— Caramba! Você é muito preguiçosa. Vamos! Acorde, Amy. Já passa das onze. — Ouvi a voz baixa de Josh sussurrando enquanto distribuía beijos por minhas costas nuas.
— Hum... Bom dia. Eu gosto disso. Mas não sou preguiçosa, é sábado — respondi, me virando, o rosto de Josh estava em meus seios. Com um sorriso, começou a beijá-los. — Josh... — murmurei, levando as mãos em seus cabelos.
— Eu sou totalmente a favor de ficarmos na cama o dia todo, mas precisamos nos alimentar, por isso acordei você. Estou com fome, e a noite eu tenho que tocar em um bar na cidade vizinha — explicou entre os beijos deliciosos que dava.
— Tudo bem, mas se você continuar fazendo isso, não sairemos — afirmei sem nenhuma convicção, estava totalmente bem em não sair para comer. Quem precisava de comida?
Eu não sabia dizer se as coisas entre Josh e eu estavam indo rápido ou devagar demais. Para mim, tudo estava indo de forma natural, estávamos saindo há três meses, mas não havia rótulos e sequer falávamos sobre isso. Nossos horários não eram lá muito compatíveis. Eu trabalhava em horário integral de segunda a sexta na escola, Josh trabalha de sexta a domingo como garçom em eventos ou tocando em bares, às vezes nas quartas-feiras também.Nós sempre arranjávamos um jeito de nos encontrar, saíamos para passeios, jantares, eu o acompanhava até seus pequenos shows nos bares, inclusive no Sea. Ele continuava a se esgueirar para a sala dos fundos ou para conversar com a tal de Libby sempre que estávamos lá, mas ela nunca saiu ou deu as caras no bar. Joshua geralmente voltava um pouco tenso depois que saía de lá e levav
Algumas manhãs depois, acordei com sussurros de Josh ao telefone. Seu apartamento era pequeno, o quarto era separado da pequena sala integrada na cozinha, mas eu conseguia ouvi-lo de qualquer forma.Levantei e fui até a porta, tentando não fazer nenhum barulho. Era errado o que eu estava fazendo? Sim! Era. Mas não consegui evitar. Especialmente porque Libby continuava vindo em minha mente. Sempre que estávamos no Sea para alguma apresentação, Josh ia para a sala dela e ficava por pelo menos dez minutos e voltava tenso.Em todas as vezes.— Bem, diga a ela que o papai também a ama. Que sempre a amará. — Seu tom era baixo, porém ríspido. — Mas você precisa dizer a ela a verdade, Libby, não continuarei mentindo para Mina cada vez que nos encontrarmos. E você precisa assinar os papéis. O prazo se esgotou.Mina?Pap&eacut
Olhei para ele, incrédula. Se a menina não era sua filha e Libby não era a sua esposa... O que tudo aquilo significava?— Mas... Mas eu vi o dia que você estava abraçado com Libby enquanto ela chorava e dizia que estava com saudades. Hoje mais cedo você estava insistindo para ela assinar os papéis e disse que “papai também ama”... Eu lhe perguntei e você disse que ela era ninguém, Josh! — exclamei, furiosa. — Por que não me disse?— Eu tentei! — gritou. — Liguei para você, você não atendeu. Deixei recado no seu correio de voz dizendo que queria contar tudo!— Você teve a chance de me contar quando eu perguntei. Mas preferiu dizer que ela era ninguém. Por quê? Por quê? — rebati aos berros.— Porque eu tive medo do que você pensaria de mim! — gritou de volta.<
Meu corpo todo travou. Eu me mantive de costas para ele, tentando assimilar suas palavras.Ele me ama?— O que disse? — perguntei por precaução.— Eu disse que amo você, Amelia. Loucamente.Virei vagarosamente para encará-lo. Josh tinha seus braços abertos enquanto falava.— Tão loucamente, que eu escondi isso para não te assustar. Mas eu me apaixonei por você naquele cais. Naquela sessão de amassos durante a madrugada.Seus braços caíram e suas palmas bateram em suas pernas enquanto ele desviava seu olhar para as ondas do mar.— Eu sei. Que homem se apaixona à primeira vista? Eu não sei, culpe o maldito chafariz da senhora Kato, dizem que dá sorte de qualquer forma. O fato é que eu não consegui tirar você da minha cabeça.Seus olhos voltaram a me fitar, mas ele n&atil
