Connor
Com a morte de Lucas, Kim resolveu voltar para seu antigo apartamento, de onde ela teve que fugir por causa do seu ex marido, eu achei ótimo, pois minha tia estava me ligando o tempo todo pra saber quando eu voltaria pra casa, e por mais que eu estivesse feliz por estar com a minha namorada, eu também sentia muita falta da tia Beth e do meu irmão postiço.
Kim avisou os familiares do Lucas o que havia acontecido para eles preparem o velório e o enterro, claro que foi uma tremenda surpresa para todos, que ficaram bem abalados, segundo a Kimberly.
Melzinha estava muito triste, não tinha vontade de comer, de brincar, nem de conversar com a gente, era tão ruim ver uma criança assim, tão triste, tão cabisbaixa, ah, se eu pudesse fazer algo para alegrá-la, eu seria capaz de qualquer coisa para ver um sorriso novamente naquele lindo rostinho.
- Vocês vão ficar bem? -
KimConnor e eu havíamos feito as crianças dormirem e depois fomos para o meu quarto. Nos deitamos em minha cama e enquanto eu escutava seus batimentos cardíacos, lhe fiz um pouco de cafuné e me pus a pensar que talvez ele estivesse mentindo sua idade para mim, ele devia ter por volta de uns 30 anos, porque não era possível tanta maturidade assim, ele tinha carinha de bebê e cabeça de uma pessoa bem mais velha, e eu gostava disso.- O que você tá pensando? - Me perguntou.- O quanto eu te amo. - Falei vendo surgir um lindo sorriso em seus lábios.- Eu também te amo.Sorri também e ele me beijou. Eu tinha que concordar com meu pai, dessa vez eu acertei em cheio, escolhi o homem certo para mim e não poderia ter escolhido alguém melhor.Connor era um cara incrível, um ótimo namorado e estava sendo um excelente p
- Tia, eu a amo. - Falou Connor. - Ela me faz feliz, não é isso que a senhora quer pra mim? Que eu seja feliz?- É claro que sim, meu bem. - Ela pegou nas mãos do garoto e olhou no fundo dos seus olhos. - Sabe, eu sempre sonhei em você namorando, tendo filhos, construindo uma família e nos meus sonhos você sempre namorava uma jovem da tua idade, acho que é normal a gente pensar assim, mas saiba que se é isso mesmo que você quer,eu vou te apoiar. Sempre. E… Bom, eu também sabia que vocês viajaram juntos.Connor e eu nos olhamos sem entender como isso era possível, e se ela sabia por que não nos falou nada? Por que agiu como se não soubesse? Para mim, isso não fazia sentido, e ela não parecia brava ou algo do tipo, pelo contrário, de fato, eu não estava entendendo nada.- Então, por que não nos disse nada? - Pe
Connor e eu almoçamos em um restaurante na zona sul, um dos melhores da região se tratando da gastronomia, e era o meu restaurante preferido, o garoto me levou de surpresa, mas já sabendo que eu adorava aquele lugar, e com certeza, foi uma surpresa super agradável.- Você não existe, sabia? - Falei enquanto aguardávamos nossos pratos chegarem.Eu havia pedido um filé de costelas com batatas raspadas, já Connor havia pedido abóbora assada com bobó de camarão e catupiry.- Bom, se eu não existo, nesse exato momento você está sentada aqui conversando sozinha e todo mundo deve estar te chamando de louca, bom, eu também te chamaria, já que você alucinou coisas que nunca existiram entre a gente, afinal, eu não existo. - Falou Connor ao me arrancar um imenso sorriso.- Mas é muito bobo esse meu namorado. - Sorri e lhe dei um se
- Como é? Você está apaixonada por um aluno? - A diretora me perguntou seriamente.- Desculpa. - Abaixei a cabeça. - Eu não queria, eu juro que tentei negar esse sentimento, mas aconteceu.- Quem é o garoto?- Connor, do terceiro ano.Ela ficou um pouco em silêncio, acho que estava refletindo sobre tudo, e eu também me pus em silêncio, enquanto aguardava que ela dissesse algo. Ela respirou fundo e depois disse calmamente:- Kimberly, isso é antiético.- Eu sei, por isso estou pedindo minha demissão.- E ele sabe sobre teus sentimentos?- Sabe sim. - Abaixei a cabeça novamente. - Nós… estamos juntos.- Juntos? Por Deus Kimberly, ele é apenas um garoto.- Que sabe ser muito mais homem do que o infeliz com quem eu me arrependo de um dia ter me casado. - Fiz uma breve pausa. - E eu já convers
