No reino, deixaram Cesar cuidando de tudo por ser o mais velho, e mesmo assim o irmão do meio se perguntava por que de deixar ele no comando, era sempre ele e nunca revezava.
—Ei Ce.—disse Elias se aproximando de seu irmão que estava numa biblioteca.
—Hm?— estava lendo um livro.
—Ainda não entendo por que papai só deixa você no comando de tudo...
—É porque eu sou o mais velho e você é muito imaturo mentalmente.
—AH? Já tenho 22 anos maninho.
—Mas mentalidade de 10.
—Tá bom, isso já me ofendeu. Me deixa ficar um pouco no comando vaaaaai! Por favor deixa.— dizia implorando quase de joelhos para o mais velho. Cesar já estava se irritando.
—Não Li, pelo amor! Já disse que não.
—Que saco, e não me chama de Li, esse apelido é antigo pra caramba.
—Ok Ok. Não te chamo mais, mas não insista mais.
—Você é muito chato às vezes... vou falar com Rafa.— disse bufando e dando as costas para Cesar.
Rafael caminhava animadamente para foca do castelo em direção ao jardim, quando dava flores adorava colhe-las e observar as borboletas e abelhas que voavam por lá. Era cheio de vida. Estava descendo uma escada e viu um alfa muito chato que não desistia de o paparicar, nunca o deixava em paz quando se cruzavam. Tuna tinha cabelos curtos loiros e olhos azuis, suas orelhas e cauda eram grandes e ásperas .Tentou dar meia volta na tentativa de não ser visto mas falhou.
—Hey lindo!— Tuna era um alfa metido e se achava o melhor de todos seus amigos lobos, era arrogante não ligava para muita coisa. —Como vai?
—Ótimo Tuna, obrigado.— tentou já terminar a conversa dando de costas e subir mas foi puxado pelo braço com um pouco de violência. —Ai! O que você quer?
—Oras não seja tão seco, Fofo.— puxou o braço do menor para si e segurou sua cintura.
—Arg, Me larga, e me deixa em paz de uma vez!
Aproveitou do momento e deu uma lambida na ponta da orelha fofa de Rafa, que se estremeceu empurrou o loiro para longe e limpando aonde foi lambido.
—IDIOTA!— Rafael estava furioso.
—Não fiquei irritado gracinha.— estava com um sorriso satisfeito no rosto por ter conseguido o que queria.
O castanho virou as costas e saiu correndo em direção ao jardim. Quando chegou, relaxou mais, sabia que não ia ter ninguém ali para incomodar sua colheita.
Passou mais umas horas e seus pais chegaram, estavam meio agitados e estressados, como iam dar esta noticia á Rafa ?
—O que aconteceu?— disse Cesar indo de encontro com seus pais.
—Nós conseguimos fazer um acordo de paz com a matilha do leste.— disse Gunter olhando seu filho com olhos fundos.
—Porém será difícil...— disse Aly de cabeça baixa e tristonha.
—Difícil? O que será difícil, mãe?— Elias comentou chegando depois de Cesar.
—Vamos conversar.— Gunter olhava apreensivo para seus filhos. —É muito serio.
—Vou chamar Ra-— Foi interrompido pela mãe que falou não na hora. —O-Ok...
Depois dos reis conversarem com seus dois filhos alfas, o clima ficou pesado no local, como iriam contar isso ao irmão caçula? Passou-se um tempo de mais conversa e os quatro se espalharam pelo castelo, quem encontrasse Rafael primeiro contava, mas todos não queriam o achar.
Cesar resolveu ver no quintal, e viu lá seu irmãozinho colhendo flores, uma cena muito linda de se admirar, mas seria por pouco tempo. Foi chegando discretamente sem chamar a atenção do menor, e quando chegou lhe deu um susto.
—Desculpe, não quis te assustar.
—Ah não foi nada.— e continuou a colher algumas flores. Cesar chegou perto de Rafa e sentou em seu lado e o olhou com preocupação, e o outro percebendo isso perguntou:
—O que foi Ce?
—Aaaaaammm...— coçou de leve sua nuca e desviando o olhar, como iria contar? —Tenho que te contar uma coisa.
