ainda estava por vir. Se ele ia me trair na minha cara, ele também iria conhecer a minha raiva. — Temos uma adesão recente ao nosso leilão. Uma bela senhorita que vai leiloar um jantar com ela. Vamos lembrar que é para caridade, então prepararem os bolsos. — O leiloeiro sorriu e olhou para mim. — A nossa belíssima senhorita de azul. Desculpe, senhora. Ela é a esposa do senhor King. Parabéns por sua linda esposa, senhor King — Você não fez isso, Harlow. — Ele falou ríspido. — Será que você pode se levantar e vir até aqui? Eu me levantei, mas o Rush segurou o meu braço. — Rush, é uma causa nobre. Ele me lançou um olhar demoníaco. Todos conseguiram sentir o clima tenso, até o leiloeiro. — Bom, vamos começar o leilão. O lance inicial é de mil dólares. Eu me sentei ao lado do meu marido furioso. Ele levantou a plaquinha. — Cinco mil dólares. Mas é claro qu
NOTA DA AUTORA: OS 4 CAPÍTULOS ANTERIORES FORAM POSTADOS ERRADOS, MAS JÁ FORAM CORRIGIDOS. ENTÃO VOLTE E LEIA. DESCULPA O TRANSTORNO. ESTAVA ESPERANDO A PLATAFORMA LIBERAR PARA SEGUIR POSTANDO OS DEMAIS. Rush Minha fúria passou no segundo em que coloquei a Harlow no meu colo no carro. Já tinha chegado em casa, mas o Mike só desceu do carro sem nos avisar. Com certeza ele ouviu toda a nossa discussão e agora sabe dos nossos problemas. Dou graças a Deus por ter empregados confiáveis. Saímos do carro e subimos pelo elevador. Eu encostei a Harlow na parede do elevador e comecei a beijá-la. Como passamos do puro ódio para isso, eu não sei, mas eu não iria mais resistir. Subimos as escadas ainda nos tocando, eu puxei o zíper do seu vestido assim que chegamos no topo da escada, a puxando para ao meu quarto. Eu não transo com uma mulher aqui há anos desde a cobra traidora. — Rush — Ela gemeu na minha boca. A virei de costas e puxei seu vestido, esperando que ela saísse de dentro. Eu
Harlow Observei as linhas finas da tatuagem do Rush na virilha, escrito: “Bem-vinda ao paraíso” e uma seta que indicava para o seu pênis. Aquilo era tão quinta série, com certeza ele não pensou bem antes de fazer. Mas deveria funcionar, eu imagino as garotas rindo antes de serem levadas a uma sessão do sexo mais incrível da vida delas. Eu não tinha nada para comparar, mas o que fizemos ontem foi simplesmente magnífico. Foi realmente um pedaço do paraíso.Ele se remexeu na cama, seus olhos procurando os meus antes de se abrirem. Eu sorri para ele e ele olhou confuso, como se estivesse desnorteado.Passei o dedo sob sua tatuagem.— Bem-vindo ao paraíso, não é? Isso é tão egocêntrico.Ele segurou minha mão e empurrou para longe, sua expressão mudando completamente, antes dele me soltar e se levantar da cama.Sentei na cama, confusa.— Rush? Ele apenas andou para o banheiro. Sua bunda nua desaparecendo do meu campo de visão. Eu fiquei lá sentada sem entender, até ele voltar com uma toa
RushEntrei em pânico quando me dei conta do que fiz pela manhã, quando vi a Harlow na minha cama, deitada ao meu lado. Eu não queria tratá-la assim, mas meu lado escroto venceu no final.Eu precisava de um tempo para entender o que fizemos e o que isso implicava. Nós íamos ser um casal agora? Amigos de transa? E depois de um ano ela vai me deixar? E se ela me deixasse antes, como eu me sentiria?Eu estava suando, nervoso no carro a caminho da casa dos meus pais. Um carro quase nos fechou e eu desviei jogando o carro para o meio fio.— Meu Deus, Rush. Você quer nos matar? Era melhor ter mandado o Mike nos trazer.— O Mike está de folga. — Então eu posso dirigir.A ignorei e seguimos para a casa dos meus pais. Um longo caminho de pedra e árvores na nossa frente, que dava acesso à mansão. Uma bela mansão palaciana, que eu e o meu irmão herdaremos. Pelos meus pais moraríamos todos juntos, mas eu sempre gostei da paz de morar sozinho.— É uma casa linda. — a Harlow falou caminhando pelo
