Estavam mais que assustando o ômega que se encolhia e não sabia para qual dos dois olhar, seu coração já saia da boca, não deveria ter saído do quarto como Leo 'mandou'. Até que o de orelha cortada segurou forte a cintura o forçando a colar em seu corpo cheio de cicatrizes enquanto o outro começou a abraça-lo por trás e foi apertando mais.
—O- O QUE?!— Rafa queria gritar e sair correndo, mas seu pavor era muito grande, suas orelhas estavam abaixadas e cauda entre as pernas. —NÃO P-POR FAVOR!
—Ohh, que foi? Está com medo? Hã?— o de cauda ferida falou em seu ouvido e deu uma lambida igual Tuna tinha feito, isso despertou alguma coisa dentro de Rafa que o fez reagir, 'acordou para a realidade' e mordeu o bra
Rafael estava deitado na cama olhando para a flor e esperou anoitecer, até finalmente Leonardo chegar, ele estava com uns dois livros, como o castanho tinha pedido gentilmente. —Eu trouxe dois livros para você.— e pôs na cama. —Oh! Obrigado!— finalmente Rafa deu um sorriso naquele lugar, era muito radiante. Sua cauda castanha e bem fofa começou a abanar de felicidade. Pegou um dos livros e se sentiu um pouco melhor. —Trouxe somente dois para você ver se gosta do conteúdo do livro.— Disse Leonardo ainda de pé no final da cama observando o menor que folheava os livros com um leve sorriso no rosto. Suas bochechas sempre estivaram lindamente rosadas. Se perdeu novamente em seus pensamentos até que Rafa o 'acordou'. "Parecem bem fantas
Rafael estava assustado com "tal coisa", nunca tinha visto ou feito algo do tipo, estava apavorado e estático com tudo aquilo que acontecia. O maior ficou o observando por uns segundos, até chegar a uma conclusão.—Hmm... não sei se vale a pena fazer isso agora.— saiu de cima do castanho ficando sentado na cama. —Mas... acho que da pra provar um pouquinho não?— depois de dizer isso ficou por cima de Rafa novamente e se aproximou lhe deu um beijo. O menor se assustou com tal gesto e se encolheu todo e fichando sua boca não permitindo que Leo 'entrasse'. Vendo a teimosia, tampou o nariz, deixando aos poucos Rafael sem ar até ser obrigado a abrir a boca, aproveitou o segundo e deu novamente um beijo, mas desta vez de língua. O beijo era meio "neutro" devido a inexperiência do menor.
Rafa acordou e como de acostume, sozinho na cama. Mesmo Leo ter dado aquela terrível aparição e parecer super exausto conseguia acordar mais cedo que Rafa. Logo ouviu umas batidas na porta e entrou Olivia com sua animação de costume.—Bom dia Rafa! Vim te acordar, já é quase meio dia.—Nossa! Dormi tanto assim!?— Oli concordou com a cabeça e caminhou até a janela e abriu as cortinas, realmente era quase hora, estava muito quente.—Já vou levantar, obrigado por me acordar Oli.— A moça chegou perto da cama e o encarou.—Claro.— sorriu docemente e saiu do quarto.Rafa e
Leonardo ficou somente uns segundos admirando a bela imagem que estava a sua frente, uma coisa que estava esperando para ver, mas não ficou assim por muito tempo, aproveitou a camisa de Rafa que estava um pouco levantada e desarrumada, passou sua mão por suas costas até sua nuca, dando calafrios no castanho. A mente de Rafa estava meio confusa e embaçada pelo prazer sem motivos que sentia, agora tinha Leo bem na sua frente. Sentiu estranha essa sensação, nunca tinha sentido com tanta intensidade antes, sempre sentia uma dorzinha ali, uma sensação ali, mas nunca tão forte que essa, era a primeira vez que sentia desejo por alguém. O castanho ficou de joelhos na frente do maior, o mesmo empurrou ele para traz, ficando de barriga pra cima e pernas abertas. Ficou assustado e tentou fechar suas pernas, mas Leo foi mais rápido e se encaixou
Rafael P.OVEu acordei com uma dor insuportável no corpo inteiro, aquele idiota, infeliz, mal amado... não sabia do que xingar ele, estava morrendo de ódio. Estava começando a passar mal pelo calor que eu sentia, ainda estava embolado no meio de cobertas e travesseiros, começava a me faltar o ar, tentei tirar todo esse excesso de cima de mim e foi muito dolorido. Eu queria só ficar ali vegetando naquela cama quentinha, não me mexer um centímetro para não sentir dor, mas infelizmente veio um maldito barulho de batidas vindas da porta e nem esperou eu dizer se podia entrar ou não e já foi abrindo a mesma.Eu ia dizer não claro, estava nu e enrolado em todos aqueles travesseiros e cobertores, ela Olivia, por um momento não chamei sua aten&cc
Leonardo P.O.VEu conhecia aquela floresta com a palma da minha mão, mas procurar alguém nela já é outros quinhentos. Eu cavalgava rapidamente entre as arvores até finalmente ver marcas de cascos no barro e deduzi que era daquele bicho burro que correu para a floresta, tinha um rio por perto, ele deve estar lá. Fui em direção ao rui e vi o cavalo negro, fiquei feliz por vê-lo mas... Rafa não estava com ele, Porra aquela coisinha sumiu. O nanico deve ter caído da sela enquanto o cavalo dava uma de louco.Tentei raciocinar aonde Rafael poderia estar, seria muito difícil. Amarrei os dois cavalos numa árvore ali por perto escondidos para que só eu achasse e ninguém os rou
Rafa não sabia o que fazer com aquele bebê em seu colo chorando sem parar por falta de sua mãe, devia estar faminto!Rafael P.O.VComo eu vou alimenta-lo?! E agora ?! o que eu faço!! Estava pensando em milhares do coisas atropeladas para tentar descobrir o que vai fazer com esse bebe, não era boa ideia ele ficar aqui, sabe lá o que poderia acontecer, Leo não deu uma boa expectativa do que ele poderia fazer, e eu não duvidava de nada.Pensei pensei e pensei até que cheguei em uma conclusão, minha mãe! Eu lembro que ela estava com saudades de ter filhotes presentes em sua vida, claro que
—P-Pai— Era visível em sua voz que Rafa estava mais que nervoso com essa situação, Leonardo não era nem um pouco agradável e ainda com o Cesar ao lado do pai.—O que está acontecendo aqui?!— Gunter perguntou aos três que estavam na sala mas encarando especificamente Leo, que o olhava com a maior cara de desinteresse no que estava acontecendo ali.—Por quê tá me encarando?!— Leo perguntou rudemente. —Faz uma pintura que dura mais— dito isso colocou suas mãos em seu pescoço para descansar sua cabeça.—Esse é Leonardo?!— O Ruivo fez uma pergunta retórica.—Woa! Como você a