Poucas horas após os abusos serem confirmados, o vô da Vale acabou sendo preso para alívio meu e das meninas. E vocês acreditam que a mãe da garota ficou furiosa pelo pai ser preso e em nenhum momento ela foi capaz de se mostrar triste pelo fato da filha de 4 anos ter sido abusada. Eu sei que meu pai jamais faria isso, mas se ele fizesse eu nunca apoiaria uma coisa dessas e ainda ia fazer questão dele pagar por seus crimes.
Eu estava em casa com as meninas quando recebi um telefonema desaforado da mãe da garota, me xingando por eu ter arruinado a vida deles, me disse palavrões horríveis. Já não bastava tudo o que eu estava passando, me sentindo culpada por isso e ela ainda me culpava pelo fato de eu ter denunciado aquele monstro.
Cinco minutos depois de eu desligar o telefonema com Solange, o telefone tocou novamente, tive certeza de que era ela que havia lembrado de mais uns xingamentos,
No dia seguinte, eu optei por não levar as meninas para a escola, sei que daria problema por conta da Solange, mas não quis nem saber, acho que ambas não estavam com cabeça para irem pra escola. E como eu imaginava, Solange foi até a minha casa para tirar satisfação comigo, pois queria saber quem eu pensava que era pra decidir se a filha dela ia ou não pra escola.- Solange, que tipo de mãe você é? - Perguntei. - Sua filha foi abusada e você não está nem aí, tem noção do quãograve que é isso?- O meu pai está doente. - Gritou defendendo - o.- Então ele que vá se tratar e não fazer isso com duas crianças inocentes. - Gritei mais alto que ela.Solange bufou de raiva e começou a gritar pelo nome da filha, que em seguida apareceu com lágrimas nos olhos.- Vamos pra cas
- Em coma? - A questionei. - Não, não pode ser.- Eu tô aqui com os pais dele, estamos muito preocupados, não sabemos se ele sai do coma com vida. - Falou Mila bastante aflita.- Óh, meu Deus! - Digo. - Temos que pensar positivo, ele ficará bom. Ele tem que ficar bom.- Deus te ouça.Assim que desliguei o telefonema, Steve me perguntou o que havia acontecido e eu lhe contei.- Coitado! - Falou. - Tomara que ele melhore.- Tomara mesmo. Vou deixar a Mel na casa do meu pai e depois vou ver o Matteo. - Falei.- Quer que eu vá com você?Pensei por um instante se eu aceitava ou não, mas resolvi aceitar. Arrumei uma pequena mochila para a minha filha e fomos para casa do meu pai que era um pouco longe, mas eu não tinha outro lugar para deixar a Mel e eu não acho que hospital seja lugar de criança.- Pai! - Falei ao abraçá-lo.
Como a mãe da Vale estava presa e a menina não tinha mais ninguém no mundo e eu era a pessoa mais próxima dela, acabaram me dando sua guarda provisória, porém me deixaram claro de que eu teria que entrar na justiça com um pedido de guarda definitiva, e foi o que eu fiz no dia seguinte.- Eu vou morar com vocês? - Perguntou Vale assim que eu coloquei ela e Mel pra dormir.- Vai sim, meu amor. - Falei.- E nós seremos irmãzinhas. - Falou minha filha.- E você será minha mamãe? - Perguntou Vale para mim.- Sim, querida. - Respondi. - E a partir de hoje eu cuidarei de vocês com todo amor e nunca, nunca, nunca mais alguém vai machucar vocês novamente, porque eu as protegerei, eu falhei uma vez, mas podem ter certeza que não falharei de novo.Dei um beijo no rosto delas e apaguei a luz do quarto.- Não, mam&atil
- Você não está me reconhecendo? - Perguntei à Matteo.- Tô te... zuando. - Falou ao abrir um terno sorriso. - Nem se... eu quisesse, não... te esqueceria.- Ai, seu idiota. - Falei.- O que... houve? Por que... estou... aqui?- Você sofreu um acidente de carro e digamos que você dormiu por um tempo. Um bom tempo. - Falei. - Ai, estou tão feliz que você acordou!- E eu... estou feliz em... te ver.Dei um leve sorriso e Matteo sorriu também, ficamos nos olhando por alguns segundos, até que resolvi avisar os médicos que Matteo havia acordado.Incrível como ele ficou alguns meses em coma e acordou super bem, como se tivesse passado apenas alguns dias, e ainda acordou fazendo piada e me assustando. Ah, parecia até mentira, e com certeza isso só pode ter sido um lindo milagre. Os médicos examinaram ele, e disseram que dificilme