Harlow A senhora Victoria era uma das mulheres mais incríveis que eu já conheci na vida. Ela era amável, engraçada e culta. Nem de longe parecia uma daquelas damas da sociedade insuportáveis. Ela era descendente de italianos e adorava fazer as receitas que ela tinha em um livro velho que era da sua bisavó. Ela me ensinou a fazer pasta e molho pesto.— A culinária italiana é maravilhosa, como você não provou?— Eu acho que já comi pizza em um restaurante italiano.— Ah, mas essas pizzas daqui são horríveis. Quem coloca ketchup na pizza? Isso é uma infância. — ela levantou o dedo espalhafatosa. — Eu acho que já está bom. Só passe para a Antônia, que ela vai cortar a massa. Tirei a massa de macarrão da máquina e estendi na mesa com farinha. A Antônia sorriu e agradeceu.— Isso é realmente desestressante, Victoria. Eu acho que deveria vir aqui mais vezes. — É mesmo? Você anda estressada? — Às vezes. Você sabe, recém-casada, são muitas mudanças. — Tentei não falar mal do Rush para ela
Rush A Harlow estava furiosa, sentou no banco de trás e se recusou a falar comigo. Eu não sabia como lidar com isso no momento, mas eu sabia que precisava de informações.Ela desceu do carro em um pulo quando chegamos em casa, indo para o elevador e entrando em casa. Ignorou até o pobre cachorro que pulou os seus pés.— Harlow, espera. Será que podemos conversar um minuto?Ela entrou no quarto e bateu a porta. Eu coloquei o pé para segurar.— Eu não quero conversar, Rush. Agora não. — É por causa do lance dos filhos? Porque isso é absurdo.— Talvez não seja, porque se tivéssemos uma relação normal, nós pensaríamos nisso juntos, como um casal.Nós somos um casal agora? E por que ela está tão furiosa?— Mas não se preocupe, eu sei que nós não temos uma relação normal, você deixou bem claro isso pela manhã. — Aquilo foi um erro. — Está tudo bem, Rush. Você pode ir para o seu quarto, seu escritório e me ignorar pelo resto da vida. Vamos só fazer de conta que a noite de ontem não acont
Harlow Eu e o Rush trancados em um quarto era tudo o que eu não precisava no momento, então resolvi que deveríamos ir para a sala de TV. Era um bom lugar para conversar e não acabar transando depois, exceto pelo sofá enorme, o clima de romance e as luzes apagadas.— Não é melhor acender a luz?— Essa é a luz da sala de TV, é sempre um pouco mais baixa.— Está parecendo que vamos ver um filme romântico.— Porque parece que você está fugindo de mim. Eu não vou te morder, se você quer saber — Ele se sentou esparramado no sofá. — A não ser que você queira. Eu sei amarrar também.— Rush, foco. Ele enfiou a mão no saco de pipoca e enfiou um punhado na boca. Revisei os olhos e encostei no sofá. Era enorme e do lado tinha duas poltronas reclináveis e o telão era bem estilo cinema. — Então, qual foi a chantagem que meu pai criou dessa vez?— Primeiro me conte o que ele fez para você se casar comigo?— Ele ameaçou tirar minha herança, mas isso foi o de menos. Ele disse que tiraria meu cargo
Rush — Você tem um cheiro incrível — o Rush falou, sua boca presa na minha. E ele tinha o beijo mais incrível, mas eu não diria isso a ele. O Rush não precisava de elogios que o deixassem mais convencido do que ele já era. Ele segurou a blusa do meu pijama e subiu até eu estar sem ela. Apertou meus seios e beijou o ponto abaixo do meu mamilo, passando a língua na minha pele. Seu toque me deixava arrepiada e quente ao mesmo tempo. Meu corpo todo reagia de uma forma que eu não sabia explicar. — Eu tenho uma curiosidade — ele falou, beijando minha clavícula. — Por que você esperou pelo sexo? Você sonhava casar virgem ou algo assim? Porque no meu tempo de faculdade eu nunca sequer achei uma virgem, só as nerds, mas elas não eram interessantes. Você era Nerd?— São muitas curiosidades, mas tudo se resume ao fato de eu nunca ter encontrado alguém que eu quisesse realmente transar. Ele estreitou os olhos, um leve sorriso surgindo em seus lábios.— Então comigo você quis?Senti minhas b