Apenas para deixar claro, eu continuava odiando a Katherine Heigl.Tudo bem, não tanto.Minha rebeldia a respeito de casamentos acabou. Bem, tinha que acabar. Afinal, quando Jen e Luke estavam completando um ano de casamento, Joshua estava me pedindo para casar com ele. E mais seis meses depois, eu estava com Della, minha dama de honra, e minhas irmãs como madrinhas enfileiradas em nossa frente para sairmos do salão da senhora Kato em direção ao chafariz. É claro que a cerimônia seria lá. A festa seria na parte interna do salão.As velas foram acesas, e um gazebo de bambu retorcido repleto de pequenas flores e lâmpadas foi colocado na frente. O cenário ficou maravilhoso.Todos os nossos amigos e familiares estavam lá. Jenna e Luke, Lindsey e Went, Lorenzo, meu querido amigo, e sua Evelyn, que por sinal foi companheira de trabalho de Josh e a garota que acendeu as velas que a
Odeio a Katherine Heigl.Sim, eu odeio.Odeio o fato de ela ter feito um filme onde foi madrinha vinte e sete vezes.Odeio que ela pareça tão feliz e altruísta naquele maldito longa-metragem.Quem adora entrar na porra de um vestido ridículo e ficar parada com cara de mocinha emocionada enquanto duas pessoas se comprometem a se amarem para sempre? Que garota pensa que se ela estiver presente nos casamentos das amigas, fará com que elas devolvam o favor e participem do seu casamento com o cara escolhido, o homem certo?Então, sim! Odeio Katherine Heigl.Odeio que o filme tenha feito tanto sucesso. E principalmente:Odeio que me comparem a ela.Não estive em vinte sete casamentos, mas em doze até o momento. E pretendo parar exatamente neste número.Ao contrário da mocinha de Vestida Para Casar, ser madrinha para mim não é uma honra
Jenna não poderia ter escolhido um vestido menos quente? Ou menos apertado na cintura, menos bufante na saia, menos salmão na cor...?Tudo bem, eu estava sendo uma cadela mal-humorada. Mas eu estava com calor, estava cansada, e minha cota de casamentos havia alcançado um limite.Aquele seria o último.Jen e Luke seriam os últimos que me teriam como madrinha. As pessoas me usavam como pé de coelho, mas se esqueciam de perguntar como eu estava em relação a tudo aquilo. Gostava dos casais que me convidaram, mas realmente não tinha nenhuma ligação mais estreita com a maioria deles. Sem contar o desespero para ter sucesso no casamento.Não era a minha presença que evitaria as brigas, traições, rotinas, cobranças, doenças e também não seria a minha presença que lhes abençoaria com filhos, sexo gostoso pelo resto de s
— Você está bem? — perguntou novamente, retirando a pequena toalha pendurada em seu bolso e me entregando. — Desculpe, esse pano sujo não vai ajudar muito... Vem comigo, vou ajudar você a se secar.Ele estendeu a mão para me ajudar a levantar, mas eu só consegui ficar parada, olhando para ele. Alto, porte másculo, cabelos escuros e sedosos, daqueles que quando mexemos não param no lugar e provavelmente escorrem pelos dedos, olhos cor de mel, os dentes pareciam levemente tortos — notei enquanto ele falava sem parar —, mas eram tortos de uma forma sexy... Combinava com ele.— Moça? Droga! Será que entrou água no cérebro? Está bêbada? — perguntou, franzindo o cenho e me analisando mais de perto. — Alô?! — caminhou um pouco mais e nivelou seu rosto com o meu.Piscando para trazer de volta o meu foco, balancei a ca