—Diga.— não olhava seu irmão, estava focado em uma borboleta.
—É um assunto sério. Muito muito serio. DEVERAS sério...
Deixou o caçula preocupado o fitando com seus olhos verdes.
—B-Bem, você sabe que a matilha do leste está passando dos limites com as mortes...— Cesar tentou explicar tudo detalhadamente ao irmão até chegar ao Gran Finalle e fechar com chave de ouro.
—M-ME CASAR?— Se levantou e deixou o buquê inacabado de flores cair no chão. —NÃO É POSSÍVEL! Eu nem conheço ninguém de fora da matilha!
Cesar tinha ficado mais aliviado por ter contado mas agora tinha que lidar com a crise de seu irmão. Tinha que acalma-lo. —Mas você sabe, será por uma boa causa, nossos pais não iam fazer isto só por fazer, é uma coisa muito seria. Eles também ficaram muito chateados por serem forçados a aceitar. É para o bem de todos da nossa matilha.
—C-Certeza?—
—Toda! Você será um ponto importante entre as matilhas, você irá salvar muitas vidas!— Cesar conseguiu controlar seu irmãozinho e até o deixou um pouco confiante. —Agora vem aqui.— disse abrindo os braços e Rafael lhe deu um abraço bem apertado cheio de carinho, pena que não ia mais sentir essa sensação tão boa vindo de Rafa, seria uma de suas ultimas oportunidades para aproveitar o menor- Eu te amo, Irmãozinho.
—Também te amo Cesar.
Ao entrarem dentro do castelo, o rei, rainha e irmão do meio foram de encontro com Cesar e Rafael, e ele já estava com um olhar apreensivo.
—Cesar já lhe contou, Querido?— disse sua mãe o abraçando bem forte.
—S-Sim...— Seus olhos verdes começaram a lacrimejar.
—Calma querido, é por um bom motivo.
—Eu entendo mãe.
Os quatro estavam tristes por ter que entregar seu filho, irmãozinho nas mãos daqueles assassinos a sangue frio, ele não combinava com aquele tipo de lobo, era muito delicado. Mas por incrível que pareça, Rafa era o único que não estava triste, estava até meio feliz, por ele seria a paz e pouparia muitas vidas. —É por uma boa causa— pensava o castanho sem parar, tentando ver pontos bons e ser otimista em relação a este arranjo. Os cinco aproveitaram o máximo que puderam, até chegar o esperado dia, o mais novo terá que viajar para o leste, pela primeira vez sairá tão longe de sua matilha. Rafael estava no portão dando um forte abraço nos quatro, e por incrível que pareça, Cesar deixou uma lágrima de tristeza rolar pela sua bochecha, era uma tortura ver seu irmãozinho que amava tanto e protegeu a vida toda indo pra um l
—Sou... Rafael.—Oh, que nome lindo.— elogiava mas mesmo assim estava com feições serias.—Obrigado.— Não sabia como reagir ao elogio.—Não tem motivo para ter medo, ainda não.— dito isso, se afastou do menor o deixando desesperado, como assim 'Ainda'? Leonardo foi em direção das janelas e ficou por uns segundos olhando a escuridão da noite até que mencionou:—Muito bem Rafael, quero te dizer que aqui não é igual a sua casa, seus pais não estão aqui, o ambiente não é o mesmo, e também você terá de seguir regras.— Sorriu mostrando deus dentes pontiagudos e olh
Estavam mais que assustando o ômega que se encolhia e não sabia para qual dos dois olhar, seu coração já saia da boca, não deveria ter saído do quarto como Leo 'mandou'. Até que o de orelha cortada segurou forte a cintura o forçando a colar em seu corpo cheio de cicatrizes enquanto o outro começou a abraça-lo por trás e foi apertando mais.—O- O QUE?!— Rafa queria gritar e sair correndo, mas seu pavor era muito grande, suas orelhas estavam abaixadas e cauda entre as pernas. —NÃO P-POR FAVOR!—Ohh, que foi? Está com medo? Hã?— o de cauda ferida falou em seu ouvido e deu uma lambida igual Tuna tinha feito, isso despertou alguma coisa dentro de Rafa que o fez reagir, 'acordou para a realidade' e mordeu o bra