- Como assim? - Perguntei já bastante abalada com a notícia. -Ele não pode estar morto, eu o vi faz algumas horas e ele estava ótimo. Como foi isso?- Eu não sei ainda. - Disse papai muito nervoso. - Mas ele foi encontrado morto dentro do carro dele, havia levado 10 tiros.- Ai, meu Deus! - Falei apavorada e aos prantos.Joca estava morto. Meu irmão de criação estava morto. Meu amigo, confidente, companheiro de todas as horas havia morrido. E pensar que horas antes eu estava com ele, provavelmente eu fui a última pessoa a vê-lo com vida. O fato dele estar morto não entrava na minha cabeça, era tão jovem, com uma vida toda pela frente, tantos sonhos, tantos projetos, tudo interrompidos de uma forma cruel. E pelo jeito que papai me contou, isso estava com cara de ser algo criminal, mas quem poderia querer matá-lo? Joaquim era tão querido, que todo mundo o adorav
- Desculpa, desculpa. - Falei ao me afastar de Matteo.- Por que você fez isso? - Me perguntou com a mão direita nos lábios que eu havia acabado de beijar.- Desculpa, não devia, né? Você não gostou, eu sabia…- Tá maluca, mulher? - Perguntou. - Foi a melhor coisa que vocêpoderia ter feito. Eu adorei, só acho que isso podia ter acontecido há mais tempo, mas valeu a pena esperar, pois foi melhor do que eu imaginei.Sorri meio sem graça, e desviei um pouco o olhar enquanto eu me perguntava se estava corada o suficiente a ponto dele perceber. Ficamos nos olhando por um segundo, queria beijá-lo novamente, mas estava com mais vergonha do que da primeira vez.- Hey… - Ele diz ao me puxar pela mão.Me aproximei de Matteo, e ele entrelaçou seus dedos nos meus. A gente se olhou e ele me abraçou, um abraço gosto
Eu estava chegando da escola com as meninas quando dei de frente com Steve, que não estava com uma cara muito amigável.- Oi Kim. - Ele me disse.- Oi. Meninas, entrem e vão brincar, eu já vou.As duas entraram em disparada na nossa casa. Steve e eu ficamos nos olhando.- Como você está? - Perguntou Steve.- Tô bem. - Respondo com indiferença.- Ah, eu sinto tanto a sua falta. - Ele fala ao se aproximar de mim.Olhei para Steve e pensei se fiz a coisa certa, porém ao olhar no fundo dos olhos dele, eu tive a plena certeza de que eu não podia ter feito uma escolha melhor, eu gostava do Steve, gostava muito, mas com o Matteo era diferente, eu sentia algo por ele que era inexplicável, a minha vontade era estar o tempo todo com ele, só pensava nele e fazia planos de um dia casar com ele, tipo daqui uns 5 ou 6 anos, e até pensava em um dia d
Matteo e eu fomos rapidamente para meu quarto, e fomos com nossas bocas grudadas uma na outra, o fogo que estávamos sentindo já estava queimando todo o nosso corpo, nem lembro quando foi a última vez que eu me senti tão excitada daquele jeito, eu só queria o corpo dele colado com o meu, sentir nossos corpos entrelaçados como se fôssemos um só.Nós dois deitamos em minha cama e ficamos nos beijando. Quando enfim paramos, ficamos nos olhando e então, ele beijou meu pescoço e logo começou a chupá-lo, fechei os olhos para aproveitar cada segundo daquilo.Em seguida, sentei na cama e Matteo também sentou, ficando de frente para mim, tirei sua camisa calmamente enquanto fiquei fitando-o. Ele, por sua vez também tirou a minha blusa. Matteo ficou me olhando parecendo meio encabulado. Tirei meu sutiã sem parar de olhá-lo. Ele, por sua vez, nem tentou disfar&cced