No dia seguinte, um sábado, Connor e eu resolvemos fazer uma viagem com as meninas e com a Mila e a Becky, fazia tempo que eu não via minha amiga, pois ela estava bastante ocupada com seu trabalho novo, então resolvemos aproveitar essa viagem para colocar o papo em dia, e as crianças também adoraram, estavam tão felizes.Nós fomos para Santa Catarina, ficamos em um hotel muito bonito, Connor me comentou que uma vez tinha ido para esse mesmo hotel com sua tia e que havia adorado a hospedagem e o atendimento. Mila e Becky ficaram em um quarto, já Connor, eu e as meninas ficamos em outro.Chegamos em Santa Catarina por volta de 10h, deixamos nossas coisas no hotel e fomos aproveitar para conhecer a cidade. No fim da manhã fomos a um shopping, fizemos umas compras e em seguida, resolvemos ir até a praça de alimentação para almoçarmos.Logo que Connor se retirou pa
- Vocês? - Perguntei surpresa. - Oi professora. - Disse Maria Flor, uma das minhas alunas. Eu estava extremamente surpresa, sem entender o que estava acontecendo, eu estava com vários alunos diante de mim. Convidei todos para entrar e quase que não teve lugarpara todos se sentarem. - Quem é, amor? - Connor perguntou ao sair do quarto das meninas, e se pondo a ir até a sala. - Ah, oi pessoal. Olhei para ele, que me sorriu. Por que meu instinto me dizia que tinha dedo dele nisso? - Alguém pode me explicar o que está havendo? - Perguntei. - E aliás, vocês não deviam estar na escola agora? - Ninguém foi na escola hoje. - Disse Kevin. - É, estamos de greve de escola. - Falou JP ao cruzar os braços. - E como seria isso? - Questionei tentando entender do que eles estavam falando. - A gente não quer ter outra professora de espanhol, a gente quer a senhora, e enquanto isso não acontecer, ninguém vai pra escol
Eu vi meus pais serem assassinados. Eu tinha apenas cinco anos quando tudo aconteceu, mas lembro de cada detalhe.Estava aos prantos embaixo da minha cama, enquanto meus pais estavam na sala com um ladrão, que havia entrado em nossa casa. Assim que meus pais escutaram um barulho vindo dos fundos, eles pediram pra eu me esconder no meu quarto, mesmo com muito medo eu obedeci. Escuto muitos gritos, minha mãe estava chorando e meu pai tentava conversar com o ladrão. Eu cubro meus ouvidos para não escutar. Eles gritam muito, o bandido fala muito palavrão para meus pais, naquela época eu não sabia o significado de nenhum deles. Me sinto perdida, sem saber o que fazer, resolvo ir pé por pé até a porta do meu quarto, que dava de frente pra sala onde eles estavam, ninguém me vê mas eu os vejo, minha mãe chorava muito e meu pai tentava acalmá-la, e de repente…Pum&helli
Eu estava em uma sala, sentada em uma cadeira enquanto aguardava Ruggero, que conversa com uns policiais. Espio os dois, estavam longe, não conseguia ouvir o que eles estavam conversando, volto a sentar na cadeira. Sinto um misto de tristeza e medo. Eu só queria os meus pais. Não entendia o porquê de estar naquele lugar, estava tão assustada, com tanto medo, só queria ir pra casa, pra minha casa...Logo, Ruggero volta acompanhado de um policial e uma moça bem bonita, ela parece simpática.- Oi. - Me diz a moça.- Oi. - Falo.- Qual o seu nome, meu amor?- Kimberly. - Digo ao olhar para Rugge.- Querida, escuta aqui. - Fala Ruggero ao ficar do meu tamanho. - Essa moça é a Aline, ela cuidará de você a partir de hoje.- Pra onde ela vai me levar? - Questiono um pouco assustada.- Você irá para um local que