Rafael estava deitado na cama olhando para a flor e esperou anoitecer, até finalmente Leonardo chegar, ele estava com uns dois livros, como o castanho tinha pedido gentilmente. —Eu trouxe dois livros para você.— e pôs na cama. —Oh! Obrigado!— finalmente Rafa deu um sorriso naquele lugar, era muito radiante. Sua cauda castanha e bem fofa começou a abanar de felicidade. Pegou um dos livros e se sentiu um pouco melhor. —Trouxe somente dois para você ver se gosta do conteúdo do livro.— Disse Leonardo ainda de pé no final da cama observando o menor que folheava os livros com um leve sorriso no rosto. Suas bochechas sempre estivaram lindamente rosadas. Se perdeu novamente em seus pensamentos até que Rafa o 'acordou'. "Parecem bem fantas
Rafael estava assustado com "tal coisa", nunca tinha visto ou feito algo do tipo, estava apavorado e estático com tudo aquilo que acontecia. O maior ficou o observando por uns segundos, até chegar a uma conclusão.—Hmm... não sei se vale a pena fazer isso agora.— saiu de cima do castanho ficando sentado na cama. —Mas... acho que da pra provar um pouquinho não?— depois de dizer isso ficou por cima de Rafa novamente e se aproximou lhe deu um beijo. O menor se assustou com tal gesto e se encolheu todo e fichando sua boca não permitindo que Leo 'entrasse'. Vendo a teimosia, tampou o nariz, deixando aos poucos Rafael sem ar até ser obrigado a abrir a boca, aproveitou o segundo e deu novamente um beijo, mas desta vez de língua. O beijo era meio "neutro" devido a inexperiência do menor.
Rafa acordou e como de acostume, sozinho na cama. Mesmo Leo ter dado aquela terrível aparição e parecer super exausto conseguia acordar mais cedo que Rafa. Logo ouviu umas batidas na porta e entrou Olivia com sua animação de costume.—Bom dia Rafa! Vim te acordar, já é quase meio dia.—Nossa! Dormi tanto assim!?— Oli concordou com a cabeça e caminhou até a janela e abriu as cortinas, realmente era quase hora, estava muito quente.—Já vou levantar, obrigado por me acordar Oli.— A moça chegou perto da cama e o encarou.—Claro.— sorriu docemente e saiu do quarto.Rafa e
Leonardo ficou somente uns segundos admirando a bela imagem que estava a sua frente, uma coisa que estava esperando para ver, mas não ficou assim por muito tempo, aproveitou a camisa de Rafa que estava um pouco levantada e desarrumada, passou sua mão por suas costas até sua nuca, dando calafrios no castanho. A mente de Rafa estava meio confusa e embaçada pelo prazer sem motivos que sentia, agora tinha Leo bem na sua frente. Sentiu estranha essa sensação, nunca tinha sentido com tanta intensidade antes, sempre sentia uma dorzinha ali, uma sensação ali, mas nunca tão forte que essa, era a primeira vez que sentia desejo por alguém. O castanho ficou de joelhos na frente do maior, o mesmo empurrou ele para traz, ficando de barriga pra cima e pernas abertas. Ficou assustado e tentou fechar suas pernas, mas Leo foi mais rápido e se encaixou
Rafael P.OVEu acordei com uma dor insuportável no corpo inteiro, aquele idiota, infeliz, mal amado... não sabia do que xingar ele, estava morrendo de ódio. Estava começando a passar mal pelo calor que eu sentia, ainda estava embolado no meio de cobertas e travesseiros, começava a me faltar o ar, tentei tirar todo esse excesso de cima de mim e foi muito dolorido. Eu queria só ficar ali vegetando naquela cama quentinha, não me mexer um centímetro para não sentir dor, mas infelizmente veio um maldito barulho de batidas vindas da porta e nem esperou eu dizer se podia entrar ou não e já foi abrindo a mesma.Eu ia dizer não claro, estava nu e enrolado em todos aqueles travesseiros e cobertores, ela Olivia, por um momento não chamei sua aten&cc